domingo, 8 de maio de 2011

Tutorial para iniciante sobre JOIN's


Para aqueles que tinham dúvidas quanto ao funcionamento dos JOIN's das tabelas no SQL, desenvolvi um pequeno tutorial de apoio...
Tabelas e seus registros:

TABELA_A
Codigo
Nome
1
um
2
dois
3
três
4
quatro
5
cinco

TABELA B
Lanca
Codigo
Valor
1
1
1.000
2
1
2.000
3
1
5.000
4
2
4.000
5
2
9.000
6
3
7.000
7
5
4.000
8
8
7.000

Para a relação entre as tabelas temos:
3 registros para a empresa 1 (que existe na tabela de empresas);
2 registros para a empresa 2 (que existe na tabela de empresas);
1 registros para a empresa 3 (que existe na tabela de empresas);
0 registros para a empresa 4 (que existe na tabela de empresas);
1 registros para a empresa 5 (que existe na tabela de empresas);
1 registros para a empresa 8 (que NÃO existe na tabela de empresas);

Agora vamos ver como ficariam as pesquisas* (SELECT's) com os JOIN's ( INNER, [ LEFT | RIGHT | FULL ] OUTER ):


* Para tais pesquisas vamos usar a seguinte linguagem:

SELECT [CAMPOS]
FROM "TABELA_DA_ESQUERDA"
[INNER] JOIN | {LEFT | RIGHT | FULL } [OUTER]} JOIN "TABELA_DA_DIREITA"

1) INNER JOIN:

SELECT A.NOME "A.NOME",
B.VALOR "B.VALOR"
FROM TABELA_A A
INNER JOIN TABELA_B B ON B.CODIGO = A.CODIGO
 


A.NOME
B.VALOR
1
UM
1.000
2
UM
2.000
3
UM
5.000
4
DOIS
4.000
5
DOIS
9.000
6
TRÊS
7.000
7
CINCO
4.000


Nas pesquisas com INNER JOIN o resultado trará somente as linhas que sejam comum nas 2 tabelas, ligadas pelos campos das tabelas em questão na pesquisa.


2) LEFT OUTER JOIN:

SELECT A.NOME "A.NOME",
B.VALOR "B.VALOR"
FROM TABELA_A A
LEFT OUTER JOIN TABELA_B B ON B.CODIGO = A.CODIGO
 


A.NOME
B.VALOR
1
UM
1.000
2
UM
2.000
3
UM
5.000
4
DOIS
4.000
5
DOIS
9.000
6
TRÊS
7.000
7
QUATRO
NULL
8
CINCO
4.000

Nas pesquisas com LEFT OUTER JOIN o resultado trará todas os registros que estejam na tabela da esquerda do JOIN (neste caso é a TABELA_A) ao menos 1 vez, mesmo que não tenham registros na tabela da direita do JOIN (neste caso é a TABELA_B) ligadas à tabela da esquerda, como é o caso da linha 7.

3) RIGHT OUTER JOIN:
SELECT A.NOME "A.NOME",
B.VALOR "B.VALOR"
FROM TABELA_A A
RIGHT OUTER JOIN TABELA_B B ON B.CODIGO = A.CODIGO


A.NOME
B.VALOR
1
UM
1.000
2
UM
2.000
3
UM
5.000
4
DOIS
4.000
5
DOIS
9.000
6
TRÊS
7.000
7
CINCO
4.000
8
NULL
7.000

Nas pesquisas com RIGHT OUTER JOIN o resultado trará todas os registros que estejam na tabela da direita do JOIN (neste caso é a TABELA_B) ao menos 1 vez, mesmo que não tenham registros na tabela da esquerda do JOIN (neste caso é a TABELA_A) ligadas à tabela da direita, como é o caso da linha 8.

4) FULL OUTER JOIN:
SELECT A.NOME "A.NOME",
B.VALOR "B.VALOR"
FROM TABELA_A A
FULL OUTER JOIN TABELA_B B ON B.CODIGO = A.CODIGO


A.NOME
B.VALOR
1
UM
1.000
2
UM
2.000
3
UM
5.000
4
DOIS
4.000
5
DOIS
9.000
6
TRÊS
7.000
7
QUATRO
NULL
8
CINCO
4.000
9
NULL
7.000

Nas pesquisas com FULL OUTER JOIN o resultado trará todas os registros, ao menos 1 vez, que estejam nas 2 tabelas, tanto a da esquerda do JOIN (neste caso é a TABELA_A) quanto a da direita do JOIN (neste caso é a TABELA_B), como é o caso das linhas 7 e 9. O FULL poderíamos dizer que é uma junção entre o LEFT OUTER JOIN e o RIGHT OUTER JOIN.

