segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Corrigindo problemas de instalação do Borland Data Provider For FireBird

Em alguns casos, o Borland Data Provider For Firebird têm apresentado problemas de instalação, abaixo segue algumas dicas para tentar auxiliar na resolução dos mesmos:

Verificar se o D8 está atualizado com Update Pack#2;
Se o BDP For Firebird foi instalado 'antes' do D8 ter sido atualizado,desinstalar, atualizar o D8 e após isso instalar o BDP For Firebird novamente;
Efetuar testes diretamente via 'Data Explorer' a fim de verificar se a conexão ocorre sem problemas;
Copiar o arquivo 'FirebirdSql.Data.Bdp' para a pasta:
C:\Arquivos de programas\Arquivos comuns\Borland Shared\BDS\Shared\Assemblies\2.0

5. No projeto, acesse 'Project Manager' | 'References' e adicione a referência ao 'Firebirdsql.Data.Bdp'

Como usar a cláusula UNION em um Query

O uso do componente TQuery gera muitas vantagens e economiza muitas linhas de programação. Mas muitas vezes nos deparamos com situações que parecem não ser resolvidas com sentenças SQL. Vejamos um exemplo:

Você possui 2 tabelas (VendasExternas e VendasInternas) e deseja fazer um resumo de todas as vendas de um vendedor chamado Carlos. Se você usar a sentença

SELECT Nome, Valor FROM VendasExternas, VendasInternas
WHERE Nome = 'Carlos'

você vai obter como resultado uma query com 4 campos (Nome, Valor, Nome_1 e Valor_1) e um resultado bem confuso para ser manipulado.

Para resolver o problema, você poderá usar a sentença

SELECT Nome, Valor FROM VendasExternas
WHERE Nome = 'Carlos'
UNION ALL
SELECT Nome, Valor FROM VendasInternas
WHERE Nome = 'Carlos'

A sentença acima pede para que sejam identificados as vendas de Carlos na tabela VendasExternas, as vendas de Carlos na tabela VendasInternas e que o resultado da primeira seja unido com o resultado da segunda produzindo uma query com apenas 2 colunas.

Mostrando progresso de uma SQL

A tecnica apresentada nao apenas serve para o proposito procurado, mas tambem serve para mostrar o progresso de diversas outras atividades que o BDE executa, como:

* Criacao de tabelas
* Criacao de indices para tabelas
* Reestruturacao de tabelas
* Execucao de queries (ja comentado)
* alguma outra coisa que no momento nao me ocorre... :))


Importante:

1) No meu exemplo, estou usando o Delphi 3.02. Caso seu Delphi seja de uma versao menor, vc devera ter um trabalho extra para repor a classe TBDECallback. Acredito que seja possivel fazer uma rotina que funcione em Delphi 1, mas que com certeza dara um certo trabalhinho, ah, isso dara... :-/

2) Ate agora so usei esse codigo com tabelas Paradox, mas realmente acredito que ele venha a funcionar com base de dados Interbase, Oracle, etc...

3) Nao sei se com o uso do Opus, Apollo ou qualquer outro substituto do BDE a tecnica ira funcionar, uma vez que nao se estaria trabalhando com o BDE original. Talvez alguem da lista possa dar essa informacao.

Teoria
=====

Segundo o help do Delphi, "o TBDECallback eh um wrapper para uma funcao de callback do BDE. Com ele eh possivel instruir o BDE para que o mesmo execute algumas tarefas em resposta a eventos que ocorram durante uma chamada de uma funcao do BDE. " - Fim do plagio do arquivo de help.

O tipo de callback depende de um parametro CBType que eh fornecido no momento da criacao do TBDECallback. E, entre os diversos valores que o CBType pode apresentar, existe um que muito nos interessa; o cbGENPROGRESS. :))

Assim, vc deveria criar uma funcao de callback do tipo cbGENPROGRESS chamada AtualizaGauge e indicar que a mesma eh que devera ser executada "entre cada respiracao" do BDE. Na rotina AtualizaGauge, o BDE iria te informar o percentual de progresso da tarefa . O que voce faria nessa rotina ? Simples... atualizar o Gauge / ProgressBar. 

Tudo muito bonito, tudo muito comovente, mas agora vamos para o lado pratico...
 
Pratica
======
Para que o BDE possa informar o progresso da tarefa, ele precisa obter essa informacao da base de dados que esta sendo utilizada. Acontece que, por razoes diferentes, nem sempre ele eh capaz de saber o PERCENTUAL da tarefa. Numa copia de registros de uma tabela para outra, ele pode saber que ja foram copiados 270 registros, mas nao saber que esse esforco representa 36 % de todos os registros que serao copiados.
Assim sendo, na funcao de callback que sera criada, receberemos um parametro do tipo pCBPROGRESSDesc, que por sua vez eh um ponteiro para uma estrutura que contem duas informacoes:

iPercentDone => percentual do servico realizado
szMsg => texto descrevendo o progresso do servico.

Como usar esses parametros ? Simples: sempre que o iPercentDone for negativo, voce devera considerar o texto descrito no campo szMsg. Se for igual ou maior que zero, entao vc devera considerar o valor do proprio iPercentDone.

Uma boa noticia para quem se preocupa com as mensagens que aparecem em ingles, quando se quer na verdade mostra-las em portugues: a mensagem fornecida por szMsg devera sempre aparecer no formato <:> .....
Exemplo:

Records copied: 170

Assim, voce pode procurar pelos dois pontos ":" e pegar o valor que vem a seguir para montar sua propria informacao em portugues.

Pessoalmente, ate agora nunca obtive um iPercentDone positivo. Li no newsgroup da Borland que poucas bases de dados eram capazes de informar o real percentual para o BDE. Se nao me engano, o Sybase era um deles... NAO ESTOU CERTO DISSO.

Vamos para um exemplo pratico ? Crie um projeto novo, e coloque um: TQuery, TButton, TProgressBar e TLabel.
Sua query deve ser montada para abrir uma tabela razoavelmente grande, de modo que a operação de abertura demore um pouco.

Agora vamos aos codigos:

1) Acrescente a unit BDE no seu USES da unit.

2) Acrescente algumas declarações na declaração do seu Form:
==============================
type
TForm1 = class(TForm)
... (bla bla bla)
private
{ Private declarations }
FCBPROGRESSDesc: pCBPROGRESSDesc;
FProgressCallback: TBDECallback;
function GetDataCallback(CBInfo: Pointer): CBRType;
public
{ Public declarations }
end;
==============================

No evento OnCreate do seu Form:
==============================
procedure TForm1.FormCreate(Sender: TObject);
begin
  FCBPROGRESSDesc := AllocMem(SizeOf(CBPROGRESSDesc));
  FProgressCallback := TBDECallback.Create(Self, Query1.Handle,
  cbGENPROGRESS, FCBPROGRESSDesc, SizeOf(CBPROGRESSDesc),
  GetDataCallback, True);
end;
==============================

Percebam que no segundo parametro do Create do callback, eu coloquei Query1.Handle.
Caso voce queira usar isso numa TTable, coloque Table1.Handle. E se quiser que essa funcao de callback seja chamada para todos os "progressos" de qualquer componente DataSet, voce deixa esse parametro como NIL.

No evento OnDestroy do Form:
==============================
procedure TForm1.FormDestroy(Sender: TObject);
begin
FProgressCallback.Free;
FreeMem(FCBPROGRESSDesc, SizeOf(CBPROGRESSDesc));
end;
==============================
E agora, a tao falada funcao de callback:
==============================
function TForm1.GetDataCallback(CBInfo: Pointer): CBRType;
begin
 Result := cbrCONTINUE;
 with pCBPROGRESSDesc(CBInfo)^ do
 begin
 if iPercentDone < 0 then
 begin
 Label1.Caption := szMsg;
 Label1.Refresh;
 ProgressBar1.StepIt; {Apenas para ficar rodando o gauge}
 end
 else
 ProgressBar1.Position := iPercentDone;
 end;
 end;
==============================
 Agora é só executar a query no clicar do botao e curtir o visual... :))
 
IMPORTANTE !!!!!!

Caso voce receba uma mensagem de erro informando que nao foi possivel inicializar o BDE (o que provavelmente acontecera, pois voce esta criando uma funcao de callback do BDE, quando ate entao nenhuma tabela havia sido aberta), va no DPR do seu projeto (Menu View -> Project Source) e faca o
seguinte:

1) Acrescente a unit BDE no uses do projeto.
2) Acrescente a instrucao

DbiInit(nil);

apos a instrucao Application.Initialize;

Isso deve resolver o problema.

