domingo, 10 de julho de 2011

Guia Inicial Rápido Para Otimização de Índices


Veja neste artigo a tradução de um post feito por Paul Beach em seu blog, que foi mencionado pelo site firebirdnews.org, mas cujos conceitos se aplicam a praticamente todos os SGBDs.

Abaixo, é apresentado um rápido guia inicial com cinco (na verdade seis) pontos para a otimização de índices, cortesia de Pavel Cisar.

1. Sempre defina TODAS as regras (constraints) de integridade: chaves primárias, estrangeiras e índices únicos. Isto será automaticamente utilizado na otimização de junções (joins).

2. Defina índices separados para CADA COLUNA que será utilizada em regras adicionais de suas consultas (ex: filtros em cláusulas WHERE), que não fazem parte do primeiro ponto (pk's, fk's e uniques).

3. Atualize as estatísticas de seus índices regularmente, visto que dados são inseridos / modificados / excluídos em sua base de dados. Uma boa regra geral é atualizar as estatísticas dentro de suas rotinas de manutenção (quando fizer backup, sweep, etc.), e/ou sempre que você inserir / alterar um quarto de todos os registros, uma vez que a tabela possua mais de 10.000 registros.

4. Uma vez tendo dados representativos do mundo real em seu banco de dados, você pode avaliar a usabilidade dos índices para eliminar aqueles que não ajudam suas instruções SQL (um índice insignificante apenas tornará lento seus inserts e updates!) e adicionar novos índices compostos ou de expressões, que aumentem a performance de instruções específicas.

5. Índices inúteis são normalmente aqueles com baixa seletividade (poucos valores distintos). Execute algumas consultas com filtros condicionais em colunas com baixa cardinalidade e verifique quando o otimizador usa o índice ou não. Se o índice de baixa seletividade é sempre ou frequentemente usado em outras condições de filtro, você pode melhorar a sua seletividade e consequentemente a sua usabilidade, criando um índice composto com as colunas que são usadas nestes outros filtros, ao invés de usar índices independentes em cada coluna.

6. Se você sempre / frequentemente usa um grupo de colunas para filtros, um índice composto nestas colunas pode melhorar a performance do comando, mas faça isso apenas se não estiver satisfeito com a performance que os índices em colunas individuais provêem.

De Enum para String e de String para Enum


Há algum tempo atrás precisei criar um enumerado e depois carregar este enumerado em um ComboBox. Toda vez que surgia essa necessidade eu criava o enum e criava um array de string com todas as opções do enum, aí com um loop no array eu populava o ComoboBox. Só que toda vez que precisava acrescentar um nova opção no enum eu tinha que atualizar o array.

Isso começou me incomodar! Foi aí que lembrei que quando desenvolvemos componentes e criamos uma property do tipo de um enum na seção published, o Delphi exibe esse enum no ObjectInspector com um ComboBox, e ele faz isso automaticamente! Aí pensei: “isso deve ser possível” já que o Delphi faz. Então entrei em contato com um amigo meu muito fera em Delphi, “Adriano Santos”, e ele conseguiu a solução que eu gostaria de publicar.

Vamos lá, vou dar o exemplo referente a minha necessidade na época que estava desenvolvendo uma comunicação com uma balança através da porta COM.

Criando o enum:

type
  TPorta = (COM1, COM2, COM3, COM4, COM5, COM6, COM7, COM8, COM9);

Criando a property do tipo do enum:

  private
    FPort: TPort;
  public
    property Port: TPort read FPort write FPort;
  end;

Criando um método que vai popular uma lista do Tipo TStrings, assim, com esse método posso popular objetos como: TComboBox, TMemo, TListBox ou até mesmo uma variável do Tipo TStrings. Primeiro deve ser declarado na seção uses a unit: TypInfo.

class procedure TSerialComunication.PopulateListPort(AList: TStrings);
var
  i: Integer;
Begin
  for i := Ord(Low(TPort)) to Ord(High(TPort)) do
    AList.Add(GetEnumName(TypeInfo(TPort), i));
end;

Agora basta chamar o método e popular o ComboBox:

procedure TfrmPrincipal.btnPopulatePortClick(Sender: TObject);
Begin
  TSerialComunication.PopulateListPort(cbbPort.Items);
end;

Essa foi a solução que meu amigão Adriano Santos meu passou, achei genial.