domingo, 1 de maio de 2011

Armazanando sons, vídeos em bancos de dados

Um dos recursos mais interessantes nos bancos de dados atuais é a possibilidade de armazenar recursos multimídia juntamente com outras informações. Dessa forma, é possível criar registros com informações mais ricas sobre um determinado assunto. Por exemplo, pode-se armazenar informações sobre um funcionário juntamente com a sua própria foto. No Paradox, por exemplo, existe um tipo de campo destinado especialmente para esse fim.
No entanto, as possibilidades vão muito além do que o simples armazenamento de imagens. É possível armazenar sons, filmes ou qualquer tipo de arquivo, usando o "obscuro" campo BLOB (Binary Large Object), que permite que qualquer arquivo seja "embutido" no banco de dados. Na verdade, o conteúdo do arquivo não é armazenado no registro em si, mas num arquivo separado que é manipulado internamente pelo banco de dados.
Trabalhar com esse tipo de campo no Delphi é muito simples, mas não tão óbvio à primeira vista. A manipulação de campos BLOB, diferentemente dos campos comuns, não deve ser feita diretamente, mas sim por meio do objeto TBlobField, descendente do TField, que disponibiliza recursos especiais para esse fim. Para isso, você deve sempre se referir ao campo BLOB no código como sendo um TBlobField, utilizando typecasting.
Vamos supor que você tenha um arquivo de som MyWave.wav que será armazenado no campo "SOM" da tabela "MyTable". Para carregar o conteúdo do arquivo no campo SOM, basta fazer assim:
TBlobField(MyTable.FieldByName('SOM')).LoadFromFile('MeuWave.wav');
Neste exemplo, você usou o recurso de typecasting para manipular o campo como sendo um objeto TBlobField, carregando o arquivo através do método LoadFromFile que existe nesse objeto. Fácil, não é?
Se você quiser salvar o conteúdo do campo "SOM" no arquivo "MyWaveCopy.wav", basta fazer assim:
TBlobField(MyTable.FieldByName('SOM')).SaveToFile('MyWaveCopy.60wav');
Para remover o conteúdo do campo "SOM" (limpá-lo), você também deve usar um método apropriado:
TBlobField(MyTable.FieldByName('SOM')).Clear;
Para saber se o campo SOM possui algum conteúdo, use a propriedade IsNull:
with MyTable do
  if not TBlobField(FieldByName('SOM')).IsNull then
  TBlobField(FieldByName('SOM')).SaveToFile('MyWaveCopy.wav');
A maneira mais simples de utilizar o conteúdo de um campo BLOB já armazenado é primeiro gravá-lo novamente em um arquivo em disco, usando o método SaveToFile, e depois manipulá-lo normalmente. No caso de um conteúdo em formato wave, por exemplo, você deve primeiro gravá-lo num arquivo .wav, e então reproduzí-lo através do TMediaPlayer ou pela função SndPlaySound.
Usando os mesmos métodos, você também pode armazenar e manipular filmes AVI, apresentações, documentos, enfim, o que a sua imaginação mandar. Mas tenha em mente que o armazenamento de arquivos de som ou outros tipos vai aumentar consideravelmente o tamanho do seu banco de dados, por isso esse recurso deve ser utilizado com cuidado. Uma boa medida para reduzir esse problema é compactar o arquivo antes de armazená-lo. Para utilizá-lo depois, basta gerar o arquivo novamente em disco e descompactá-lo. Para saber quanto um campo BLOB está ocupando num registro do seu arquivo, em bytes, use a propriedade BlobSize:
TBlobField(MyTable.FieldByName('SOM')).BlobSize;
Obs: Para armazenar imagens ou texto em formato RichText (RTF), use os tipos GRAPHIC e FORMATED MEMO do Paradox, que são destinados a esses tipos de dados. O Delphi também possui objetos para a manipulação desses campos: TGraphicField e TMemoField, ambos descendentes do TBlobField.

sábado, 30 de abril de 2011

Acessando o banco de dados Oracle a partir do Delphi

Em vista de muitos hoje possuírem sistemas rodando com banco de dados Oracle, resolvemos publicar em detalhes todos passos necessários para se conectar a um banco Oracle a partir do Delphi de modo nativo (usando BDE) e através do ODBC. Temos observado também que dúvidas sobre este assunto estão sempre presentes nas listas de discussão sobre Delphi e sobre Oracle.

Utilizamos com bons resultados as versões do Delphi 2.0 até a 4.0, BDE versões 4.5 e 5.0, e o Oracle7 Workgroup Server Release 7.3.2.1. Naturalmente tais informações serão de grande ajuda para configuração em outras versões.

Passos:

1 - Caso tenha instalado em sua máquina algum cliente do Oracle 16 bits, poderá ter algum tipo de conflito com drives de 32 bits. Portanto, desinstale todos os clientes Oracle e instale somente o cliente Oracle 32 bits. Normalmente isto é feito a partir do CD de instalação do Oracle executando o programa d:\win95\install\setup.exe

2 - Ao executar o instalador do cliente Oracle para Windows 95, você deverá de inicio informar o idioma (o mesmo que foi informado durante a instalação do próprio banco), tendo o English como padrão.

3 - Entre com o nome da empresa e o diretório onde serão armazenados os arquivos do cliente Oracle.

4 - Será solicitado o tipo da instalação. Escolha a opção "Selective Products Install".

5 - Será apresentada uma lista dos produtos ou componentes disponíveis. Apesar de poder instalar todos, serão apenas necessários para a conexão com o banco Oracle a partir do Delphi os seguintes componentes:

Sql *Net Client (para criação do alias no cliente Oracle)

Oracle Installer (para instalar/remover componentes)

6 - Selecione os protocolos desejados para comunicação com o banco, ou poderá deixar selecionado a sugestão do instalador e prosseguir.

7 - Após completar 100% da instalação, você visualizará os componentes instalados:

Oracle Installer
Oracle Named Pipes Adapter (protocolo de acordo com sua rede)

Oracle SPX Adapter (protocolo de acordo com sua rede)

Oracle TCP/IP Adapter (protocolo de acordo com sua rede)

Required Support Files

Sql *Net Client

8 - Saia do instalador. Não será necessário reiniciar a máquina por enquanto.

9 - Clique no botão iniciar -> programas -> Oracle for windows 95 -> Sql Net Easy Configuration

10 - Selecione "Add Database Alias", e clique OK

11 - Informe na sequência:

Database Alias (nome na sua máquina que representará o acesso ao banco)

Escolha o Protocolo (normalmente TCP/IP)

TCP/IP Host Name (informe o numero IP do servidor Oracle)

Database Instance (nome da instância do banco, consulte o DBA)

12 - Clique em "yes" e saia do Sql Net Easy Configuration

13 - Chame o BDE Administrator, e clique na guia Configuration -> Drivers ->Native e selecione ORACLE. Como sugestão use as seguintes configurações:

VERSION
  4.0

TYPE
  SERVER

DLL32
  SQLORA32.DLL

VENDOR INIT
  ORA73.DLL

DRIVER FLAG
 (DEIXAR VAZIO)

TRACE MODE
  0

BATCH COUNT
  200

BLOB SIZE
  32

BLOBS TO CACHE
  64

ENABLE BCD
  FALSE

ENABLE INTEGERS
  FALSE

ENABLE SCHEMA CACHE
  FALSE

LANGDRIVER
  (DEIXAR VAZIO)

LIST SYNONYMS
  NONE

MAX ROWS
  –1

NET PROTOCOL
  TNS

OBJECT MODE
  TRUE

OPEN MODE
  READ/WRITE

ROWSET SIZE
 20

SCHEMA CACHE DIR
 (DEIXAR VAZIO)

SCHEMA CACHE SIZE
  8

SCHEMA CACHE TIME
  –1

SERVER NAME
  (COLOQUE O NOME DA INSTANCIA DO BANCO, DEFAULT: ORCL)

SQLPASSTHRU MODE SHARED
  AUTOCOMMIT

SQLQRYMODE
   SERVER

USER NAME
  (NOME DE USUARIO, OPCIONAL)

14 - Clique no item de menu Object -> Apply

15 - Agora precisamos apenas criar um Alias que será enxergado no Delphi. Para isso, clique na guia Database, clique com o botão direito do mouse sobre o item da lista ´Databases´ e selecione a opção ´New´. Escolha a opção ORACLE. Entre com o nome do Alias, que pode ser qualquer um que não exista. Agora altere do lado esquerdo na guia Definition, no item SERVER NAME, e coloque o nome do Database Alias que você criou no Sql Net Easy Configuration.