Verificando atributo do arquivo

Para verificar um atributo de um arquivo, crie uma variável do tipo word, por exemplo, Attributes. Depois, atribua a esta variável o valor retornado por FileGetAttr. Ex.:


var
Attributes: Word;
begin
Attributes := FileGetAttr( 'nomedoarquivo' );
// Supondo 4 CheckBoxe's, 1 para cada atributo, Ok?
CheckBox1.Checked := (Attributes and faReadOnly) = faReadOnly;
CheckBox2.Checked := (Attributes and faArchive) = faArchive;
CheckBox3.Checked := (Attributes and faSysFile) = faSysFile;
CheckBox4.Checked := (Attributes and faHidden) = faHidden;
end;

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Obtendo a data do último dia do mês, ou último dia útil, de uma data informada

Function LastDayOfMonth (Data : TDateTime; lSabDom : Boolean) : TDateTime;
var
    Ano, Mes, Dia : word;
    AuxData : TDateTime;
    DiaDaSemana : Integer;
begin
    AuxData := FirstDayOfMonth (NextMonth (Data), False) - 1;
    if lSabDom Then begin
        DecodeDate (Auxdata, Ano, Mes, Dia);
        DiaDaSemana := DayOfWeek (AuxData);
        if DiaDaSemana = 1 Then
            Dia := Dia - 2
        else
        if DiaDaSemana = 7 Then
            Dec (Dia);
        AuxData := EnCodeDate (Ano, Mes, Dia);
    end;
    LastDayOfMonth := AuxData;
end;

Fazendo cálculo de horas

var
    hora1: TDateTime;
    hora2: TDateTime;
    total: TDateTime;
begin
    hora1 := StrToTime(Edit1.Text);
    hora2 := StrToTime(Edit2.Text);
    total := Hora2 - Hora1;
    Label1.Caption := FormatDateTime('hh:nn:ss',total);
end;

Descobrir se uma data é fim do mês

Esta função retorna true se a data passada como parâmetro é fim de mês. Retorna false caso contrário.

Inclua na seção uses: SysUtils

function tbFimDoMes(const Data: TDateTime): boolean;
var
  Ano, Mes, Dia: Word;
begin
  DecodeDate(Data +1, Ano, Mes, Dia);
  Result := Dia = 1;
end;

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Definir data/hora de um arquivo

Inclua na seção uses: SysUtils

{ Esta função altera a data e hora de um arquivo. Se obter sucesso retorna true, caso contrário retorna false. }
function DefineDataHoraArq(NomeArq: string; DataHora: TDateTime): boolean;
var
  F: integer;
begin
  Result := false;
  F := FileOpen(NomeArq, fmOpenWrite or fmShareDenyNone);
  try
  if F > 0 then
  Result := FileSetDate(F, DateTimeToFileDate(DataHora)) = 0;
  finally
  FileClose(F);
  end;
end;
{ Exemplo de uso 1: Usa a data atual do sistema (Now) }

if DefineDataHoraArq('c:\teste\logo.bmp', Now) then
  ShowMessage('Data/Hora do arquivo definida com sucesso.')
else
  ShowMessage('Não foi possível definir data/hora do arquivo.');

{ Exemplo de uso 2: Usa uma data fixa }
var
  DataHora: TDateTime;
begin
  { Define a data para 5-Fev-1999 e a hora para 10:30 }
  DataHora := EncodeDate(1999, 2, 5) + EncodeTime(10, 30, 0, 0);
  if DefineDataHoraArq('c:\teste\logo.bmp', DataHora) then
  ShowMessage('Data/Hora do arquivo definida com sucesso.')
  else
  ShowMessage('Não foi possível definir data/hora do arquivo.');
end;

Converte hora (formato HH:MM) para minutos

Function HoraToMin(Hora: String): Integer;
begin
    Result := (StrToInt(Copy(Hora,1,2))*60) + StrToInt(Copy(Hora,4,2));
end;

Como saber se o ano é bisexto

function TForm1.AnoBiSexto(Ayear: Integer): Boolean;
begin
    Result := (AYear mod 4 = 0) and ((AYear mod 100 <> 0) or
    (AYear mod 400 = 0));
end;
 
procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
begin
    if AnoBiSexto(1999) Then
        ShowMessage('Ano de 1999 é Bisexto')
    Else ShowMessage('Ano de 1999 não é Bisexto');
end;

Como saber quantos dias tem no mes

function TForm1.AnoBiSexto(Ayear: Integer): Boolean;
begin
    // Verifica se o ano é Bi-Sexto
    Result := (AYear mod 4 = 0) and ((AYear mod 100 <> 0) or
    (AYear mod 400 = 0));
end;
 
function TForm1.DiasPorMes(Ayear, AMonth: Integer): Integer;
const DaysInMonth: array[1..12] of Integer = (31, 28, 31, 30, 31, 30, 31, 31, 30, 31, 30, 31);
begin
    Result := DaysInMonth[AMonth];
    if (AMonth = 2) and AnoBiSexto(AYear) then
    Inc(Result);
end;
 
procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
begin
    Label1.Caption := IntToStr(DiasPorMes(1999, 10));
end;

Como formatar data para exibição por extenso

O Delphi permite formatar datas para apresentação por extenso de forma bastante simples. Vejamos os seguintes exemplos:

Para formatar a data 18/03/1999, podemos utilizar:

No create do form colocar

Shortdateformat:=

dddd, dd/mm/yyyy = Quinta, 18/03/1999
dd/mmm/yyyy = 18/Mar/1999
dddd, dd" de "mmmm" de "yyyy = Quinta, 18 de Março de 1999
dd" de "mmmm" de "yyyy, dddd = 18 de Março de 1999, Quinta

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Enviando combinação de teclas para o buffer do teclado

Exemplo : PostKeyEx32(Ord('A'), [ssCtrl], false); Envia Ctrl+A para o controle que tiver o foco. Key : virtual keycode da tecla a enviar. Para caracteres imprimíveis informe o código ANSI (Ord(CHARACTER)). Shift : estado das teclas modificadoras. Shift, Control, Alt, Mouse Buttons.  SpecialKey: normalmente deve ser False. Informe True se a tecla desejada for, por exemplo, do teclado numérico.  

procedure PostKeyEx32(Key: Word; const Shift: TShiftState; SpecialKey: boolean);
type
    TShiftKeyInfo = Record
    shift: Byte;
    vkey : Byte;
End;
    byteset = Set of 0..7;
    const
    ShiftKeys: array [1..3] of TShiftKeyInfo =
    ((shift: Ord(ssCtrl); vkey: VK_CONTROL ),
    (shift: Ord(ssShift); vkey: VK_SHIFT ),
    (shift: Ord(ssAlt); vkey: VK_MENU ));
    var
    Flag: DWORD;
    bShift: ByteSet absolute shift;
    i: Integer;
begin
    for i := 1 to 3 do begin
        if shiftkeys[i].shift in bShift then
            Keybd_Event(ShiftKeys[i].vkey,
        MapVirtualKey(ShiftKeys[i].vkey, 0), 0, 0);
    end; // for
    if SpecialKey Then
        Flag := KEYEVENTF_EXTENDEDKEY
    else
        Flag := 0;
    Keybd_Event(Key, MapvirtualKey(Key, 0), Flag, 0);
    Flag := Flag or KEYEVENTF_KEYUP;
    Keybd_Event(Key, MapvirtualKey(Key, 0), Flag, 0);
    for i := 3 DownTo 1 do begin
        if ShiftKeys[i].shift in bShift then
            Keybd_Event(shiftkeys[i].vkey,
        MapVirtualKey(ShiftKeys[i].vkey, 0),
        KEYEVENTF_KEYUP, 0);
    end; // for
end; // PostKeyEx32 

Virtual keys

vk_LButton = $01;
vk_RButton = $02;
vk_Cancel = $03;
vk_MButton = $04; { NOT contiguous with L & RBUTTON }
vk_Back = $08;
vk_Tab = $09;
vk_Clear = $0C;
vk_Return = $0D;
vk_Shift = $10;
vk_Control = $11;
vk_Menu = $12;
vk_Pause = $13;
vk_Capital = $14;
vk_Escape = $1B;
vk_Space = $20;
vk_Prior = $21;
vk_Next = $22;
vk_End = $23;
vk_Home = $24;
vk_Left = $25;
vk_Up = $26;
vk_Right = $27;
vk_Down = $28;
vk_Select = $29;
vk_Print = $2A;
vk_Execute = $2B;
vk_SnapShot = $2C;
vk_Copy = $2C {not used by keyboards }
vk_Insert = $2D;
vk_Delete = $2E;
vk_Help = $2F;
{vk_A thru vk_Z are the same as their ASCII equivalents: 'A' thru 'Z' }
{ vk_0 thru vk_9 are the same as their ASCII equivalents: '0' thru '9' }
vk_NumPad0 = $60;
vk_NumPad1 = $61;
vk_NumPad2 = $62;
vk_NumPad3 = $63;
vk_NumPad4 = $64;
vk_NumPad5 = $65;
vk_NumPad6 = $66;
vk_NumPad7 = $67;
vk_NumPad8 = $68;
vk_NumPad9 = $69;
vk_Multiply = $6A;
vk_Add = $6B;
vk_Separator = $6C;
vk_Subtract = $6D;
vk_Decimal = $6E;
vk_Divide = $6F;
vk_F1 = $70;
vk_F2 = $71;
vk_F3 = $72;
vk_F4 = $73;
vk_F5 = $74;
vk_F6 = $75;
vk_F7 = $76;
vk_F8 = $77;
vk_F9 = $78;
vk_F10 = $79;
vk_F11 = $7A;
vk_F12 = $7B;
vk_F13 = $7C;
vk_F14 = $7D;
vk_F15 = $7E;
vk_F16 = $7F;
vk_F17 = $80;
vk_F18 = $81;
vk_F19 = $82;
vk_F20 = $83;
vk_F21 = $84;
vk_F22 = $85;
vk_F23 = $86;
vk_F24 = $87;
vk_NumLock = $90;
vk_Scroll = $91;

Colocando funções em uma DLL

Edite diretamente no DPR, e depois salve como Funcoes.dpr:

Library Funcoes;

Uses SysUtils,WinTypes,WinProcs;
{ Uma função que tira os espaços no início e no final de uma string }