Agora imagina se precisar pegar um item do ComboBox que é uma string e passar pra uma variável do tipo do Enum? Antigamente eu usaria um case pra saber qual foi o item selecionado e passar a opção do enum correta, mas agora posso usar a mesma idéia e converter automaticamente enum para string ou vice-versa! Então criei dois overload de um método Convert:

class function TSerialComunication.Convert(const APort: string): TPort;
begin
  Result := TPort(GetEnumValue(TypeInfo(TPort), APort)) ;
end;

class function TSerialComunication.Convert(const APort: TPort): string;
begin
  Result := GetEnumName(TypeInfo(TPort), Integer(APort)) ;
end;

Agora ficou facil, basta chamar os métodos de conversão!

Convertendo o item do combobox para o enum:

procedure TfrmPrincipal.btnStringToEnumClick(Sender: TObject);
var
  vPort: TPort;
begin
  vPort := TSerialComunication.Convert(cbbPort.Text);
end;

Convertendo de Enum para uma string:

procedure TfrmPrincipal.btnEnumToStringClick(Sender: TObject);
var
  vPort: TPort;
begin
  vPort := COM1;
  ShowMessage(TSerialComunication.Convert(vPort));
end;

terça-feira, 5 de julho de 2011

Repositório do Delphi


O repositório do Delphi é um local para armazenamento de objetos, como formulários e projetos, que facilita o compartilhamento desses objetos por vários projetos. Quando você clica em File|New... para criar um novo objeto, você pode escolher um dos itens do repositório.
Acrescentando um formulário ao repositório
    
Abra um projeto DPR, e dentro dele o formulário "Form" (Form1.pas). Esse formulário está sendo compartilhado dentro do mesmo projeto, mas se você quiser reutilizá-lo em outros projetos, pode acrescentá-lo ao repositório. 
     Para isso, clique com o botão direito e em Add to Repository. Você deve informar o título do item, uma descrição e qual a página onde ele será inserido (se você digitar um nome de página que não existe, uma nova será criada), além do seu nome para indicar qual o autor desse item. Opcionalmente você pode escolher um ícone que será usado para representar o item. Para o exemplo digite o seguinte: 

   Title: Formulário para uma tabela
   Description: Formulário de banco de dados para uma tabela
   Page: Forms (default)
   Author: seu nome 

     O botão "Browse" permite você procurar um ícone , para representar sua classe de formulário, caso não informe ele irá mostrar o seguinte ícone . Clique Ok. O novo item será adicionado ao repositório. Agora crie um novo projeto com File|New Application e veremos como o item pode ser reutilizado.
     Formas de criar novos objetos
    
Se você clicar em File|New... e na página "Forms", você verá que o novo item ("Formulário para uma tabela") está dentro do repositório. Agora ele está disponível em qualquer projeto, permitindo criar novos formulários a partir dele.
     Existem três opções para criar novos objetos a partir do repositório: copiar [copy] o item, herdar [inherit] do item (criar uma nova classe derivada) ou usar [use] o item diretamente.
Se você marcar a opção "Copy" e clicar Ok, o Delphi cria uma cópia separada do objeto original que está no repositório. Qualquer alteração no original posteriormente não vai afetar essa cópia e qualquer alteração na cópia é independente do que está no repositório. Note que a unidade do formulário não foi salva e está em memória como "Unit2". Isso permite você salvar com um nome qualquer.
     A opção "Inherit" (herdar) faz diferente: faz uma referência ao original (ou seja, acrescenta o formulário original dentro do projeto) e cria uma nova classe derivada da original, TForm1. O novo formulário será chamado de 'FormBase1', com a classe 'TFormBase1'. A unidade do formulário não foi salva ainda. Nesse caso, qualquer alteração no original, que está no repositório, será herdada pela classe derivada.
     A opção "Use" não copia o objeto original, mas compartilha com o projeto atual. Nesse caso, alterações feitas no item dentro do projeto afetam o item no repositório e vice-versa. Se vários projetos usarem o mesmo item, todos eles compartilham o mesmo item.
     Adicionando um projeto ao repositório
    