16 - Clique no item de menu Object -> Apply

17 - Reinicialize seu computador.

18 - Ok, agora basta abrir o Delphi e utilizar este Alias como qualquer outro!

Nomes dos arquivos que estão sendo executados

É comum e até relativamente fácil encontrarmos rotinas para listar todas as janelas abertas. Mas muitas vezes não é apenas o caption das janelas que queremos listar e sim o nome do arquivo executável.

Veja então uma rotina que cria uma lista de strings com esses nomes:

uses TLHelp32; // não esqueça de incluir esta unit
procedure ListProcess(List: TStrings);
var
  ProcEntry: TProcessEntry32;
  Hnd: THandle;
  Fnd: Boolean;
begin
  List.Clear;
  Hnd := CreateToolhelp32Snapshot(TH32CS_SNAPALL, 0);
  if Hnd <> -1 then
  begin
  ProcEntry.dwSize := SizeOf(TProcessEntry32);
  Fnd := Process32First(Hnd, ProcEntry);
  while Fnd do
  begin
  List.Add(ProcEntry.szExeFile);
  Fnd := Process32Next(Hnd, ProcEntry);
  end;
  CloseHandle(Hnd);
  end;
end;
E para utilizar esta rotina é muito simples, veja:
procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
begin
  ListProcess(ListBox1.Items);
end;

Lendo e gravando arquivos de texto

Existem vários métodos em Delphi para gravar arquivos texto a partir de informações gravadas em bases de dados ou para ler arquivos texto e armazená-los em bases de dados. Esta dica apresenta um destes métodos: o uso de TextFiles.

TextFile é um tipo de dado pré-definido no Delphi e corresponde ao tipo Text do Turbo Pascal e do Object Pascal.

Inicialmente para acessar um arquivo de texto, você precisa definir uma variável tipo TextFile, no local que você achar mais apropriado, da seguinte forma:

var arq: TextFile;
Vamos precisar também de uma variável tipo string para armazenar cada linha lida do arquivo:

var linha: String;
Antes de se iniciar a leitura do arquivo, precisamos associar a variavel TextFile com um arquivo fisicamente armazenado no disco:

AssignFile ( arq, 'C:\AUTOEXEC.BAT' );
Reset ( arq );
A rotina AssignFile faz a associação enquanto Reset abre efetivamente o arquivo para leitura. AssignFile corresponde à Assign do Turbo Pascal. Em seguida é necessário fazer uma leitura ao arquivo, para isto utilizaremos a procedure ReadLn:

ReadLn ( arq, linha );
O comando acima lê apenas uma linha de cada vez, assim precisamos de um loop para efetuar várias leituras até que o arquivo acabe. Para verificar o fim do arquivo, utilizaremos a função Eof:

while not Eof ( arq ) do
Agora uma rotina quase completa para fazer a leitura de um arquivo texto. Esta rotina recebe como parâmetro o nome do arquivo que será lido:

procedure percorreArquivoTexto ( nomeDoArquivo: String );
var arq: TextFile;
linha: String;
begin
AssignFile ( arq, nomeDoArquivo );
Reset ( arq );
ReadLn ( arq, linha );
while not Eof ( arq ) do
begin
{ Processe a linha lida aqui. }
{ Para particionar a linha lida em pedaços, use a função Copy. }
ReadLn ( arq, linha );
end;
CloseFile ( arq );
end;
E também uma rotina quase completa para gravação de um arquivo texto. Esta rotina recebe como parâmetro o nome do arquivo que será gravado e uma tabela (TTable) de onde os dados serão lidos:

procedure gravaArquivoTexto ( nomeDoArquivo: String; tabela: TTable );
var arq: TextFile;
linha: String;
begin
AssignFile ( arq, nomeDoArquivo );
Rewrite ( arq );
tabela.First;
while not tabela.Eof do
begin
Write ( arq, AjustaStr ( tabela.FieldByName ( 'Nome' ).AsString, 30 ) );
Write ( arq, FormatFloat ( '00000000.00', tabela.FieldByName ( 'Salario' ).AsFloat ) );
WriteLn ( arq );
tabela.Next;
end;
CloseFile ( arq );
end;
Note nesta segunda rotina, a substituição de Reset por Rewrite logo após o AssignFile. Rewrite abre o arquivo para escrita, destruindo tudo que houver lá anteriormente .

Note também o uso de Write e WriteLn para gravar dados no arquivo texto.

Finalmente note o uso de AjustaStr e FormatFloat para garantir que campos string e numericos sejam gravados com um número fixo de caracteres. FormatFloat é uma rotina do próprio Delphi enquanto AjustaStr está definida abaixo:

function AjustaStr ( str: String; tam: Integer ): String;
begin
while Length ( str ) < tam do
str := str + ' ';
if Length ( str ) > tam then
str := Copy ( str, 1, tam );
Result := str;
end;
O uso da função AjustaStr é fundamental quando você estiver gravando arquivos texto com registros de tamanho fixo a partir de bases de dados Paradox que usualmente não preenchem campos string com espaços no final.

Exibindo as propriedades do arquivo

A dica abaixo apresenta o código de implementação para exibir na tela uma janela padrão Windows de propriedades do arquivo.

Para implementar este procedimento é necessário acrescentar a unit ShellAPI.As propriedades do arquivo são armazenadas numa estrutura chamada TShellExecuteInfo, que corresponde a um registro com os campos: tamanho do arquivo (cbSize), atributos (fMask), nome (lpFile) , shell (lpVerb) e modo de apresentação da janela (nShow).O primeiro passo do procedimento é zerar todas a propriedades da Shell ( FillChar(S,SizeOf(S),0) ), segundo passo é atualizar estas propriedades (With S do ) em relação ao arquivo indicado (Arq :String) e o terceiro passo é abrir a janela de propriedades com os valores atualizados (ShellExecuteEx(@S)).