Function Trim(J:String):String; Export;
Begin
While J[Length(J)]=#32 do Dec(J[0]);
If Length(J)>1 then
While (J[1]=' ') do
Begin
Delete(J,1,1);
If Length(J)<=1 then J:='';
end;
Result:=J;
end;
Exports { Torna visivel para os programas }
Trim;
Begin
End.
Para usar num programa:

Unit Unit1;
Interface
uses
SysUtils, WinTypes, WinProcs, Messages, Classes, Graphics, Controls,
Forms, Dialogs, StdCtrls, Buttons;
type
TForm1 = class(TForm)
procedure FormCreate(Sender: TObject);
procedure FormClick(Sender: TObject);
private
{ Private declarations }
public
{ Public declarations }
end;
Var
Form1: TForm1;
Implementation
{ Declara a funcao }
Function Trim(J:String):String; External 'funcoes.dll';
{$R *.DFM}
Procedure TForm1.FormClick(Sender: TObject);
begin
Caption:=Trim(' Visite sempre o Delphi Club '); { Note os espacos }
end;
 
As vantagens de colocar as funções em DLL são:

1. O programa exigirá menos memória

2. Você poderá reaproveitar as funções

3. Em alguns casos pode-se atualizar apenas as dll para um upgrade

Como atribuir um valor inicial para uma variável global

No Delphi, pode-se atribuir um valor inicial para uma variável global enquanto a declara. É possível escrever, por exemplo:

var
  Value: Integer = 10;
  Correct: Boolean = True;

Esta técnica de inicialização funciona apenas para variáveis globais, não para variáveis declaradas no escopo de um procedimento ou método.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Traduzindo a mensagem "Delete Record ?"

Quando clicamos sobre o botão de deleção no DBNavigator (o do sinal de menos) surge uma box com a mensagem "Delete Record?" com botões Ok e Cancel.

Para fazer aparecer a mensagem em português deverá selecionar o componente Table e mudar a propriedade ConfirmDelete para False e no evento da tabela BeforeDelete colocar o seguinte:

procedure TForm1.Table1BeforeDelete(DataSet:TDataSet);
begin
if MessageDlg('Eliminar o Registro?',mtConfirmation,[mbYes,mbNo],0)<>mrYes then Abort;
end;

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Enviar um email

 smtp.postmessage.toAddress := 'StringList (por ex uma listbox';
smtp.postmessage.FromAdreess := 'ex: meu_email@123.pt';
smtp.userid := 'ex: user@123.pt'
smtp.host := 'ex: smtp@123.pt'
smtp.postmessage.subject := 'Assunto'
smtp.postmessage.body := 'Texto da mensagem (stringlist)'

smtp.connect;
smtp.sendmail;
smtp.disconnect;
Contribuição:
O Anonymous.nick enviou um complemento explicando melhor o procedimento para enviar um e-mail usando o Delphi.

Fazer um aplicativo completo para manipulação de e-mails é um tanto trabalhoso e não é o assunto desta dica. Muitas vezes, porém, queremos apenas dar ao nosso software a capacidade de enviar simples e-mails. Isto é fácil, especialmente porque o Delphi5 nos oferece o componente TNMSMTP (paleta FastNet) que faz praticamente todo o trabalho para nós. Precisamos apenas alterar algumas propriedades e chamar alguns métodos para que a mensagem seja enviada. Vamos para a prática:

1. Coloque um componente TNMSMTP no form.

2. Coloque um botão e no evento OnClick deste botão escreva:

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
begin

  { Seu servidor SMTP }
  NMSMTP1.Host := 'smtp.servidor.com.br';

  { Porta SMTP, **NÃO MUDE ISTO** }
  NMSMTP1.Port := 25;

  { Nome de login do usuário }
  NMSMTP1.UserID := 'MeuLogin';

  { Conecta ao servidor }
  NMSMTP1.Connect;

  { Se ocorrer algum erro durante a conexão com o servidor, avise! }
  if not NMSMTP1.Connected then
  raise Exception.Create('Erro de conexão');

  with NMSMTP1.PostMessage do begin
  { Seu e-mail }
  FromAddress := 'meuemail@meuserver.com.br';

  { Seu nome }
  FromName := 'Meu Nome';

  { E-mail do destinatário }
  ToAddress.Clear;
  ToAddress.Add('destinatario@servidor.com.br');

  { Assunto da mensagem }
  Subject := 'Assunto da mensagem';

  { Corpo da mensagem }
  Body.Clear;
  Body.Add('Primeira linha da mensagem');
  Body.Add('Segunda linha da mensagem');
  Body.Add(''); { Linha em branco }
  Body.Add('Última linha da mensagem');

  { Anexar arquivos(Se não quiser anexar arquivos, apague as 3 linhas seguintes) }

  Attachments.Clear;

  { Endereço do anexo }
  Attachments.Add('c:\diretorio\arquivo.ext');

  end;

 { Manda o e-mail }
  NMSMTP1.SendMail;
 { Disconecta do servidor }
  NMSMTP1.Disconnect;
end;


Pronto! É só fazer as adaptações necessárias e você terá envio de e-mails em sua aplicação.

Observações:
Para enviar o mesmo e-mail para vários destinatário de uma só vez basta adicionar os endereços de e-mails de todos os destinatários em NMSMTP1.PostMessage.ToAddress

Como saber se estou conectado à internet

interface
uses
Windows, SysUtils, Registry, WinSock, WinInet;

type
TConnectionType = (ctNone, ctProxy, ctDialup);

function ConnectedToInternet : TConnectionType;
function RasConnectionCount : Integer;


implementation

const
cERROR_BUFFER_TOO_SMALL = 603;
cRAS_MaxEntryName = 256;
cRAS_MaxDeviceName = 128;
cRAS_MaxDeviceType = 16;
type
ERasError = class(Exception);

HRASConn = DWord;
PRASConn = ^TRASConn;
TRASConn = record
dwSize: DWORD;
rasConn: HRASConn;
szEntryName: Array[0..cRAS_MaxEntryName] Of Char;
szDeviceType : Array[0..cRAS_MaxDeviceType] Of Char;
szDeviceName : Array [0..cRAS_MaxDeviceName] of char;
end;

TRasEnumConnections =
function (RASConn: PrasConn; { buffer para receber dados da conexao}
var BufSize: DWord; { tamanho em bytes do buffer }
var Connections: DWord { numero de conexoes escritas no buffer }
): LongInt; stdcall;


function ConnectedToInternet: TConnectionType;
var
    Reg : TRegistry;
    bUseProxy : Boolean;
    UseProxy : LongWord;
begin
    Result := ctNone;
    Reg := TRegistry.Create;
    with REG do
    try
    try
        RootKey := HKEY_CURRENT_USER;
        if OpenKey('\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Internet settings',False) then begin
            //I just try to read it, and trap an exception
            if GetDataType('ProxyEnable') = rdBinary then
                ReadBinaryData('ProxyEnable', UseProxy, SizeOf(LongWord) )
        else begin
            bUseProxy := ReadBool('ProxyEnable');
            if bUseProxy then
                UseProxy := 1
            else
                UseProxy := 0;
        end;
        if (UseProxy <> 0) and ( ReadString('ProxyServer') <> '' ) then Result := ctProxy;
    end;
    except
        //Nao conectado com proxy
    end;
    finally
    Free;
end;

    if Result = ctNone then begin
    if RasConnectionCount > 0 then Result := ctDialup;
    end;
    end;

function RasConnectionCount : Integer;
var
    RasDLL : HInst;
    Conns : Array[1..4] of TRasConn;
    RasEnums : TRasEnumConnections;
    BufSize : DWord;
    NumConns : DWord;
    RasResult : Longint;
begin
    Result := 0;

    //Load the RAS DLL
    RasDLL := LoadLibrary('rasapi32.dll');
    if RasDLL = 0 then exit;

    try
        RasEnums := GetProcAddress(RasDLL,'RasEnumConnectionsA');
        if @RasEnums = nil then
        raise ERasError.Create('RasEnumConnectionsA not found in rasapi32.dll');

        Conns[1].dwSize := Sizeof (Conns[1]);
        BufSize := SizeOf(Conns);

        RasResult := RasEnums(@Conns, BufSize, NumConns);

        If (RasResult = 0) or (Result = cERROR_BUFFER_TOO_SMALL) then Result := NumConns;
    finally
    FreeLibrary(RasDLL);
end;
end;

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Como pegar a URL ativa no Browser

Uses ddeman;

function GetURL(Service: string): String;
var
    ClDDE: TDDEClientConv;
    temp:PChar;
begin
    Result := '';
    //create a new DDE Client object
    ClDDE:= TDDEClientConv.Create( nil );
    with ClDDE do
    begin
        SetLink(Service,'WWW_GetWindowInfo');
        temp := RequestData('0xFFFFFFFF');
        Result := StrPas(temp);
        StrDispose(temp);
        CloseLink;
    end;
    ClDDE.Free;
end;

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
begin
    ShowMessage(GetURL('IExplore'));
end;

Como descobrir se você esta conectado com a Internet?

1º) Você deve acrescentar um componente NMFTP (da paleta FastNet).
2º) Insira o seguinte código no evento OnShow do formulário.
If (NMFtp1.GetLocalAddress <> '0,0,0,0') Then ShowMessage('Você não está conectado!') Else ShowMessage('Você está conectado!');
3º) Execute o programa e veja o resultado.

