sábado, 18 de junho de 2011

Como colocar seus "Forms" e "Projetos Modelos" no Repository

Fonte: www.activedelphi.com.br

Acredito que muitos já tentaram colocar seus forms mais usuais ou projetos modelos que são utilizados em várias aplicações no repository do Delphi, mas não tiveram muito sucesso.
Por isso resolvi escrever este artigo demonstrando uma maneira fácil de fazer isso.

O Repository ou "Repositor de objetos" é um conjunto de forms e projetos que podemos usar para criar um programa ou inserir determinados formulários à aplicação, por exemplo o "About".
    Nos rendemos a facilidade de ir no menu "File -> New -> Other..." e escolher os modelos existentes ali para adicionar ao nosso programa, por isso adicionar os nossos próprios modelos de forms e projects ao repository pode nos render facilidade e economia de tempo ao programar.
    Então mãos a obra, digo, ao teclado.
    Os arquivos do Repository, em uma instalação padrão, ficam em: "C:\Arquivos de programas\Borland\DelphiX\Objrepos" onde "X" refere-se a versão do Delphi.
    Aí encontramos diversos diretórios organizando os diferentes tipos de modelos.
    Portanto seus modelos também deverão ser colocados ai, de preferência dentro de um diretório criado por você.     Ex.: "C:\Arquivos de programas\Borland\DelphiX\Objrepos\Adair"
    Importante: Para um form é necessário ter os seguintes arquivos dentro deste diretório:
    "Sobre.dfm" -> Formulário
    "Sobre.pas" -> Código fonte do formulário Sobre
    "Sobre.ico" -> Ícone representativo do formulário Sobre(Irá parecer na lista do Repository)
    Para um project modelo deve-se criar um diretório próprio para o projeto.
    Ex.: "C:\Arquivos de programas\Borland\DelphiX\Objrepos\Adair\Projeto"
    Todos os arquivos do projeto (*.pas, *.dfm, *.res, e os demais) devem estar dentro deste diretório.
    Depois disso devemos alterar as configurações do Delphi para que os nossos modelos apareçam no repository.
    Para isso devemos localizar o arquivo "C:\Arquivos de programas\Borland\DelphiX\Bin\delphi32.dro" que contém as configurações referentes ao repository.
    Devemos editar este arquivo com o bloco de notas do Windows.
    Importante: Este arquivo só pode ser editado por um editor de textos simples, pois não pode conter outras informações a não ser texto, e muito cuidado ao alterar as informações contidas ali, se forem modificadas sem o devido cuidado, o repositoy pode não funcionar direito. Para prevenir, faça uma cópia do arquivo antes de altera-lo.
    Em primeiro lugar devemos localizar a seguinte expressão "[Repository Pages]" (que está bem no final do arquivo) e adicionar "Adair=" (que se refere ao diretório que criamos).
    Para incluir um Form devemos adicionar as seguintes linhas ao arquivo (de preferência já no início do arquivo para faciliar futuras alterações):
    [C:\Arquivos de programas\Borland\Delphi7\Objrepos\Adair\Sobre]
    Type=FormTemplate
    Name=Meu Sobre
    Page=Adair
    Icon=C:\Arquivos de programas\Borland\Delphi7\Objrepos\Adair\Sobre.ICO
    Description=Sobre do meu programa.
    Author=Adair
    DefaultMainForm=0
    DefaultNewForm=0
    Ancestor=
    Designer=dfm
    ATENÇÃO: As opções abaixo não podem ser modificadas:
    Type=FormTemplate
    DefaultMainForm=0
    DefaultNewForm=0
    Ancestor=
    Designer=dfm
  
    Para incluir um Project devemos adicionar as seguintes linhas ao arquivo:
    [C:\Arquivos de programas\Borland\Delphi7\Objrepos\Adair\Projeto\Modelo]
    Type=ProjectTemplate
    Name=Projeto Modelo
    Page=Adair
    Icon=C:\Arquivos de programas\Borland\Delphi7\Objrepos\Adair\Projeto\Modelo.ico
    Description=Meu Projeto Modelo.
    Author=Adair
    DefaultProject=0
    Designer=dfm
  