Código Completo:

Procedure Propriedades(Arq:String);
Var
s:TShellExecuteInfo;
Begin
FillChar(S,SizeOf(S),0);
With S do Begin
cbSize := SizeOf(S);
fMask := SEE_MASK_FLAG_NO_UI or SEE_MASK_INVOKEIDLIST or SEE_MASK_NOCLOSEPROCESS;
wnd := Handle;
lpVerb := 'properties';
lpFile := Pchar(Arq);
nShow := sw_ShowNormal;
End;
ShellExecuteEx(@S);
End;

Criando um diretório

Para criar um diretório você precisa usar a função ForceDirectories, o exemplo a baixo testa se não existe um diretório e cria o diretório apartir de uma variável string testando se o diretório já existe

Unit
 
FileCtrl
 
procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
var
  Dir: string;
begin
Dir := 'C:\APPS\SALES\LOCAL';
 
if not DirectoryExists(Dir) then
  ForceDirectories(Dir);
  Label1.Caption := Dir + ' foi criado';
end;

terça-feira, 26 de abril de 2011

Colocar uma barra de progresso na inicialização do sistema

É bem simples, trata-se de abrir por código todas as tabelas na entrada do programa, portanto deixe todas as tabelas fechadas no datamodule.

procedure DataModule.OnCreate;
var Tabela, i: Integer;
begin
  Tabela := 0;
  for I := 0 to ComponentCount -1 do
    if Components[I] is TTable then
      with TTable(Components[I]) do
        if (Tag = 9) and not Active then  // Tag = 9 identifica as tabelas à serem abertas
         try
           Inc(Tabela);  // contador das tabelas q já foram abertas.
           lblInfo.Caption := Format('Abrindo as Tabelas (%d/%d)', [Tabela, Total]);
           {aqui, informo à uma label o andamento do processo, usei o formato totalTabelasAbertas/TotalàAbrir, pode-se trocar para porcentagem ou até usar o ProgressBar.}
           lblInfo.Refresh; // vital para atualizar a tela durante o processo.
           Application.ProcessMessages;
           Open;
        except
   Raise; // quem estiver a fim, pode-se colocar aqui uma verificação, se deu zebra e a zebra é indice corrompido, rodar rotina de recriação de indice da tabela.
end;

Alternando Bitmaps no Fundo de um Form.

Um leitor perguntou recentemente sobre imagens de fundo em Forms.... Apesar de já se ter escrito diversos artigos sobre este tópico, sua questão tinhas algumas novidades. Primeiramente, ele desejava que o fundo se alternasse periodicamente.
Essencialmente, a solução para isto seria a aplicação de outros artigos similares. Em primeiro lugar, para resolver a questão de se ter diversas imagens, os bitmaps devem ser carregados em um array quando o Form for criado. A mudança periódica da imagem s
Finalmente, para tratar do assunto "não leia as imagens do disco", recorremos aos resources. Um arquivo de resource é apenas um caminho para empacotar muito bem qualquer tipo de dados que será anexado ao executável durante o processo de Linkedição. Para o
BITMAP1 BITMAP IMAGE1.BMP
BITMAP2 BITMAP IMAGE2.BMP
BITMAP3 BITMAP IMAGE3.BMP
BITMAP4 BITMAP IMAGE4.BMP
BITMAP5 BITMAP IMAGE5.BMP
A primeira parte de cada linha é o identificador que você utilizará no código para capturar uma imagem em particular. A segunda parte é o tipo de resource (neste caso, bitmap). E a última parte é o nome do arquivo que deve ser utilizado para a imagem. Ist
{$R MYBMPS.RES}
Quando o executável está sendo linkeditado (um passo antes da compilação), o resource será automaticamente anexado ao executável. Para carregar as imagens do resource no array de bitmaps no programa, fiz simplesmente:
    for a := 1 to NumBmps do
    begin
       Bmps[a] := TBitmap.Create;
       Bmps[a].LoadFromResourceName(hInstance,'BITMAP'+IntToStr(a));
    end;
É basicamente isto... A seguir a listagem da Unit principal:
unit Unit1a;
interface
uses
    Windows, Messages, SysUtils, Classes, Graphics, Controls, Forms, Dialogs,
    ExtCtrls, StdCtrls;
const
    NumBmps = 5;
type
    TForm1 = class(TForm)
        Timer1: TTimer;
        Edit1: TEdit;
        CheckBox1: TCheckBox;
        ListBox1: TListBox;
        procedure FormCreate(Sender: TObject);
        procedure FormDestroy(Sender: TObject);
        procedure FormPaint(Sender: TObject);
        procedure Timer1Timer(Sender: TObject);
    private
       Bmps : Array[1..NumBmps] of TBitmap;
       SelectedBmp : Integer;
    public
    { Public declarations }
    end;
var
    Form1: TForm1;
implementation
{$R *.DFM}
{$R MYBMPS.RES}
procedure TForm1.FormCreate(Sender: TObject);
var
    a : Integer;
begin
    for a := 1 to NumBmps do
    begin
        Bmps[a] := TBitmap.Create;
        Bmps[a].LoadFromResourceName(hInstance,'BITMAP'+IntToStr(a));
    end;
    SelectedBmp := 1;
end;
procedure TForm1.FormDestroy(Sender: TObject);
var
    a : Integer;
begin
    for a := 1 to NumBmps do Bmps[a].Free;
end;
procedure TForm1.FormPaint(Sender: TObject);
var
    x,y,w,h : Integer;
begin
    w := Bmps[SelectedBmp].Width;
    h := Bmps[SelectedBmp].Height;
    for x := 0 to (Width div w) do
        for y := 0 to (Height div h) do
            Canvas.Draw(x*w,y*h,Bmps[SelectedBmp]);
end;
procedure TForm1.Timer1Timer(Sender: TObject);
begin
    Inc(SelectedBmp);
    if SelectedBmp > NumBmps then SelectedBmp := 1;
    Paint;
end;end.