By Carlos Naves - http://www.carlosnaves.hpg.com.br/

Como conectar uma unidade de rede

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
var
  NRW: TNetResource;
begin
  with NRW do
  begin
  dwType := RESOURCETYPE_ANY;
  lpLocalName := 'G:';
  lpRemoteName := '\\servidor\c';
  lpProvider := '';
  end;
  WNetAddConnection2(NRW, 'MyPassword', 'MyUserName', CONNECT_UPDATE_PROFILE);
end;

Como compartilhar uma pasta de um outro micro e mapear com uma letra

var
err : DWord;
PServer, PSenha, PLetra : PChar;
Begin
PServer := '\\Caminho\Caminho' + #0;
PLetra := 'L:';
PSenha := '';

ERR := WNetAddConnection ( PServer , PSenha , PLetra );

CASE ERR of
ERROR_ACCESS_DENIED : ShowMessage ( 'Acesso negado.' );
ERROR_ALREADY_ASSIGNED : ShowMessage ( 'A letra do drive especificada já está conectada.' );
ERROR_BAD_DEV_TYPE : ShowMessage ( 'O tipo de dispositivo e o tipo de recurso não são compatíveis.' );
ERROR_BAD_DEVICE : ShowMessage ( 'Letra inválida.' );
ERROR_BAD_NET_NAME : ShowMessage ( 'Nome do servidor não é válido ou não pode ser localizado.' );
ERROR_BAD_PROFILE : ShowMessage ( 'Formato incorreto de parâmetros.' );
ERROR_CANNOT_OPEN_PROFILE : ShowMessage ( 'Conexão permanente não disponível.' );
ERROR_DEVICE_ALREADY_REMEMBERED : ShowMessage ( 'Uma entrada para o dispositivo especificado já está no perfil do usuário.' );
ERROR_EXTENDED_ERROR : ShowMessage ( 'Erro de rede.' );
ERROR_INVALID_PASSWORD : ShowMessage ( 'Senha especificada inválida.' );
ERROR_NO_NET_OR_BAD_PATH : ShowMessage ( 'A operação não foi concluída porque a rede não foi inicializada ou caminho é inválido.' );
ERROR_NO_NETWORK : ShowMessage ( 'A rede não está presente.' );
else if Err > 0 then
ShowMessage (IntToStr(Err));
end;
end;

Obs.:Se "PLetra" for deixada em branco, o acesso será liberado sem ser criada uma unidade lógica.

Chamar um site utilizando o seu browse padrão

Uses UrlMon;

Procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
Begin
    HlinkNavigateString(nil,'http://www.lloydsoft.hpg.ig.com.br');
End;

Chamar um e-mail pelo Delphi

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
var
    Mail : String;
begin
    Mail := 'mailto:rudineirosa@gmail.com';
    ShellExecute(GetDesktopWindow,'open',pchar(Mail),nil,nil,sw_ShowNormal);
end;

Bloqueando um arquivo em ambiente de rede

Quando você programar visando uma rede e quiser bloquear um arquivo, é só chamar o metodo "Edit" da Tabela que estiver usando.

Exemplo:

Table1.edit;
Se o registro já estiver bloqueado, ocorrerá um erro, então você deve fazer o seguinte :

try { para verificar o erro }
Table1.edit;
exception on TDBEngineError do { o erro..}
MensageDlg('Registro ja esta sendo usado...!',mtInformation,[ mbOk ],0 );
end;
Nao use o DBNavigation

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ligar/desligar a tecla Caps Lock

Inclua na seção uses: Windows

{ Esta função liga/desliga Caps Lock, conforme o parãmetro State }

procedure tbSetCapsLock(State: boolean);
begin
  if (State and ((GetKeyState(VK_CAPITAL) and 1) = 0)) or
  ((not State) and ((GetKeyState(VK_CAPITAL) and 1) = 1)) then
  begin
  keybd_event(VK_CAPITAL, $45, KEYEVENTF_EXTENDEDKEY or 0, 0);
  keybd_event(VK_CAPITAL, $45, KEYEVENTF_EXTENDEDKEY or KEYEVENTF_KEYUP, 0);
  end;
end;

{ Exemplos de uso: }
tbSetCapsLock(true); { Liga Caps Lock }
tbSetCapsLock(false); { Desliga Caps Lock }
Observações

Aparentemente, podemos usar esta mesma técnica para ligar/desligar Num Lock. Neste caso trocaríamos VK_CAPITAL por VK_NUMLOCK. Por incrível que pareça não funcionou (pelo menos no teste que fiz). E tem mais: isto está na documentação do (R)Windows.

Descobrir o código ASCII de uma tecla

- Coloque um Label no form (Label1);

- Mude a propriedade KeyPreview do form para true;

- Altere o evento OnKeyDown do form como abaixo:

procedure TForm1.FormKeyDown(Sender: TObject; var Key: Word;
  Shift: TShiftState);
begin
      Label1.Caption :=
      Format('O código da tecla pressionada é: %d', [Key]);
end;

Observações

Para testar execute e observe o Label enquanto pressiona as teclas desejadas.

Como usar as teclas de função F1, F2, etc

- Para você colocar chamadas usando as teclas de função basta colocar o seguinte código no evento 'OnKeyDown' do formulário:

procedure Tform1.FormKeyDown(Sender:TObject; var Key: Word; Shift: TShifState);
begin
    if key = vk_F1 then begin
        { instrucoes a serem executadas }
    end;
end;

- OBSERVAÇÃO:
Não se esqueça de colocar a propriedade 'KeyPreview' do formulário em 'True'.

Você também pode usar as variáveis VK_F1 até VK_F12 referentes as outras teclas de função.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Traduzindo a mensagem "Delete Record ?"

Quando clicamos sobre o botão de deleção no DBNavigator (o do sinal de menos) surge uma box com a mensagem "Delete Record?" com botões Ok e Cancel.

Para fazer aparecer a mensagem em português deverá selecionar o componente Table e mudar a propriedade ConfirmDelete para False e no evento da tabela BeforeDelete colocar o seguinte:

procedure TForm1.Table1BeforeDelete(DataSet:TDataSet);
begin
if MessageDlg('Eliminar o Registro?',mtConfirmation,[mbYes,mbNo],0)<>mrYes then Abort;
end;

Tradução de Mensagens

Depois de algum tempo pesquisando uma forma de fazer aparecer as mensagens em português, consegui uma solução muito fácil de implementar no ambientede programação do Delphi.

CHEGA DE YES/NO !!!

messagedlg('Confirma ? mtConfirmation, [mbYes, mbNo], 0);

Aí vai:

1 - No diretório DELPHI\LIB, copie o arquivo consts.dcu para consts.old;

2 - Inicie o Delphi e crie um nova Unit;

3 - Insira nesta, o arquivo consts.int do diretório DELPHI\DOC E faça as devidas alterações nas mensagens que desejares alterar e nas partes duplicadas da Unit como "implement" e etc, também deixe o cabeçalho como Unit Consts.

4 - Salve esta nova Unit no diretório DELPHI\LIB e pronto todas as mensagens alteradas por você estarão aplicadas nos seus próximos programas sem uma linha de programa e da forma que você quiser.

No Delphi você deve nenomear o arquivo consts.dcu para consts.old e modificar o arquivo constst.pas. (Há outros arquivos *consts*.pas que podem ser modificados).

Como saber se o CD está no drive

Function MidiaPresente(MediaPlayer: TMediaPlayer): Boolean;
var
Params: MCI_STATUS_PARMS;
S: array [0.255] of char;
r: Integer;
begin
//verifica se existe um cd inserido
Params.dwItem:= MCI_STATUS_MEDIA_PRESENT;
r:= MCISendCommand(MediaPlayer.DeviceID, MCI_STATUS, MCI_STATUS_ITEM, Integer(Addr(Params)));
if r <> 0 then
begin
MCIGetErrorString(r, S, SizeOf(S));
ShowMessage('Erro: ' + StrPas(S));
end
else
Result:= Params.dwReturn = 1;
end;

Relatórios em HTML

Relatórios em HTMLEm vez de Quickreport1.Print faca :

QuickRep1.ExportToFilter(TQRHtmlExportFilter.Create('teste.html'));

FindNearest numa Query

Query1.Locate('campo onde ira porcurar','Texto a buscar',[loPartialKey,loCaseInsensitive]);

Preenche com quantidade determinada de zeros o lado esquerdo de uma string

unit Zero;
interface
function RetZero(ZEROS:string;QUANT:integer):String;
implementation
function RetZero(ZEROS:string;QUANT:integer):String;
var
I,Tamanho:integer;
aux: string;
begin
  aux:=zeros;
  Tamanho:=length(ZEROS);
  ZEROS:='';
  for I:=1 to quant-tamanho do
  ZEROS:=ZEROS+'0';
  aux:=zeros+aux;
  RetZero:=aux;
end;
end.