Para reutilizar um projeto inteiro, você pode acrescentá-lo ao repositório com o menu Project|Add to Repository... e informar a descrição do item como antes.
     Gerenciando o repositório
    
Para gerenciar as páginas do repositório e os itens de cada página, você pode clicar em   Tools|Repository. Na caixa de diálogo você pode criar, renomear ou excluir uma página do repositório (você só pode excluir se ela estiver vazia). É possível também mudar a ordem das páginas.
     Você pode mover os itens entre páginas arrastando o item da lista da esquerda e soltando sobre a página desejada. Também é possível renomear ou alterar características de um item ou excluir o item.
     Compartilhando o repositório numa equipe
    
Quando uma equipe de desenvolvedores trabalha em conjunto, é importante que eles possam compartilhar o repositório, de forma que novos itens adicionados a ele estejam disponíveis para toda a equipe.
     Para compartilhar o repositório, você deve usar um diretório na rede que seja acessível a todos os desenvolvedores. Por exemplo, se G: é uma letra de drive que aponta para a rede, você pode usar G:\REPOS. Você deve também copiar os arquivos do repositório do Delphi para esse diretório.
     Os arquivos do repositório do Delphi são armazenados num subdiretório OBJREPOS, abaixo do diretório onde o Delphi foi instalado (geralmente C:\Arquivos de Programas\Borland\Delphi6). Além desses arquivos, o Delphi usa um arquivo de texto chamado DELPHI32.DRO, localizado no subdiretório BIN do Delphi.
     Para compartilhar o repositório na rede, faça o seguinte: 
     • Crie um diretório compartilhado (e.g. G:\REPOS). Verifique que todos os desenvolvedores têm acesso a ele e usam a mesma letra de drive; 
     • Copie o repositório de um computador para o diretório compartilhado (G:\REPOS), ou seja, todos os arquivos do subdiretório OBJREPOS do Delphi, mais DELPHI32.DRO, do subdiretório BIN; 
     • Em cada um dos computadores, no Delphi, clique em Tools|Environment Options. Na página Preferences Em "Shared Repository", digite o caminho do diretório compartilhado. 
Agora lembre-se que qualquer alteração ou acréscimo feito por um desenvolvedor afeta todos os outros. É importante também notar que quando você quiser compartilhar um objeto, ele deve ser salvo num diretório compartilhado também, acessível a todos (por exemplo, G:\BIBLIOTECAS).

Como instalar componentes no delphi


Existe a possibilidade de instalar componentes através de três tipos de extensões de arquivos: *.pas, *.dcu, *.dpk.
Explicando um por um:
1 - Para arquivos que necessitam de um Package (normalmente componentes que possuem somente o *.PAS), execute o Delphi e feche o projeto, acesse o menu 'Component' e clique na opção 'install component'. Na janela que se apresenta, acesse a aba ' Into New Packages', clique no botão 'Browse' ao lado da caixa de texto 'Unit File Name' abra o arquivo com extensão *.pas, dê ok e logo após 'Compile' e 'Install' e o arquivo criará uma aba na barra de componentes com um nome para a sua localização.

2 - Para instalar pacotes de componentes (Packages, arquivos com a extensão *.DPK), execute o Delphi e feche o projeto, acesse o menu 'File' e clique na opção 'Open', abra o arquivo que contém os componentes. Dê Ok e depois é só clicar en 'install'. Pronto seu pacote de componentes será instalado.