Técnicas de depuração em Delphi e Prevenção de Bug


Muitas vezes pegamos um sistema legado de outro programador para realizarmos implementação de novas funcionalidades ou corrigir eventuais "bugs". Neste caso você vai precisar depurá-lo para encontrar os "bugs". O Delphi oferece ótimas ferramentas de depuração e quando você sabe como usá-las, você vai economizar muito tempo para corrigir o "bug" e chegar no resultado desejado
Neste caso quero indicar um tutorial que encontrei e ajudou quando o assunto era depuração de programas.
Aqui está o conteúdo:

Project options - antes que você possa começar a utilizar as ferramentas depurador do Delphi, você tem que certificar-se de todas as configurações necessárias são definidas opções depurador .

Breakpoints - Quando pressionar a tecla F5 ou clicando na barra esquerda do seu editor você pode adicionar uma linha vermelha para a sua fonte. Esta linha de origem terão um ponto de interrupção. Ao executar o programa, a execução irá parar quando ele passa a linha de origem. Agora você pode seguir em sua origem, usando algumas teclas de função.

Call stack - a janela Call Stack exibe as chamadas de função que o trouxe para a sua localização atual no programa e os argumentos passados para cada chamada de função.

Local variables - essa janela vai mostrar todas as variáveis locais e o seu valor atual no atual função ou procedimento.

Watches - você adicionar um Watches para controlar os valores das variáveis do programa ou expressões como você passar por cima ou em código de rastreamento.

Idéias para criar os seus próprios recursos de depuração Prevenção Bug Try-Finally Gotchas Try-Except Gotchas

domingo, 17 de abril de 2011

Adicionando o sistema no menu de contexto do Windows Explorer


Aqui vai uma dica para adicionar um item ao menu de contexto do Windows Explorer, exibido ao clicarmos com o botão direito do mouse sobre uma pasta.

Quando o usuário clica com o botão direito sobre uma pasta no Windows Explorer (ou em um componente TShellTreeView) um menu de contexto é exibido. Entre os itens padrões é possível adicionar um para a sua própria aplicação. Quando o usuário clicar neste seu item, o programa será iniciado e o caminho daquele diretório será passado como parâmetro.

A procedure a seguir adiciona uma entrada no registro do Windows para "registrar o programa" como um comando válido no menu de contexto:

procedure EnsureShellFolderPopupItem(const itemName: string);
begin
  with TRegistry.Create do
  try
    RootKey := HKEY_CLASSES_ROOT;
    if OpenKey('Directory\shell', true) then
    begin
      if OpenKey(itemName+'\command', true) then
        WriteString('', '"'+Application.ExeName+'" "%1"');
    end;
  finally
    Free;
  end;
end;

Este código fará a adição de uma chave na seguinte forma:

HKEY_CLASSES_ROOT\Directory\shell\itemName

Onde itemName será passado por parâmetro à função (vide código abaixo) e que na verdade será o texto de exibição no menu de contexto. Seu valor será o caminho do programa e o %1, para indicar que a pasta clicada será enviada por parâmetro à aplicação:

;@="c:\...\Project1.exe" "%1" - Onde "c:\...\Project1.exe" é o local do seu executável.

Agora no evento onCreate do Form, façamos:

procedure TForm1.FormCreate(Sender: TObject);
begin
  //certifica que nosso item está no menu de contexto de diretórios
  //não é necessário chamar sempre, mas para testes está ok!
  EnsureShellFolderPopupItem('Processar com Meu Programa');

  //exibe qual a pasta que foi selecionada para processamento
  if ParamCount > 0 then
    ShowMessage('Pasta selecionada: ' + ParamStr(1))
  else
    ShowMessage('Sistema iniciado diretamente');
end;

Para testar, rode o programa pelo Delphi para que seja processada a procedure EnsureShellFolderPopupItem. Você receberá a mensagem "Sistema iniciado diretamente". Em seguida, feche o programa e clique com o botão direito sobre qualquer diretório no seu computador.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Conhecendo a classe Exception

Fonte: www.activedelphi.com.br

Durante a execução de uma aplicação é muito comum ocorrer erros que acabam atrapalhando sua execução, tais erros são denominados exceções. Por exemplo, temos uma função responsável em dividir dois valores, exemplificada abaixo:
function Divisao(Valor1,Valor2: Double): Double;
begin
  Result := Valor1/Valor2;
end;

Se atribuirmos ao parâmetro Valor2 o numero 0, irá ocorrer uma exceção e uma mensagem será exibida.

A mensagem nos informa que ocorreu uma exceção do tipo "EZeroDivide" com a mensagem "Floating point division by zero" (Divisão de ponto flutuante por zero), ou seja, tentamos dividir um valor por zero, o que na matemática é uma operação indeterminada.

O problema é que na maioria das vezes tais exceções provocam o encerramento da aplicação de forma brusca, que é muito desagradável, principalmente quando seu programa exige que determinadas informações sejam atualizadas, como salvar alterações feitas em bancos de dados. Para resolver este problema podemos utilizar a classe Exception, através das cláusulas try...except...end, de acordo com a sintaxe abaixo:
try
  //Insira aqui o bloco de comandos
except
  //Insira aqui o bloco de comandos que deverá ser executado caso ocorra alguma
  //exceção no código acima
end;
Você também pode usar o bloco try...finally...end:

try
  //Insira aqui o bloco de comandos
finally
  //De forma análoga, insira aqui o bloco de comandos que deverá ser executado caso
  //ocorra alguma exceção ou interrupção (exit / abort) no código acima
end;
Antes de prosseguirmos vamos conhecer um pouco mais a classe Exception.

A classe Exception é codificada na Unit SysUtils, é derivada da classe TObject e compõe a classe-base para todas as outras que manipulam exceções. Uma curiosidade é que a classe não segue o padrão do Delphi, onde o nome das classes deve ser precedido pela letra "T". Ela possui dois campos internos:

- um deles é o FMessage, um campo do tipo string(texto) que define a mensagem que será exibido na caixa de diálogo quando a exceção é gerada.
- o outro é o FHelpContext, do tipo integer(inteiro) que guarda o índice que identifica o tópico do arquivo help on-line associado a essa classe.