    Onde "Modelo" é o Delphi Project.
    ATENÇÃO: As opções abaixo não podem ser modificadas:
    Type=ProjectTemplate
    DefaultProject=0
    Designer=dfm
    Depois de adicionado todas as entradas, deve-se salvar e fechar o arquivo.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Acessando o Firebird via ASP

Fonte: www.activedelphi.com.br

Este artigo demonstra como desenvolver uma aplicação web utilizando a linguagem asp, acessando uma base de dados Firebird. Um caso típico para a aplicação disto é a necessidade de disponibilizar na web algum tipo de informação ou funcionalidade de um sistema local/desktop. Muitos fazem isso via php ou com o próprio delphi. Aqui vai uma outra alternativa
O Firebird é usado na maioria das vezes para ser acessado através de um programa executável (exe). Entretanto ele também pode ser utilizado em aplicações para Web, onde atualmente o banco de dados mais utilizado para é o poderoso MySQL. Entretanto o Firebird não deixa nada a desejar quando usado para esta finalidade também.
No nosso exemplo mostrarei como utilizar o ASP para acessar um banco de dados Firebird através de VisualBasicScript, JavaScript e PerlScript. Apesar de não ser minha linguagem favorita, o ASP servirá para ilustrar o exemplo. Note ainda que o ASP utiliza a tecnologia ADO para acesso ao banco de dados. Isto implica em muitas “camadas” para que o acesso ocorra. Naturalmente isso pode deixar o acesso um pouco lento, mas não é o objeto de estudo deste artigo. Também pressupõe-se que o leitor conheça um pouco da tecnologia ASP.
Nos três casos utilizaresmos os códigos como scripts dentro da página ASP. O Perl entretanto pode ainda ser utilizado como script a parte nos famosos “cgi-bin”. A estrutura básica da conexão será a seguinte:
ASP(asp.dll) -> VBS(vbscript.dll) | JS(jscript.dll) | Perl(PerlSE.dll) -> Oledb(oledb32.dll) -> ODBC(odbc32.dll) -> ODBCfb(odbcfb.dll) -> fbclient(fbclient.dll)
Precisaremos instalar o Microsoft Internet Information Services (IIS - servidor web), o Firebird, o Firebird ODBC Driver e o ActiveState Perl.
Para instalar o IIS:
1.Vá até o Painel de Controle,
2.Adicionar ou Remover Programas,
3.Adicionar ou Remover Componentes do Windows,
4.Marque a opção Internet Information Services (IIS),
5.Coloque o CD do Windows no Drive e click em avançar.
Para instalar o Firebird, faça download do programa na página official do Firebird e proceda a instalação padrão (superserver).
Para instalar o Firebird ODBC Driver, faça download do programa no site da IBPhoenix e proceda a instalação com as opções padrão.
Para instalar o ActiveState Perl, faça download do programa no site da ActiveState e proceda a instalação com as opções padrão.
Antes de criar a página, precisamos configurar a conexão:
1.Vá até o Painel de controle,
2.Ferramentas administrativas,
3.Fontes de dados (ODBC),
4.Fontes de Dados do Sistema e click em adicionar.
5.Selecione o driver “Firebird/InterBase(r) driver” e click em concluir.
6.Preencha os campos com os dados abaixo:

DSN
: examples
Database
: C:\Arquivos de programas\Firebird\Firebird_2_1\examples\empbuild\EMPLOYEE.FDB
Client
: C:\Arquivos de programas\Firebird\Firebird_2_1\bin\fbclient.dll
Database Account
: sysdba
Password
: masterkey
Transaction
: nowait
Se utilizar uma versão diferente de 2.1, o nome do banco de dados e DLL cliente podem alterar. Caso tenha mudado a senha do sysdba, também lembre-se de colocar a correta. Você pode clicar no botão “Testar Conexão” para se certificar de que tudo deu certo.
Digite o conteúdo abaixo e salve em C:\Inetpub\wwwroot\firebird.vbs.asp:
<% @LANGUAGE = VBScript %>
<%
Dim oConn, oRs, i
Set oConn = Server.CreateObject("ADODB.Connection")
oConn.Open "Driver=Firebird/InterBase(r) driver;Data Source=examples"
Set oRs = oConn.Execute("SELECT * FROM PHONE_LIST")
Response.Write("")
Do while (Not oRs.eof)
 Response.Write("")
 For i = 0 to (oRs.fields.count - 1)
  Response.Write("")
 Next
 Response.Write("")
 oRs.MoveNext 
Loop
Response.Write("
" & oRs(i) & "
") oRs.close oConn.close %>
Digite o conteúdo abaixo e salve em C:\Inetpub\wwwroot\firebird.js.asp:
<% @LANGUAGE = JavaScript %>
<%
var oConn, oRs, i
oConn = Server.CreateObject("ADODB.Connection");
oConn.Open("Driver=Firebird/InterBase(r) driver;Data Source=examples");
oRs = oConn.Execute("SELECT * FROM PHONE_LIST");
Response.Write("");
while (!oRs.eof) {
 Response.Write("");
 for (i = 0; i <= oRs.fields.count - 1; i++) {
  Response.Write("");
 }
 Response.Write("");
 oRs.MoveNext;
} 
Response.Write("
" + oRs(i) + "
"); oRs.close(); oConn.close(); %>
Digite o conteúdo abaixo e salve em C:\Inetpub\wwwroot\firebird.pl.asp:
<% @LANGUAGE = PerlScript %>
<%
use OLE;
$objConn = CreateObject OLE "ADODB.Connection";
$objConn->Open("Driver=Firebird/InterBase(r) driver;Data Source=examples");
$objRS = $objConn->Execute("SELECT * FROM PHONE_LIST;");
$Response->Write("\n");
while (!$objRS->EOF) {
 $Response->Write("\n");
 for ($i = 0; $i <= $objRS->Fields->Count - 1; $i++) {
  $Response->Write("\n");
 }
 $Response->Write("\n");
 $objRS->MoveNext;
}
$objConn->Close;
$objRS->Close;
$Response->Write("
" . $objRS->Fields($i)->value . "
"); %>
Os códigos acima instanciam o ADO, criam uma conexão com o ODBC, executam o comando e preenchem o resultado na tela. São utilizados um objeto Connection e um RecordSet para isso.
Abra seu navegador web e nele abra três guias. Na 1ª digite: http://localhost/firebird.vbs.asp; na 2ª http://localhost/firebird.js.asp e na 3ª http://localhost/firebird.pl.asp. Você verá o resultado sendo preenchido nas respectivas páginas.
Caso queira confirmar, utilize o FlameRobin para acessar a View e comparar o resultado. Apesar de ser um exemplo simples, ele ilustra o problema.

sábado, 11 de junho de 2011

Comandos básicos SQL (inserir / alterar / deletar)


Crie uma tabela com o nome de teste.db, e coloque os seguintes campos:
COD = auto_increment
NOME = alpha = 255 caracteres
Neste artigo irei mostrar de forma fácil e rápida, os comandos básicos para: (inserir,alterar,deletar).
Primeiramente vamos aos comandos:

Para inserir dados, com comandos SQL
('insert into tabela (nome_capo) values ('+''''+edit.Text+''''+');

Para selecionar dados, com comandos SQL
('select * from tablea where = campo "'+edit.Text+'"');

Para deletar dados, com comandos SQL
('delete from tabela where campo = '+''''+edit.Text+''''+'');

Para atualizar dados, com comandos SQL
('update tabela set campo = '+''''+edit.Text+''''+' where campo = '+''''+edit1.Text+''''+'');

Agora vamos passo a passo:
Primeiramenta crie um novo aplicativo em: File >New >Application

Após ter criado, coloque no form os componentes: 3 componentes "TButton", 1 componente "TEdit", 1 "TDBGrid", 1 "TDataSource", 1 "TSQLQuery".