Gera número por extenso

 unit Ext;
interface
function extenso (valor: real): string;
implementation
uses
  SysUtils, Dialogs;
function extenso (valor: real): string;
var
Centavos, Centena, Milhar, Milhao, Texto, msg: string;
const
Unidades: array[1..9] of string = ('Um', 'Dois', 'Tres', 'Quatro', 'Cinco', 'Seis', 'Sete', 'Oito', 'Nove');
Dez: array[1..9] of string = ('Onze', 'Doze', 'Treze', 'Quatorze', 'Quinze', 'Dezesseis', 'Dezessete', 'Dezoito', 'Dezenove');
Dezenas: array[1..9] of string = ('Dez', 'Vinte', 'Trinta', 'Quarenta', 'Cinquenta', 'Sessenta', 'Setenta', 'Oitenta', 'Noventa');
Centenas: array[1..9] of string = ('Cento', 'Duzentos', 'Trezentos', 'Quatrocentos', 'Quinhentos', 'Seiscentos', 'Setecentos', 'Oitocentos', 'Novecentos');
function ifs(Expressao: Boolean; CasoVerdadeiro, CasoFalso: String): String;
begin
if Expressao
then Result:=CasoVerdadeiro
else Result:=CasoFalso;
end;

function MiniExtenso (trio: string): string;
var
Unidade, Dezena, Centena: string;
begin
Unidade:='';
Dezena:='';
Centena:='';
if (trio[2]='1') and (trio[3]<>'0') then
  begin
  Unidade:=Dez[strtoint(trio[3])];
  Dezena:='';
end
else
 begin
  if trio[2]<>'0' then Dezena:=Dezenas[strtoint(trio[2])];
  if trio[3]<>'0' then Unidade:=Unidades[strtoint(trio[3])];
 end;
if (trio[1]='1') and (Unidade='') and (Dezena='')
 then Centena:='cem'
else
 if trio[1]<>'0'
  then Centena:=Centenas[strtoint(trio[1])]
  else Centena:='';
 Result:= Centena + ifs((Centena<>'') and ((Dezena<>'') or (Unidade<>'')), ' e ', '')
  + Dezena + ifs((Dezena<>'') and (Unidade<>''),' e ', '') + Unidade;
end;
begin
if (valor>999999.99) or (valor<0) then
 begin
  msg:='O valor está fora do intervalo permitido.';
  msg:=msg+'O número deve ser maior ou igual a zero e menor que 999.999,99.';
  msg:=msg+' Se não for corrigido o número não será escrito por extenso.';
  showmessage(msg);
  Result:='';
  exit;
 end;
if valor=0 then
 begin
  Result:='';
  Exit;
 end;
Texto:=formatfloat('000000.00',valor);
Milhar:=MiniExtenso(Copy(Texto,1,3));
Centena:=MiniExtenso(Copy(Texto,4,3));
Centavos:=MiniExtenso('0'+Copy(Texto,8,2));
Result:=Milhar;
if Milhar<>'' then
  if copy(texto,4,3)='000' then
  Result:=Result+' Mil Reais'
  else
  Result:=Result+' Mil, ';
if (((copy(texto,4,2)='00') and (Milhar<>'')
  and (copy(texto,6,1)<>'0')) or (centavos=''))
  and (Centena<>'') then Result:=Result+' e ';
if (Milhar+Centena <>'') then Result:=Result+Centena;
if (Milhar='') and (copy(texto,4,3)='001') then
  Result:=Result+' Real'
 else
  if (copy(texto,4,3)<>'000') then Result:=Result+' Reais';
if Centavos='' then
 begin
  Result:=Result+'.';
  Exit;
 end
else
 begin
  if Milhar+Centena='' then
  Result:=Centavos
  else
  Result:=Result+', e '+Centavos;
if (copy(texto,8,2)='01') and (Centavos<>'') then
  Result:=Result+' Centavo.'
 else
  Result:=Result+' Centavos.';
end;
end;
end.

Verifica Validade de CGC e CPF

unit CPFeCGC;

interface
function cpf(num: string): boolean;
function cgc(num: string): boolean;

implementation
uses SysUtils;


function cpf(num: string): boolean;
var
    n1,n2,n3,n4,n5,n6,n7,n8,n9: integer;
    d1,d2: integer;
    digitado, calculado: string;
begin
    n1:=StrToInt(num[1]);
    n2:=StrToInt(num[2]);
    n3:=StrToInt(num[3]);
    n4:=StrToInt(num[4]);
    n5:=StrToInt(num[5]);
    n6:=StrToInt(num[6]);
    n7:=StrToInt(num[7]);
    n8:=StrToInt(num[8]);
    n9:=StrToInt(num[9]);
    d1:=n9*2+n8*3+n7*4+n6*5+n5*6+n4*7+n3*8+n2*9+n1*10;
    d1:=11-(d1 mod 11);
    if d1>=10 then d1:=0;
    d2:=d1*2+n9*3+n8*4+n7*5+n6*6+n5*7+n4*8+n3*9+n2*10+n1*11;
    d2:=11-(d2 mod 11);
    if d2>=10 then d2:=0;
    calculado:=inttostr(d1)+inttostr(d2);
    digitado:=num[10]+num[11];
    if calculado=digitado then
          cpf:=true
      else
          cpf:=false;
end;


function cgc(num: string): boolean;
var
    n1,n2,n3,n4,n5,n6,n7,n8,n9,n10,n11,n12: integer;
    d1,d2: integer;
    digitado, calculado: string;
begin
    n1:=StrToInt(num[1]);
    n2:=StrToInt(num[2]);
    n3:=StrToInt(num[3]);
    n4:=StrToInt(num[4]);
    n5:=StrToInt(num[5]);
    n6:=StrToInt(num[6]);
    n7:=StrToInt(num[7]);
    n8:=StrToInt(num[8]);
    n9:=StrToInt(num[9]);
    n10:=StrToInt(num[10]);
    n11:=StrToInt(num[11]);
    n12:=StrToInt(num[12]);
    d1:=n12*2+n11*3+n10*4+n9*5+n8*6+n7*7+n6*8+n5*9+n4*2+n3*3+n2*4+n1*5;
    d1:=11-(d1 mod 11);
    if d1>=10 then d1:=0;
    d2:=d1*2+n12*3+n11*4+n10*5+n9*6+n8*7+n7*8+n6*9+n5*2+n4*3+n3*4+n2*5+n1*6;
    d2:=11-(d2 mod 11);
    if d2>=10 then d2:=0;
    calculado:=inttostr(d1)+inttostr(d2);
    digitado:=num[13]+num[14];
    if calculado=digitado then
          cgc:=true
    else
          cgc:=false;
end;
end.

Protegendo o seu programa e o seu bolso

  Caso você seja um desenvolvedor contratado por alguma empresa criando sistemas específicos para cada cliente talvez isto nunca seja uma preocupação séria pois há poucas possibilidades do sistema interessar outra pessoa física ou jurídica com características operacionais diferentes (não estou me referindo a código-fonte aqui mas ao produto acabado).

Mas caso você esteja no mercado de softwares para o público em geral, bem-vindo ao grande clube dos programas pirateados. Este artigo visa introduzir alguns conceitos de proteção de software para programadores em geral mas antes de começarmos há uma coisa muito importante sobre a qual gostaria de dizer: Muitas grandes empresas liberam softwares com baixa proteção contra pirataria exatamente visando uma divulgação indireta do produto (ocorre muito com componentes para Delphi, a maioria possui uma chave publicamente divulgada). É uma tática que dá certo em países aonde há uma certa lei e consciência por parte dos usuários com software mas isto acredito não se aplica ao Brasil.Um conselho: não faça isso ! Ninguém vai comprar aqui o seu produto e a quantidade que comprar não cobrirá os custo do desenvolvimento.

Você poderá distribuir o seu software como produto de prateleira ou como um shareware pela Internet. A grande vantagem do shareware é a divulgação boca à boca (ou seria clique à clique ?) que ele oferece mas o ideal é as duas abordagens ao mesmo tempo. Isto possibilita que o usuário que ficou hesitante em adquirir o produto na loja possa baixar e testá-lo. Obviamente nunca esqueça de divulgar o seu site na embalagem.

Para vender software, um bem intangível materialmente, é preciso um bom sistema de proteção pois o seu programa poderá virar um freeware em poucos segundo. É só encontrar um hacker que goste dele. Interessante é que dificilmente um hacker irá quebrar a proteção de um produto do qual não goste ou não use, portanto quando encontrar cracks para o seu programa em vários sites da web sinta-se elogiado ! Depois pode ficar triste por não ter recebido um tostão com o seu trabalho.

Algumas técnicas de proteção (os prós e contras)
Para avaliação do software:
Nag-Screen: O programa sempre exibe uma tela avisando que é uma cópia de execução restrita (ou algo semelhante) e solicita o registro do mesmo por um determinando período.

Prós: O Usuário sempre é lembrado com uma tela de aviso que está com uma cópia restrita ou não totalmente funcional. Alguns nag-screens apenas roubam um pouco do tempo de uso do software mas não chegam a atrapalhar o uso efetivo, o que é ótimo para o usuário: a lógica da comida grátis que vicia.

Contras: Se a limitação for apenas o nag-screen todo mundo se acostuma com ela e depois de um certo tempo até se esquece que ela existe. Não é eficiente.

Período: Um programa funciona dentro de um certo período de avaliação.

Prós: O usuário usará todo o software com todos os recursos e poderá testar tudo.

Contras: É comum o usuário esquecer que está com uma cópia de avaliação. Alguns softwares, com uma péssima proteção, podem ser contornados simplesmente voltando o calendário do sistema.

Recursos Chaves Desabilitados: O programa possui alguns recursos que não funcionam como opções para salvar, exportar etc.

Prós: O Usuário tem mais liberdade que todos os métodos acima e sempre que tentar fazer o salvamento de dados lembrará que está com um software não totalmente funcional forçando uma compra.

Contras: É uma das formas mais fáceis de um programa receber um crack para liberar o recurso protegido.

Para licenciamento do software:
Número Serial: O Programa possui um número único serial que o habilita completamente.