Voltando a nossa função "divisao", podemos tratá-la da seguinte forma:
function Divisao(Valor1,Valor2: Double): Double;
begin
  try
    Result := Valor1/Valor2;
  except
    ShowMessage('Valores incorretos!');
  end;
end;
Também podemos verificar qual o tipo de exceção foi gerado, usando o comando:

  on < tipo de exceção> do
Dessa forma é possível definir um bloco de comandos para cada exceção que sua aplicação possa gerar, permitindo um tratamento individual. Poderíamos redefinir a função como abaixo:

function Divisao(Valor1,Valor2: Double): Double;
begin
  try
    Result := Valor1/Valor2;
  except
    on EZeroDivide do
      ShowMessage('Divisão por zero!');
  end;
end;
Abaixo segue uma tabela com algumas exceções, claro que existe um número muito maior e é impossível lista-las. O objetivo desse artigo foi introduzir os conceitos referentes à classe Exception para quem nunca teve contato com ela.

Exceção
Significado
EZeroDivide
Divisão de um número real por zero
EDivByZero
Divisão de um número inteiro por zero
ERangeError
O limite de um número inteiro foi excedido
EIntOverFlow
O limite do resultado de uma operação com número inteiro foi excedido
EOverFlow
O limite do resultado de uma operação com numero real foi excedido
EInvalideOp
Operação inválida
EAccessViolation
Acesso violado
EDataBaseError
Erro genérico no banco de dados
EDBEngineError
Problema com a BDE
EOutOfMemory
Memória insuficiente


Você pode conferir mais sobre o uso dos comandos Try..Except e Try..Finally nesta série de artigos feita pelo João Marcos:
Try..Except..Finally - Parte 01 
Try..Except..Finally - Parte 02 
Try..Except..Finally - Final

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Validando Número do Título Eleitoral


Veja nesta dica como incrementar seu sistema acrescentando a validação do número eleitoral, com uma simples função desenvolvida baseando-se no Resolução do TSE.

Para entender como funciona o esquema de validação do título de eleitor devemos primeiro dar uma olhada na Resolução, de Nº 20.132 do dia 19/03/1998. Vejamos o que diz o artigo de número 10:

    Art. 10 - Os Tribunais Regionais Eleitorais farão distribuir, observada a seqüência numérica fornecida pela Secretaria de Informática, às Zonas Eleitorais da respectiva Circunscrição, séries de números de inscrição eleitoral, a serem utilizados na forma deste artigo.
    Parágrafo único - O número de inscrição compor-se-á de até 12 (doze) algarismos, por Unidade da Federação, assim discriminados:
    a) os 8 (oito) primeiros algarismos serão seqüenciados, desprezando-se, na emissão, os zeros à esquerda;
    b) os 2 (dois) algarismos seguintes serão representativos da Unidade da Federação de origem da inscrição, conforme códigos constantes da seguinte tabela:
    01 - São Paulo
    02 - Minas Gerais
    03 - Rio de Janeiro
    04 - Rio Grande do Sul
    05 - Bahia
    06 - Paraná
    07 - Ceará
    08 - Pernambuco
    09 - Santa Catarina
    10 - Goiás
    11 - Maranhão
    12 - Paraíba
    13 - Pará
    14 - Espírito Santo
    15 - Piauí
    16 - Rio Grande do Norte
    17 - Alagoas
    18 - Mato Grosso
    19 - Mato Grosso do Sul
    20 - Distrito Federal
    21 - Sergipe
    22 - Amazonas
    23 - Rondônia
    24 - Acre
    25 - Amapá
    26 - Roraima
    27 - Tocantins
    28 - Exterior (ZZ)
    c) os 2 (dois) últimos algarismos constituirão dígitos verificadores, determinados com base no módulo 11 (onze), sendo o primeiro calculado sobre o número seqüencial e o último sobre o código da Unidade da Federação seguido do primeiro dígito verificador.

Resumindo: Os dígitos verificadores são calculados em duas etapas. Na primeira, calcula-se o módulo 11 sobre os 8 primeiros dígitos. Os estados de SP e MG possuem títulos com 13 dígitos, sendo assim, nestes casos devemos considerar os 9 primeiros algarismos. Na segunda etapa calculamos o módulo 11 sobre o código da UF + o primeiro dígito verificador.

Vejamos agora a função implementada:

function TForm2.valida_titulo(numero: String): Boolean;
var
  intInd1,intInd2,intLimite    : Integer;
  intSoma,intDigito            : Integer;
  strDVc,strSequencial         : String;
  strUF,strDV1,strDV2          : String;
begin
  numero := Trim(numero);
  while (Length(numero) < 13) do  numero := '0' + numero;
  intInd1 := 0; intInd2 := 0; strDVc := '';
  strSequencial := Copy(numero,1,9);
  strUF  := Copy(numero,10,2);
  strDV1 := Copy(numero,12,1);
  strDV2 := Copy(numero,13,1);
  {Verifca se a UF estiver entre os código possíveis, de 1(SP) até 28(ZZ-Exterior)}
  if ((StrToInt(strUF) >  0) and (StrToInt(strUF) < 29)) then
  begin
   intLimite := 9;
   {Loop para calcular os 2 dígitos verificadores}
   for intInd1 := 1 to 2 do
   begin
     intSoma := 0;
     {Calcula a soma para submeter ao módulo 11}
     for intInd2 := 1 to intLimite do
     begin
      intSoma := intSoma + StrToInt(Copy(strSequencial,intInd2,1)) * (intLimite + 2 - intInd2);
     end;
     {Pega o resto da dívisão, o módulo, por 11}
     intDigito := intSoma mod 11;
     { Se a UF for SP ou MG}
     if  (StrToInt(strUF) in [1,2]) then
     begin
       if (intDigito = 1) then  intDigito := 0
       else if (intDigito = 0) then intDigito := 1
       else intDigito := 11 - intDigito;
     end
     { Outros UF e Exterior}
     else begin
       if ((intDigito = 1) or (intDigito = 0)) then intDigito := 0
       else intDigito := 11 - intDigito;
     end;
     {Atribui à variavel strDVc o dígito calculado}
     strDVc := strDVc + IntToStr(intDigito);
     {Muda o valor de intLimite para o cáculo do segundo dígito}
     intLimite:= 3;
     {O cálculo do segundo dígito será sobre o código da UF + primeiro dígito verificador}
     strSequencial:= strUF + IntToStr(intDigito);
   end;
  end;

  result := (strDV1+strDV2 = strDVc);
end;

Para usá-la é bastante simples. Adicione ao seu form um Edit e um Button. No evento onClick deste Button, faça:

procedure TForm2.Button1Click(Sender: TObject);
begin
  if valida_titulo(Edit1.Text) then
    MessageDlg('Título Válido', mtInformation, [mbOk], 0)
  else
    MessageDlg('Título Inválido', mtWarning, [mbOk], 0);
end;

Pronto! Agora basta rodar o aplicativo, informar um número qualquer de título eleitoral que você verá a mensagem "Título Válido", a menos que o número informado esteja incorreto! :-)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Instalando a Biblioteca Zeoslib no Delphi 7


Neste exemplo utilizei a versão Zeos 6.5.1 – Alpha.