No componente, TDataSource, na propriedade DataSet, coloque o valor "query1".
Pronto, as configurações dos componentes já foram feitas, agora vamos colocar os comandos no projeto.

Você colocou 3 componentes "TButton".
Faça as seguintes configurações nas propriedades do 3 "TButton".

Button1: Caption = Inserir
Name = btn_inserir
Button2: Caption = Alterar
Name = btn_alterar
Button3: Caption = Deletar
Name = btn_deletar

Agora de um duplo clique sobre o Botão "Inserir","btn_inserir".
Irá aparecer o editor do delphi, onde serão colocados os comandos.
Neste botão "Inserir", você coloca o seguinte comando:

query1.Active := False;
query1.SQL.Clear;
query1.SQL.Add('insert into teste (nome) values ('+''''+edit1.Text+''''+') ');
query1.ExecSQL;

Bom, estas linhas de comando acima irá inserir o dado em uma tabela.

Agora no botão "Alterar", você coloca as seguinte linhas de comandos:

query1.Active := False;
query1.SQL.Clear;
query1.SQL.Add('update teste set nome = '+''''+edit1.Text+''''+' where = COD');
query1.ExecSQL;

As linhas de comandos acima irão fazer com que altere um certo dado, este é o comando básico.

Agora no botão "Deletar", você coloca as seguintes linhas de comandos:

if MessageDlg('AVISO: Confirma Exclusão?', mtInformation, [mbYES, mbNO], 0) = mrYES then
begin
query1.Active := False;
query1.SQL.Clear;
query1.SQL.Add('delete from teste where COD = '+''''+edit1.Text+''''+'');
query1.ExecSQL;
end

Bom ai está, como inserir, aletrar e deletar dados de uma tabela, com comandos básicos. 

Objetos Distribuídos


Um dos maiores paradigmas da indústria de informática, nos dias de hoje, é o novo conceito de processamento cliente/servidor, onde existe...
uma mudança das aplicações codificadas em segmentos, partes ou componentes. Estas aplicações são separadas logicamente em três camadas: usuário, regras de negócio e dados.

A aplicação está dividida ao longo de linhas locais/remotas de dados, o que torna a infra-estrutura de redes das empresas um dos grandes fatores críticos de sucesso no desenvolvimento e implantação de um sistema. O cliente, tipicamente um PC, fornece a interface gráfica enquanto os servidores fornecem um conjunto de serviços.


Esses componentes, conhecidos como objetos, são distribuídos nas redes gerando um novo paradigma dentro de um já existente: a revolução do cliente/servidor. O resultado final é a quebra das aplicações em componentes, onde a reutilização e o baixo custo de implementação são os grandes benefícios obtidos.


Um objeto é essencialmente um componente com inteligência que opera entre sistemas operacionais heterogêneos, desenvolvido em várias linguagens de programação. Na área de desenvolvimento de sistemas, o conceito de objetos está alterando totalmente a arquitetura, desenvolvimento, empacotamento, distribuição e manutenção de software.


Então, qual a diferença entre um objeto clássico e um objeto distribuído? Um objeto clássico possui propriedades e métodos e é gerado através de uma linguagem de programação como Delphi, C++, VB, entre outras.


Esses objetos fornecem reusabilidade de código através de herança, encapsulamento e polimorfismo, propriedades fundamentais da teoria orientada a objetos. Contudo, esses objetos só vivem dentro de um programa; apenas o compilador que os criou conhece a sua existência.


O mundo externo os desconhece e não tem formas de acessá-los. Um objeto distribuído também é uma classe que pode publicar (tornar disponível) tanto suas propriedades quanto seus métodos, mas a linguagem e o compilador usados para criar objetos distribuídos são totalmente transparentes para a implementação desses. Esses objetos têm uma interface definida onde os compiladores geram um código a mais para serem acessados por outros objetos de forma totalmente transparente, isto é, o invocador desconhece o local do objeto invocado, o sistema operacional que esse executa, podendo estar fisicamente na mesma máquina (processo) ou em alguma máquina remota.