Prós: O usuário somente digita o serial e pronto, o programa está liberado. Ideal para softwares de prateleira aonde o usuário já adquiriu o produto. O sistema preferido para a divulgação indireta.

Contras: Centenas de outros usuários somente digitam o mesmo serial e pronto: centenas de programas registrados. Use esta forma caso não deseje receber pelo seu programa ou queira uma divulgação indireta do mesmo e esperar pela consciência do usuário, isso não funciona no Brasil. Centenas ou milhares de usuário podem usar o mesmo serial. Esta caindo em desuso rapidamente pois há centenas de sites com index sofisticados de seriais para qualquer programa o que torna o sistema quase completamente inútil hoje em dia.

HardLocks: Um pequeno dispositivo é colocado na porta serial, paralela ou USB com uma identificação única para liberar o funcionamento do sistema.

Prós: Um dos sistemas mais difíceis de serem quebrados e definitivamente o mais seguro. Garante a taxa de uma licença por máquina o que é o ideal. Para sistemas caros (algo acima de $1000,00) considere seriamente o uso de HardLocks.

Contras: Custo do HardLock por cópia licenciada e alguns problemas (raros) com periféricos usando aquela mesma porta, mas nada tão sério assim para prejudicar o usuário. As portas seriais e paralelas estão caindo em desuso com o USB e já existem HardLocks para elas também. Os Hardlocks pode apresentar defeitos dependendo do tipo.

Você deve adquirir um kit de gravação e um Hardlock para cada cópia de distribuição. Não é muito caro mas o seu software deve compensar isto obviamente.

Disquete de Habilitação: Um disquete é fornecido junto com o programa para a sua habilitação ou desabilitação.

Prós: É o hardlock dos pobres sem o mesmo nível de proteção.

Contras: Não faça proteção via disquetes de habilitação/desabilitação como o Dr. Case e outros. É perda de tempo ! Há vários utilitários que fazem a cópia perfeita do disquete sendo possível habilitá-lo em qualquer máquina. E ainda pode-se ter o problema de superfície no disco e um belo dia quando o usuário precisar instalar o software em outra máquina ele terá a surpresa do disco já mofado ou perdido. Tenha certeza que isto sempre acontece no final de semana quando ele liga para o seu escritório na segunda descarregando o seu vocabulário.

Identidade Única: Uma das melhores e mais eficientes tipos de proteções é de identidade do equipamentos recentemente implementado pela própria Microsoft. Isto consiste em recolher dados únicos sobre o seu computador como serial do HD, informação da BIOS (não aconselhável), Versão do OS, Nome do computador etc. Com base nestas informações você poderá gerar uma fechadura de identificação. Essa fechadura precisará de uma chave fornecida por você para habilitar o seu software unicamente para aquela máquina.

Prós: Difícil de ser quebrado quando bem implementado e permite alta adaptabilidade contra cracks criado contra o sistema como patchs invisíveis que permitem a modificação do sistema. Permite a taxa de apenas uma licença por computador.

Contras: Caso o usuário formate a maquina, modifique periféricos chaves o sistema pode desabilitar a cópia automaticamente. Isto cria problemas com a solicitação de uma nova licença para instalação. O usuário pode simplesmente ligar alegando este fato e de boa fé você terá que fornecer uma nova liberação.

Habilitação Pela Internet: Ao adquirir um produto o usuário recebe uma senha que permite a geração de um número para habilitação e instalação em uma máquina.

Prós: Após habilitar, o número é automaticamente invalidado para outros usuário o que evita o problema de divulgação do mesmo pela rede.

Contras: O seu site deve estar em um provedor 100% confiável ou esteja preparado para aquele cliente que comprou o produto no sábado a tarde e o seu site ficou fora do ar no domingo sem ele poder autorizar o software para o uso.

Conclusão
Não há método melhor ou pior na minha opinião para proteger um programa mas, mais trabalhoso ou menos trabalhoso para um hacker quebrar. O Ideal é que que você use duas ou mais técnicas para proteger o programa.

Há um princípio básico que ao se usar dois sistemas simples de proteção independentes cria-se um sistema forte de proteção. Por exemplo, caso use o sistema de data é fácil monitorar aonde se esta gravando esta informação (quando o programa foi instalado) e adiar o tempo limite de uso. Nag-Screens podem ser rastreadas e um hacker com bons conhecimentos de assembler pode editar diretamente o seu código binário fazendo jumps nas avaliações de restrições. Agora combinando duas ou três técnicas as coisas complicam para ele e talvez o trabalho não valha a pena (coisa que ele realmente não é acostumado).

Mas antes de começar a desenvolver o sistema de proteção para o seu programa, siga algumas dicas que aprendemos depois de muito prejuízo com pirataria.

1- Nunca coloque literalmente as mensagens referentes a registro, nag-screens, avisos de limitação e etcs, em um formato legível para um ser humano. Faça uma encriptação destas mensagens. Uma técnica bem simples dos hackers consiste em procurar no código binário por uma determinada ocorrência tipo " Cópia Trial" e perto tem um "IF" aonde se pode bloquear e lá se foi a sua proteção. Portanto, faça uma função de codificação e decodificação e grave todas as mensagens codificadas no seu programa (no código-fonte) sendo que as mesmas somente serão exibidas quando você chamar a função de decodificação.

2- Faça uma estampa no software. Ou seja, todos os programas possuem uma informação referente ao seu tamanho físico, data e hora de criação e CRC. Caso o seu programa tenha sido alterado após aquela data, através de uma função, o programa poderá verificar em sua estampa interna se ele foi modificado. Aqui pode ocorrer alguns problemas com programas anti-virus que usam a mesma técnica para monitorar alteração de executáveis aplicando uma "vacina" neles mas já é da responsabilidade do usuário.

3- Grave dados no registry sempre encriptados e, se eles forem sobre as informações de registro nunca coloque na mesma árvore das outras definições do seu software. Isto dificulta e muito as coisa. Mas se o hacker possui um programa de monitoramento do registry ele poderá facilmente contornar isto mas não antes sem um bom trabalho de adivinhação. E, nunca use chaves com nomes óbvios tipo "Serial", "SenhaPrograma", "DataLimite" e etc. Dê sempre preferência a gravar dados de configuração e autorização no registry do que em arquivos INI (lembra-se deles ?). O registry é mais difícil de ser manipulado por um leigo e é possível colocar chaves observando a mudança de outras chaves o que torna as coisas mais complexas.

4- Se possível, implemente um sistema periódico de verificação da licença via site na web.

Coloque este alerta em seu termo de uso do seu software e o faça de tal forma que seja invisível, indolor (não fique interrompendo o usuário) e que desabilite o software imediatamente ao verificar uma cópia com o número de série irregular ou divulgado. É importante aqui implementar nos CGI do site um alerta via e-mail quando ocorrer várias tentativas de liberação de um mesmo serial. Assim você descobre rapidamente quem vazou um serial para o público.

5- Tenha uma proteção não divulgada. Por exemplo, após o software executar 300 vezes uma mensagem surge do nada indicando o download de uma cópia mais atualizada. Nesta nova cópia você já deve ter contornado todos os problemas com cracks que apareceram no período.

6- Faça Check Point em pontos não óbvios do seu software e em vários lugares. Use uma periodicidade completamente aleatória para fazer isto. Por exemplo, quando o usuário abrir uma determinada tela não muito utilizada, ocorre uma verificação em background sobre a validade da licença esta verificação pode e deve ser aleatória. Após validar e algo estiver errado, nunca exiba no mesmo momento que a licença é irregular pois se torna uma referência para o Hacker aonde ele deve procurar no código binário para quebrar o seu programa. Lembre-se que tudo serve como marcação no código binário: um caption de um form, o conteúdo string de um controle etc.

7- Use constantes. Abuse delas em vez de escrever diretamente nos dialogs para comunicação com usuário. Faça uma Unit separada aonde somente é armazenado estas constantes. Isso confunde quem olha o código binário do executável pois fisicamente no executável elas não estarão próximas.

Todas estas informações foram adquiridas com a nossa experiência e, principalmente, com dicas de dois conhecidos especialistas em quebras de programas e criação de cracks. Na primeira divulgação de um dos nossos softwares um deles me retornou uma cópia crackeada em questão de horas (segundo ele, estava sem tempo por isso demorou tanto), e ficamos envergonhados para dizer a verdade. Depois ao implementarmos a codificação de string e outras técnicas, ele levou uma semana mas não conseguiu liberar todos os recursos. Ao ativarmos os sistemas randômicos de verificação em background e validação pelo site ainda não tivemos uma quebra. Claro que ela irá ocorrer, mas enquanto isto estamos recebendo pelo nosso trabalho.

Acho que seguindo estas dicas você terá uma boa chance de receber pelo seu trabalho na quantidade justa. Lembre-se que há uma legião de pessoas ai fora tentando quebrar a proteção pelo simples prazer de dizer que foram eles.

Portanto a questão não é fazer um sistema 100% seguro (o que é quase impossível) mas um que seja 110% trabalhoso para eles. Tenha em mente também que eles são em maior número e problema não é se vão quebrar a segurança mas quando e o que você vai fazer em seguida.

Não poderíamos terminar este artigo sem falar sobre alguns componentes para proteção.