1) Descompacte o arquivo em uma pasta de sua preferência. Utilizei a pasta C:\Zeos;
Copie os arquivos libmysql.dll, libpq.dll e libpq721.dll da pasta Componentes, (onde foram descompactados os arquivos do Zeos) para a pasta C:\Windows\System. Caso não aparecer estes arquivos na pasta Componentes, abra o Windows Explorer clique no menu Exibir, Opções de Pasta e ative a opção “Mostrar todos os Arquivos”. (Assim serão mostrados todos os arquivos com extensão dll para que você possa copiar para a pasta C:\Windows\System32 ( Windows XP) .

2) Abra o Delphi, clique no Menu Tools, Environment Options e clique na aba Library e após no botão Library Path, na janela Directories, clique no botão do combo Greyed items denote invalid path, selecione a pasta C:\Zeos\SCR\ZCore e clique no botão Add. Faça o mesmo procedimento para as pastas abaixo, nesta mesma ordem.
• ZCore
• ZParseSql
• ZPlain
• ZDbc
• Zcomponent

3) No Delphi, Clique no Menu File, Open , selecione o arquivo C:\Zeos\packages\Delphi7\Zeosdbo, e clique no botão Abrir , será aberta a janela de instalação de componentes. Clique no componente ZCore.bpl e com o botão direito do mouse , selecione a opção compile e depois Install. Faça o mesmo procedimento para os outros arquivos, observando a ordem abaixo :
ZCore.bpl
ZParseSql.bpl
ZPlain
ZDbc.bpl
ZComponent.bpl.

Pronto! Esta instalada a biblioteca Zeoslib.

20 motivos para você adotar o Firebird em sua empresa!

1 DBA não requerido

O Firebird é feito idealmente para desenvolvedores de aplicações que querem um banco de dados realmente encaixado. A pequena footprint e pouca necessidade de manutenção (O DBA não é requerido) do Firebird te dão a tranquilidade de que seus clientes mal notarão que ele está lá.

2 Alta performance tanto em aplicações críticas como em aplicações menores

O Firebird provê uma funcionalidade de alta performance que suporta operações críticas de negócios em áreas como comércio de mercadorias (ações, apólices), farmacêutica, aerospacial e gerenciamento de rede, enquanto se mantém com preço acessível (IB6 ser;a free) e fácil de usar para desenvolvedores de aplicações menores.

3 Versioning

O servidor Firebird é construído em uma arquitetura multi-geracional(MGA). O MGA provê um dispositivo versionig único que assegura alta disponibilidade para usuários que suportam decisões (support-decision). Servidores de banco de dados suportam tradicionalmente o modelo de interação de banco de dados On-Line Transaction Procesing (OLTP), caracterizado por um grande volume de transações simples e curtas. Enquanto o dispositivo versioning do Firebird suporta essas transações curtas, do tipo OLTP, o Firebird supera a competição em aplicações reais porque também gerencia ao mesmo tempo transações de longa duração do tipo support-decision.

4 Arquitetura SuperServer

A arquitetura SuperServer aumenta a performance e otimiza o uso de recursos de sistemas, especialmente por um grande número de usuários. Isto te permite ter mais clientes no seu servidor, e ainda aumentar a velocidade de suas repostas. Este é um servidor multi-threaded compartilhado, que provê a melhor performance já vista.

5 Instalação em minutos

O Firebird é instalado facilmente com um único comando. Ele tem uma pequena footprint, então você não precisa se preocupar em ter bastante espaço livre em disco e não precisará estabelecr centenas de parâmetros de sintonia. O Firebird foi preparado para requerer pouca manutenção, portanto ele otimiza suas transações pra você.

6 Sinalizadores de Eventos

Sinalizadores de eventos tornam possível a existência de um banco de dados ativo, avisando automaticamente as "partes interessadas" quando certas mudanças acontecem. Tudo isso é feito sem polling constante no banco de dados, portanto isto não limita os recursos do sitema.

7 Funções Definidas pelo Usuário (UDFs)

UDFs provêem meios de aumentar as capacidades analíticas do Firebird através da criação de funções habituais de negócios. UDFs são um código reutilizável e asseguram a integridade e confiabilidade dos dados. Da mesma maneira, UDFs podem ser usadas para chmar aplicações externas ao banco de dados

8 BLOBs - Binary Large Objects

O Firebird estabeleceu o padrão industrial com o lançamento de seu primeiro produto em 1986, quando armazenou som, imagem, gráficos e informações binárias diretamente no banco de dados usando os seus tipos de dados BLOB.

9 Arrays Multidimensionais

O Firebird também suporta os arrays multidimensionais usados extensivamente em aplicações financeiras e científicas. Armazenando arrays multidimensionais com até 16 dimensões em um único campo no banco de dados o Firebird simplifica o design da aplicação e aumenta a performance..

10 Banco de dados distribuídos para flexibilidade da aplicação

Quando você precisar mover a sua solução desktop de banco de dados para uma configuração client/server ou aumentar as suas aplicações de grupo de trabalho para servir a um ou mais departamentos, o Firebird é ideal, pois é feito para ambientes de banco de dados distribuídos.