Um dos fatores críticos para a implementação de um sistema com componentes distribuídos é a transparência da sua localização física, podendo operar num processador local, num processo diferente ou num processador remoto. Porém, um componente não pode operar no vácuo, e por isso precisa de uma base denominada "barramento" de objetos distribuídos (ORB - Object Request Broker). Esse barramento oferece serviços que permitem a interligação entre os diversos componentes nas diferentes plataformas. É necessário utilizar esse serviço porque a interação entre componentes é requisito básico para a construção de uma aplicação de negócio. Os componentes estão sempre adicionando novos serviços, que são herdados durante sua compilação ou execução e alcançam altos níveis de colaboração entre si.


Nos dias de hoje, existem na indústria dois grandes padrões para desenvolvimento de objetos distribuídos que separam a interface de um objeto de sua implementação: DCOM (Distributed Component Object Model) e CORBA (Common Object Request Broker Architecture).


Os elementos principais da especificação CORBA são a linguagem de definição das interfaces dos objetos que serão criados e colocados à disposição na rede (IDL - Interface Definition Language) e um repositório (IR - Interface Repository) que representa as interfaces (ou classes) de todos os objetos disponíveis no sistema distribuído.


Como criarmos objetos para CORBA e/ou DCOM? Ambos têm o objetivo de fornecer uma transparência de localização de objetos e sua implementação, o que exige definição de interface entre os componentes. Essa interface deve ser publicada (tornada pública) e serve como mecanismo de ligação e acionamento entre esses componentes. A interface dos componentes é especificada em IDL, uma linguagem puramente declarativa que não define nada sobre a implementação desses componentes.

DCOM, além de separar a interface de um objeto de sua implementação, é uma extensão de COM (Component Object Model), parte da família Windows de sistemas operacionais, baseada na infra-estrutura de OLE e Active X. COM/DCOM é um framework baseado na construção de objetos para desenvolvimento que usa uma variedade de linguagens e ferramentas totalmente independentes de linguagem de programação, sendo parte implícita dos sistemas operacionais da Microsoft Windws NT e Windows 95.

Os fatores para uma comparação entre DCOM e CORBA são suporte para plataforma e linguagem, custo e integração.


Com relação à integração é importante a construção de "pontes" entre CORBA e DCOM, que permitirá distribuir objetos entre servidores e estações na Internet/intranet. O OMG definiu os mapeamentos entre COM e CORBA de tal forma que objetos COM podem invocar objetos CORBA e objetos CORBA invocam objetos COM.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Obter caminho de qualquer aplicação Delphi


Saudações, caros delphianos! Quando estamos desenvolvendo uma aplicação executável (.EXE) e necessitamos obter o caminho completo da mesma, costumamos utilizar o método ExtractFilePath, da biblioteca SysUtils, passando por parâmetro o nome do executável de nossa aplicação, como segue

  strPath := ExtractFilePath(Application.ExeName);

Pois bem, mas e se precisarmos fazer o mesmo em uma aplicação ISAPI (.DLL), como IntraWeb ou WebBroker?

Na biblioteca SwSystem, podemos encontrar a variável gsAppPath que contém o caminho da DLL da aplicação. O melhor disso tudo é que podemos utilizar esta variável em qualquer tipo de aplicação, inclusive executáveis!

IBX & Firebird - Out of Memory em relatório com muitos registros


Olá amigos! Certo dia me deparei com um belo "Out of Memory" em uma máquina de 4GB de RAM e uma base de 500MB. O erro aparecia quando o cliente tentava tirar um relatório de vendas de 01/01/2009 à 31/12/2009. Cheguei a pensar que pudesser ser configuração do FB, mas fiz os testes por fora do sistema e não tive problemas com o select. Sendo assim, o problema estava no programa em trazer muitos registros pra ele.