Uma coisa que percebi é que certos componentes de proteção são tão complicados que você as vezes tem que passar uma semana implementando ele no seu sistema. Mas aqui estão alguns que são ótimos pela simplicidade e fácil implementação.:

OnGuard (TurboPower) - Não é propaganda pessoal ! Os componentes da TurboPower tem uma grande qualidade e o OnGuard faz tudo o que se precisa de proteção. Validação e criação de serial, limitação por data, estampa no executável, dias de execução e muito mais. A grande vantagem é que há exemplos para tudo que podem ser fácil e rapidamente adaptados.

Lock&Key - Gosto do Lock&Key pela sua simplicidade de uso. Ele gera uma "fechadura" com base nos dados do HD do usuário e com este número-fechadura você cria um número único para liberar o software. Trabalha com níveis o que é ideal para proteção progressiva. Não estamos usando mais este, apesar de sua boa qualidade.

SharewareIt - Crie sistemas de shareware de forma bem simples. A vantagem é que é gratuito.

Criando uma base de dados MS Access pelo Delphi

Resumo:

Aprenda como criar uma base de dados MS Access sem o MS Access. Cria a base, as tabelas, índices, enfim, tudo utilizando puro código delphi.

INTRODUÇÃO:

Quando se cria um sistema para ambientes desktop sempre surge a dúvida de qual base de dados usar. Geralmente são usados bancos DBase, Paradox ou MS Access. Destes, a base mais robusta e confiável é, sem dúvida, MS Access. Mas existe um grande problema para se criar a base de dados MS Access, pois faz-se necessário o uso do ambiente MS Access.

Algumas pessoas não têm este aplicativo instalado em sua máquina e então torna-se inviável o uso desta base de dados, impedindo, desta forma, um crescimento tecnológico do programador que fica preso a ferramentas obsoletas.

Neste tutorial você irá aprender como criar uma base de dados MS Access a partir do nada, usando puro código Delphi e a Tecnologia ADO Extensions que é distribuída pela Microsoft.

ADOX, faz parte dos componentes ADO, quer dizer, é uma extensão do ADO. O ADOX fornece ferramentas de acesso a estrutura, segurança, definições de tabelas e muitos outros.

Como dito anteriormente, ADOX é uma library distribuída pela Microsoft, o arquivo chama-se "Msadox.dll", sua definição é "Microsoft ADO Ext. 2.x for DDL and Security" e é este arquivo que iremos importar para nossa IDE no Delphi.

INSTALANDO:

Para usar este objetos no Delphi basta seguir os seguintes passos:

1- Selecione PROJECT > IMPORT TYPE LIBRARY

2- Procure pela descrição: "Microsoft ADO Ext. 2.x for DDL and Security (Version 2.x)"

2- Em CLASS NAMES, altere o nome dos objetos acrescentando ADOX após a letra T, exemplo: TTable mude para TADOXTable, TColumm mude para TADOXColumn. Repita este procedimento para todos objetos nesta lista.

3- Em PALETTE PAGE selecione ou digite um novo nome para a paleta onde os componentes ficarão, exemplo: ADOX.

4- Pressione INSTALL, logo depois pressione Ok confirmando o início da instalação.

5- Pressione YES confirmando que você quer instalar os componentes.

6- Pressione Ok na tela que indica os objetos instalados.

7- Selecione FILE > CLOSE ALL e pressione YES para salvar este package criado.

O motivo da troca do nome dos objetos é muito óbvio, estes nomes de classe como Ttable já existem, então iria gerar conflitos na compilação, por isso bastou trocar o nome da classe.

Pronto, os objetos estão instalados, agora sempre que você utilizar estes objetos será inserido na clausula USES a Unit ADOX_TLB pois este é o nome da unit criada a partir da importação da DLL.

INICIANDO:

DEFININDO A BASE DE DADOS E OBJETOS A SEREM USADOS
Vamos criar uma base onde serão armazenados informaçõe sobre animais de estimação (para sair um pouco da rotina de CLIENTES/PRODUTOS/PEDIDOS).

Para esta base serão criadas as seguintes tabelas:

> PROPRIETARIO

> PRO_ID

> PRO_NOME

>ANIMAL

> ANI_ID

> ANI_PROPRIETARIO

> ANI_NOME

> ANI_NASCIMENTO

Onde um proprietario pode ter mais de um animal formando assim um relacionamento UM PARA MUITOS.

No Delphi, crie uma nova aplicação. Será criado um novo Form, a este insira os seguintes componentes:

> 3 TButtons

Para lançar os procedimentos de criação da base de dados e das tabelas.

Altere as seguintes propriedades para cada TButtons respectivamente:

Caption: Criar base

Name: btnBase

Caption: Criar tabelas

Name: btnTabelas

Caption: Navegar

Name: btnNavegar

> 1 TEdit

Para armazenar o path da base de dados a ser criada.

Altere as seguintes propriedades:

Name: edtPath

Text: (deixe em branco)

> 1 TSaveDialog

Para navegar no disco e informar o path da base de dados.

Altere as seguintes propriedades:

Filter: Base MS Access|*.mdb

Title: Salvar como...

DefaultExt: .mdb

> 1 TADOConnection

Para fazer a conexão com a base criada.

Altere as seguintes propriedades:

Login prompt: False

> 1 TADOCommand

Para fazer a ligação e criação das tabelas.

Altere as seguintes propriedades:

Connection: Selecione o ADOConnection1

> 1 TADOXCatalog

Para criar a base de dados.

CRIANDO A BASE DE DADOS:
Agora vamos ao código. Clique duas vezes no objeto btnNavegar e digite:

procedure TForm1.btnNavegarClick(Sender: TObject);
begin
  if SaveDialog1.Execute then
  edtPath.Text := SaveDialog1.FileName;
end;
Com isso informamos o nome que a base terá.

Clique duas vezes no objeto btnBase e digite o seguinte procedimento:

procedure TForm1.btnBaseClick(Sender: TObject);
var
  Base: String;
begin
  if edtPath.Text = '' then
  begin
  ShowMessage('Nome da base de dados não informada.');
  exit;
  end;
  Base := 'Provider=Microsoft.Jet.OLEDB.4.0'+
  ';Data Source=' + edtPath.Text +
  ';Jet OLEDB:Engine Type=4';
  ADOXCatalog1.Create1(Base);
end;
Primeiro verificamos se há algum texto no objeto TEdit, em seguida atribuímos a string de conexão à variável BASE informando vários parâmetros, mas atente para a seguinte linha: "...Engine Type=4...", isto quer dizer que iremos criar uma base Access 97, para Access 2000 informe 5.

Em seguida é efetivamente criado a base de dados através do método Create1 do objeto ADOXCatalog, passando para este a string da BASE. Observe que o método é Create1 e não simplesmente Create, pois o método Create já existe e é da classe.

Pronto, criamos uma base de dados vazia, não existe nada nela, mas já é um arquivo comum ao MS Access e pode ser aberto normalmente.

CRIANDO TABELAS:

Vamos começar a criar as tabelas, seus índices e integridade referencial. Para isso clique duas vezes no objeto btnTabelas e digite:

procedure TForm1.btnTabelasClick(Sender: TObject);
var
  base, comando: string;
begin
  { definindo a base de dados }
  base := 'Provider=Microsoft.Jet.OLEDB.4.0' +
  ';Data Source=' + edtPath.Text +
  ';Persist Security Info=False';
  ADOConnection1.ConnectionString := base;
  { Criando as tabelas... }
  {>>> PROPRIETARIO <<<}
  comando := 'CREATE TABLE PROPRIETARIO (' +
  'PRO_ID INT,' +
  'PRO_NOME TEXT(50))';
  ADOCommand1.CommandText := comando;
  ADOCommand1.Execute;
  { ADICIONANDO INDICES }
  comando := 'CREATE INDEX IDX_PRO_ID ' +
  'ON PROPRIETARIO (PRO_ID) WITH PRIMARY';
  ADOCommand1.CommandText := comando;
  ADOCommand1.Execute;
  {>>> ANIMAL <<<}
  comando := 'CREATE TABLE ANIMAL (' +
  'ANI_ID INT,' +
  'ANI_PROPRIETARIO INT ' +
  'CONSTRAINT IDX_PRO_ID ' +
  'REFERENCES PROPRIETARIO (PRO_ID),' +
  'ANI_NOME TEXT (50),' +
  'ANI_NASCIMENTO DATETIME)';
  ADOCommand1.CommandText := comando;
  ADOCommand1.Execute;
end;
 
CONCLUÍNDO:

Pronto, tudo muito fácil e simples. Agora rode o programa e faça os testes. Clique em navegar, selecione um diretório e digite o nome que sua base terá, então clique em CRIAR BASE e veja que o programa criará a base, logo após isto clique em CRIAR TABELAS então as tabelas serão criadas.

Agora ficou fácil criar sistemas desktops usando uma base mais robusta sem a necessidade de se ter o MS Access instalado em sua máquina. É possível criar e acessar todos os recursos de tabelas da base de dados MS Access usando os objetos ADOX, aqui foi mostrado como criar utilizando linguagem DDL, ou seja, escrevemos diretamente para que o comando fosse executado, mas é possível ter acesso à estes recursos diretamente com os componentes distribuídos por esta library, mas este assunto ficará para outra ocasião.

Se você tiver o MS Access instalado em sua máquina pode abri-lo e verificar nossa base de dados, caso contrário (como é o meu caso) crie uma simples aplicação com dois DBGrids para exibir os campos das tabelas, assim como inserir dados.

Cuidado quando gravar arquivos binarios

Quando gravar em arquivos binários deve evitar o uso em seus records de longStrings pois, por default, uma longstring é uma string "sem fim" . Se vc tentar gravar em um arquivo binário ele irá truncá-la(ou seja, vai cortar uma parte da string) e vc poderá perder dados. Ao invés disso, use shorstrings para arquivos binários...