11 Junção de múltiplos bancos de dados

O Firebird é um verdadeiro servidor de bancos de dados distribuídos SQL que permite que cada query do sistema de banco de dados retorne a informação para qualquer outro servidor Firebird

12 Commit em duas fases

O Firebird também gerencia transações com servidores múltiplos de maneira rápida e fácil. Ele inclui o processamento de transações com commit em duas fases, o que assegura que as atualizações sejam feitas sem intervenção da aplicação. Toda vez que uma transação abrange dois ou mais servidores de banco de dados o Firebird primeiro investiga os servidores participantes para assegurar de que eles estejam em atividade e rodando, então envia o comando commit para completar a transação.

13 Recuperação distribuída de Commit em duas fases

O Firebird leva o processo de commit em duas fases um passo além. Ele foi o primeiro produto de banco de dados a prover recuperação distribuída para um commit em duas fases. Isto assegura a recuperação completa sem o risco de um único ponto de falha, pois a coordenação da submissão é distribuída entre todos os servidores, reduzindo assim a necessidade de administração dos dados. No evento em que a transação não possa ser submetida em todos os servidores, a transação inteira é automaticamente tolled back em todos os servidores.

14 ANSI SQL-92

Para soluções em aplicações de missão crítica, o Firebird oferece total compatibilidade com SQL-92.

15 Sistema de travamento otimista

O Firebird utiliza tecnologia de travamento otimista para proporcionar grande taxa de uso de operações de banco de dados para clientes. O Firebird implementa travamentos a nível de linha reais para restringir mudanças somente nos registros do banco de dados que um cliente modifica. Diferente de travamentos a nível de página, que restringe qualquer dado arbitrário que estiver armazenado fisicamente próximo no banco de dados. Travamentos a nível de linha permitem múltiplos clientes atualizarem dados em uma mesma tabela sem conflito, resultando em menor serialização das operações de bancos de dados.

16 Usuários de peso

Vejam quem está utilizando o Firebird: NASA,Motorola, Nokia, MCI, Northen Telecom, Philadelphia Stock Exchange, Bear Stearns, First National Bank of Chicago, Money Store, US Army, NASA, Boeing, IBM (Brasil).

17 Flexibilidade de plataformas Windows, Linux, Unix, Solaris, NetWare...

Você escolhe qual usar,não ficando obrigado a certos sistemas operacionais.

18 Internet Explorer?

Você sabia que para o SQL Server 7 funcionar você precisa do Internet Explorer instalado em sua máquina?.

19 Firebird 6 tem distribuição livre

A versão 6 do Firebird é open-source e free, o que significa que o custo de seu projeto cairá! Consequentemente seus clientes ficarão bem satisfeitos.

20 O Firebird pode crescer com você Com produtos Firebird,

você não tem somente uma melhor performance nas mais populares plataformas UNIX e Windows, mas também uma melhor performance adaptada às necessidades de sua empresa. O Firebird é uma família de produtos que atravessa o espectro de um único usuário e servidores de pequenos grupos até grandes negócios. Com o recém-adicionado InterClient JDBC, você também tem a flexibilidade que precisa. Então, enquanto você cresce o Firebird pode crescer com você.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Alterando a cor de fundo de um hint

Basta colocar o código abaixo no evento OnCreate de um form, ou em qualquer outro objeto que você desejar.

Application.HintColor := clAqua; 

Aí está "clAqua" mas pode ser a cor de você quiser, só precisa saber os nomes das cores em delphi.

Ou se não, basta você colocar um dialogo (ColorDialog) de cores, e coloque o código abaixo, para você ver que você poderá escolher a cor do fundo do hint em tempo real.

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
begin
  If colordialog1.Execute then begin 
     Application.HintColor := colordialog1.Color;  {opera a cor que      você optou no dialogo}
  end;
end;
end.

Conectado banco firebird pelo arquivo ini

Dica de como se conectar no banco interbase ou firebird, através de configurações de um arquivo ini.

var
vArqIni:TIniFile;
Caminho:string;
begin
   Caminho:='C:Automacao ComercialBancoAUTOMACAO.FDB';
   DataModulo.conexao.Close;
   if not( fileexists(extractfilepath(ParamStr(0))+'Automacao.ini') ) then begin
      ShowMessage('Arquivo de Configurações do Banco de Dados Não Encontrado!');
      vArqIni := TIniFile.Create(extractfilepath(ParamStr(0))+'Automacao.ini');
      try
        conexao.ConnectionName:='BANCO';
        vArqIni.WriteString('BANCO','database',Caminho);
        conexao.Params.Values['DataBase'] :=Caminho;
      finally
        vArqIni.Free;
      end;
   end;

   try
     vArqIni := TIniFile.Create(extractfilepath(ParamStr(0))+'Automacao.ini');
     conexao.ConnectionName:='BANCO';
     Caminho :=vArqIni.ReadString('BANCO','database',Caminho);
     conexao.Params.Values['DataBase'] :=Caminho;
   finally
     vArqIni.Free;
   end;

   try
     DataModulo.conexao.Connected:=True;
     DataModulo.VChamada:=0;
     DataModulo.spsusuarios.Close;
     DataModulo.spsusuarios.Open;
     DataModulo.UserControl.Execute;
   except
     Application.MessageBox( 'Não foi possivel se conectar com o banco de dados.' + #13 +
     'verifique se o arquivo de configuração está configurado, ' + #13 +
     'ou se o servidor firebird está instalado em seu sistema.' + #13 +
     'Verifique tambem se o Usuario secundario esta cadastrado.' + #13 +
     'Entre em contato com suporte para esclarecer qualquer dúvida.',
     'Error Interno', mb_ok + mb_IconError );

   Application.Terminate;
end;

Testa conectividade com internet

Essa Rotina verifica se o computador está conectado a internet usando a API do Windows. Para usar essa funcionalidade, é preciso declarar a uses WinInet.

var
flags : DWORD;
begin

   if not InternetGetConnectedState(@flags, 0) then
      MessageBox(handle, 'Você não está conectado a internet! ', mb_Ok + mb_IconWarning);
   
end;

Adicionar SQL em rotina Delphi

Atenção pessoal que está iniciando na programação Delphi com Interbase ou Outro banco. Para adicionar consulta tipo:

DataModule.Tabela.SQL.add('Texto '+variavel+'Texto'+variavel)
Onde a variável é alfa tem que ser feito conforme a seguir:
DataModule.Tabela.SQL.add('Select * from Table '''+variavel+'''Texto'''+variavel)
Perceberam as tres aspas? Muita gente já arrancou os cabelos antes de descobrir isso.