Pensei: se é um relatório, uma vez impresso o registro, pra que armazena-lo em memória? Então fiz o teste com a propriedade "Unidirectional = True" no IBQuery e adivinha?! "Adios" out ouf memory!

Essa semana um amigo me procurou para dizer que teve o mesmo problema e encontrou a dica no site da lista de discussão da firebase, onde a postei originalmente. Então decidi publica-la aqui também para que possa ajudar mais pessoas com este problema.

terça-feira, 24 de maio de 2011

CRM - Compreendendo o assunto


Ouve-se muito falar em CRM. Mas, o que é CRM? Uma técnologia? Um conceito? Uma ferramenta? Veja neste material e esclareça suas dúvidas!
Prezados amigos desenvolvedores, já faz um tempo desde o primeiro artigo, fiquei muito atarefado com a implantação do projeto 2.0 da NF-e.
Um amigo me perguntou um dia desses: “Bruno, ouço falar tanto de CRM, como faço para integrar essa tecnologia nos meus sistemas?”

Primeiro vamos entender o cenário:
O mundo passou por profundas e importantes transformações, sobretudo nos últimos anos, impulsionadas pelo crescimento da Internet. Ao ganhar mais um poderoso canal de comercialização e de comunicação, o setor corporativo precisou rever conceitos e se reestruturar.
Na era digital, tudo é muito rápido. O concorrente está a um simples clique no mouse. Não basta mais oferecer somente um produto ou um serviço de qualidade.
O Customer Relationship Management (CRM), que em Português significa Gerenciamento da Relação com o Cliente, é um sistema integrado de gestão da interação com o cliente, constituído por um conjunto de procedimentos e de processos organizados e integrados a BPM (Business Process Management, ou modelo de gestão de negócios). “Lembrando que quando falo em sistema não necessariamente quero me referir a softwares”.
Os processos e os sistemas de gestão de relacionamento com o cliente permitem que se tenha controle e conhecimento de todas as suas informações de maneira integrada, principalmente com o acompanhamento e registro de todas as interações com a empresa, que ficam disponíveis a todos os setores que necessitem dessa informação. O produto final irá guiar as tomadas de decisões.
A gestão do relacionamento com o cliente permite o registro em tempo real de todos os contatos realizados por ele com a companhia, de forma centralizada. Esses registros independem do canal de comunicação usado (voz, fax, e-mail, chat, SMS, MMS, entre outros) e servem para reunir informações úteis e catalogáveis. Qualquer informação relevante para as tomadas de decisões pode ser registrada e analisada periodicamente, para que sejam produzidos relatórios gerenciais dos mais diversos interesses.

CRM não é tecnologia
Como a implementação de sistemas de CRM requer o emprego de tecnologias, o mercado, no primeiro momento, passou a interpretar o CRM como se fosse uma. Desde que o conceito ganhou as atenções da mídia, o segmento tecnológico de soluções especializadas movimentou-se com força e rapidamente. Atualmente, existe uma infinidade de pacotes vendidos como CRM, mas que, na verdade, contemplam apenas uma parte dele. CRM é muito mais do que um conjunto de software. É um processo contínuo que compreende, além do uso da tecnologia, uma estratégia de negócios e uma mudança de cultura dentro da organização. Pela complexidade, não se implementa CRM de uma única vez e nem de forma padronizada. Assim como os clientes são diferentes, também cada empresa difere das demais.
Um exemplo do uso do CRM bem aplicado aconteceu comigo no dia 21 do mês passado (data do meu aniversário). Recebi um e-mail da Americanas.com contendo um cartão virtual me parabenizando e me dando R$ 15,00 de desconto no total de qualquer compra naquele dia. Resultado: acabei comprando... rsrs
Em resumo, nós podemos desenvolver e integrar nossas soluções, baseadas no conceito CRM, porém precisamos do envolvimento das empresas no que diz respeito a alimentação e gerenciamento das informações.

Curso de Delphi: 7.Consultas SQL