Criar sub-diretório no diretório do EXE

Inclua na seção uses: FileCtrl, SysUtils

Problema:

Gostaria de criar um sub-diretório dentro do diretório onde se encontra o EXE de minha aplicação. Como fazer?

Solução:

Primeiramente vamos conhecer algumas funções do Delphi que precisaremos usá-las:

ParamStr(Indice) - Retorna valores passados na linha de comando quando executamos o programa. Se o valor de Indice for 0 (zero) será retornado o caminho+nome do EXE.

ExtractFilePath(NomeArq) - Retorna o caminho (path) do nome de arquivo informado.

Exemplo:

S := 'C:\NomeDir\Programa.exe';
ExtractFilePath(S); { retorna: 'C:\NomeDir\' }
DirectoryExists(CaminhoDir) - Retorna true se o diretório informado existe. False em caso contrário.

CreateDir(CaminhoDir) - Tenta criar o diretório informado.

Se conseguir, retorna true. Caso contrário retorna false.

Agora que sabemos como trabalham estas funções, vamos escrever uma função que precisamos para criar um sub-diretório conforme proposto.

function CriaSubDir(const NomeSubDir: string): boolean;
var
  Caminho: string;
begin
  Caminho := ExtractFilePath(ParamStr(0)) + NomeSubDir;
  if DirectoryExists(Caminho) then
  Result := true
  else
  Result := CreateDir(Caminho);
end;
Exemplo de uso:

- Chame a função no evento OnCreate do form:

procedure TForm1.FormCreate(Sender: TObject);
begin
  if not CriaSubDir('MeuSubDir') then
  ShowMessage('Não foi possível criar o sub-diretório MeuSubDir.');
end;

Criando um arquivo de log

procedure AddLog;
var
   log: textfile;
begin
   try
       AssignFile(log, 'c:\log.log');
       if not FileExists('c:\log.log') then Rewrite(log,'c:\log.log');
      Append(log);
      WriteLn(log, 'informações a serem inclusas');
  finally
      CloseFile(log);
      end;
end;

Criando diretório

Para criar um diretório você precisa usar a função ForceDirectories, o exemplo a baixo testa se não existe um diretório e cria o diretório apartir de uma variável string testando se o diretório já existe

Unit
FileCtrl

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
var
  Dir: string;
begin
  Dir := 'C:\APPS\SALES\LOCAL';

if not DirectoryExists(Dir) then
  ForceDirectories(Dir);
  Label1.Caption := Dir + ' foi criado';
end;

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Alterando a fonte de determinado registro em um DBGrid

Para trocar a fonte de um DBGrid, utilize a rotina abaixo no evento OnDrawDataCell:

if Tabela.FieldByName ('Salario').Value >= 10000 then begin
    DbGrid1.Canvas.Font.Color := clRed;
    DbGrid1.Canvas.Font.Style := [fsBold];
end;

DbGrid1.DefaultDrawDataCell(Rect, Field, State);

No caso, somente os registros com salário maior que R$ 10.000,00 ficarão com cor vermelha e em negrito.

Nota: Não é necessário mover o ponteiro da tabela para colorir os registros.

Adicionar o evento OnClick do DBGrid

Problema:

Meu programa precisa processar algo quando o usuário clicar no DBGrid em um determinado form. O problema é que o DBGrid não possui o evento OnClick. É possível adicionar este evento no DBGrid?

Solução:

É possível sim. Afinal é muito simples. Siga os passos abaixo para resolver seu problema:

- Monte seu form normalmente, colocando o DBGrid e demais componentes;

- Vá na seção "private" da unit e declare a procedure abaixo:

private
  procedure DBGridClick(Sender: TObject);
- Logo após a palavra "implementation", escreva a procedure:

implementation
{$R *.DFM}
 
procedure TForm1.DBGridClick(Sender: TObject);
begin
  ShowMessage('Clicou no DBGrid.');
end;
- Coloque as instruções abaixo no evento OnCreate do Form:

procedure TForm1.FormCreate(Sender: TObject);
begin
  DBGrid1.ControlStyle :=
  DBGrid1.ControlStyle + [csClickEvents];
  TForm(DBGrid1).OnClick := DBGridClick;
end;
- E pronto. Execute e teste.

Observações:
O segredo principal desta dica está OnCreate do Form. A primeira instrução ativa o evento OnClick. A segunda instrução acessa o manipulador do evento OnClick. Para isto precisamos tratar o DBGrid como se fosse Form, pois o evento OnClick está declarado como protegido (protected) na classe TDBGrid.

Copiando Arquivos Via Programação

Function CopiaArquivo(scrname,destname:string):byte;
var
     source,destination:file;
      buffer:array[1..1024] of byte;
      readcnt,writecnt:word;
      pname,dname,fname,ename:String;
      { USO: R:=COPIAARQUIVO('C:\diretorio\FILE.EXT','C:\diretorio\FILE.EXT'); Devolve 0=Ok, 1=Erro no Origem, 2=Erro no Destino, 3=Disco Cheio }
begin
      AssignFile(source,scrname);
      Try
          Reset(source,1);
      Except
          CopiaArquivo:=1;
          Exit;end;If destname[length(destname)]='\' then
      begin
          pname:=scrname;
          destname:=destname+separa(scrname,'\',Ocorre(scrname,'\')+1);
      end;
      AssignFile(destination,destname);
      Try
          Rewrite(destination,1);
      Except
          CopiaArquivo:=2;
          Exit;
    end;
    Repeat
          BlockRead(source,buffer,sizeof(buffer),readcnt);
          Try
              BlockWrite(destination,buffer,readcnt,writecnt);
          Except
              CopiaArquivo:=3; {Disco Cheio?}
              Exit;
        end;
    until (readcnt=0) or (writecnt<>readcnt);
    CloseFile(destination);
    CloseFile(source);
    CopiaArquivo:=0;
end;

Copiando arquivos de diretório para diretório

procedure CopyDir(const cFrom, cTo : string);
var
    OpStruc : TSHFileOpStruct;
    frombuf, tobuf : array[0..128] of Char;
begin
    FillChar(frombuf, Sizeof(frombuf), 0);
    FillChar(tobuf, Sizeof(tobuf), 0);
    StrPCopy(frombuf, cFrom);
    StrPCopy(tobuf, cTo);
    with OpStruc do begin
        Wnd := Application.Handle;
        wFunc := FO_COPY;
        pFrom := @frombuf;
        pTo := @tobuf;
        fFlags := FOF_NOCONFIRMATION or FOF_RENAMEONCOLLISION;
        fAnyOperationsAborted := False;
        hNameMappings := nil;
        lpszProgressTitle := nil;
    end; // with
    ShFileOperation(OpStruc);
end; // CopyDir

Algumas dicas Uteis

Apagar arquivos via MS-DOS:

WinExec('Command.com /c Del c:\temp\*.tmp', 0)
-----------------------------------------------------------------------------------

Como extrair o tamanho de um arquivo:

function TForm1.TamArquivo(Arquivo: string): Integer;
begin
with TFileStream.Create(Arquivo, fmOpenRead or fmShareExclusive) do
try
Result := Size;
finally
Free;
end;
end;

Utilize a função assim:

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
begin
edit1.text:= inttostr(TamArquivo('CAMINHO\NOMEDOARQUIVO'));
end;
-----------------------------------------------------------------------------------

Como verificar se um arquivo existe:

If not(fileexists('c:\windows\nuvens.bmp')) then Showmessage('Arquivo inexistente');

-----------------------------------------------------------------------------------

Copiando arquivos:

Função: CopyFile('Origem','Destino',True);
Exemplo: CopyFile('c:\logo.sys','c:\logo.bmp',True)
True : Instrui para sobrescrever o arquivo destino (caso encontre)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Compara dois arquivos textos

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
var
       filename1 : string;
       filename2 : string;
begin
      filename1 := Edit1.Text;
      filename2 := Edit2.Text;
      compfile(filename1, filename2);
      showmessage('Veja o resultado no arquivo c:Tempdiff.txt');
end;
 
procedure tform1.compfile(filename1, filename2 : string);
var
     f1 : system.textfile;
     f2 : system.textfile;
     diff : system.textfile;
     buf1 : string;
     buf2 : string;
     l : integer;
begin
    assignfile(f1, filename1);
    assignfile(f2, filename2);
    assignfile(diff, 'c:Tempdiff.txt');
    reset(f1);
    reset(f2);
    rewrite(diff);
    l := 1;
   while not eof(f1) do begin
       readln(f1, buf1);
       readln(f2, buf2);
       if not (compstr(buf1, buf2) )then begin
           writeln(diff, 'line: '+ inttostr(l) + '-' + buf1);
           writeln(diff, 'line: '+ inttostr(l) + '-' + buf2);
           writeln(diff, ' ');
       end;
       inc(l);
   end;
   closefile(f1);
   closefile(f2);
   closefile(diff);
end;
 
function tform1.compstr(s1, s2 : string) : boolean;
var
     i : integer;
     btemp : boolean;
begin
     btemp := true;
     if (length(s1) <> length(s2)) then begin
         btemp := false;
     end{if}
     else begin
          for i:= 1 to length(s1) do begin
               if (s1[i] <> s2[i]) then begin
                   btemp := false;
                   exit;
               end;{if}
          end;{for}
     end;{else}
     result := btemp;
end;