3 - Para arquivos com a extensão *.dcu, é um pouco mais complicado. Acesse o menu 'Component' e clique na opção 'install package'. Verifique se na lista 'Design packages' existe a opção 'Borland user component', se sim, clique no botão 'edit', abrirá uma caixa de mensagens, clique no botão 'yes'. Na janela que aparece clique no botão 'add', na janela que se abrirá clique no botão 'browse' da caixa de texto 'unit file name'. Na caixa de combinação 'files of type' escolha 'Delphi compiled unit(*.dcu)', depois na caixa de texto 'File name' direcione o arquivo a ser instalado, clique no botão 'open'. Clique no botão 'ok' na janela que aparece e clique no botão install. Pronto o seu componente será instalado.


Obs:Se na lista 'Design packages' não tiver a opção 'Borland user component' você deverá primeiro instalar componentes que estão em arquivos com extensão *.pas.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Stored Procedure para saber os aniversariantes por dia/mês


Administrador Essa procedure lhe retorna todos os aniversariantes de um determinado período de dia e mês. Foi feita originalmente para Firebird, mas pode ser facilmente adaptada para qualquer outro banco que suporte Stored Procedures

Observação: este artigo é uma alternativa ao material enviado pelo amigo cruzeirense, pois em sua dica, exige-se que o ano de nascimento também seja informado como parâmetro da procedure. Seu material pode ser visto neste link:

No exemplo, utilizarei uma tabela chamada FUNCIONARIO, conforme pode ser visto abaixo:

/* Estrutura da tabela FUNCIONARIO
CREATE TABLE FUNCIONARIO (
    ID               INTEGER,
    NOME             VARCHAR(50),
    SALARIO          NUMERIC(15,2),
    DATA_NASCIMENTO  TIMESTAMP
);
*/

SET TERM ^ ;

CREATE PROCEDURE ANIVERSARIANTES (
    strdta_ini varchar(5),
    strdta_fim varchar(5))
returns (
    nome varchar(50),
    salario numeric(15,2),
    dta_nasc timestamp)
as
declare variable dta_ini timestamp;
declare variable dta_fim timestamp;
BEGIN
    SELECT CAST(:STRDTA_INI||'.'||CAST(EXTRACT(YEAR FROM
        MAX(DATA_NASCIMENTO)) AS VARCHAR(10)) AS TIMESTAMP) AS B
        FROM FUNCIONARIO INTO DTA_INI;
    SELECT CAST(:STRDTA_FIM||'.'||CAST(EXTRACT(YEAR FROM
        MAX(DATA_NASCIMENTO)) AS VARCHAR(10)) AS TIMESTAMP) AS B
        FROM FUNCIONARIO INTO DTA_FIM;
    WHILE (DTA_INI <= DTA_FIM) DO
    BEGIN
        FOR SELECT NOME, SALARIO, DATA_NASCIMENTO FROM FUNCIONARIO WHERE
        EXTRACT(DAY FROM DATA_NASCIMENTO) = EXTRACT(DAY FROM :DTA_INI) AND
        EXTRACT(MONTH FROM DATA_NASCIMENTO) = EXTRACT(MONTH FROM :DTA_INI)
        ORDER BY NOME, DATA_NASCIMENTO INTO :NOME, :SALARIO, :DTA_NASC DO
            SUSPEND;
        DTA_INI = DTA_INI + 1;
    END
END^

SET TERM ; ^

Agora é só fazer um select como o abaixo e pronto! ;-)

SELECT * FROM ANIVERSARIANTES('01/01', '31/01');

Migração de dados entre bancos ou tabelas


Administrador Esta é uma dica simples de como fazer migração de dados entre bancos ou entre tabelas diferentes, utilizando poucas linhas de código e deixando o trabalho maior na organização dos componentes

Você deve deixar os campos com as mesmas posições em seus componentes DataSet de origem e destino (componentes que farão a leitura de uma tabela e edição na outra). Este DataSet, obviamente pode ser um TQuery, TTable, TIBQuery, TADOQuery, TClientDataSet ou, enfim, qualquer outro componente descendente da classe TDataSet.

Vamos supor que estamos fazendo a migração de um banco Access para Firebird. Para acessar o Access, usaremos um ADOQuery, e para Firebird, ClientDataSet.

Feitas as conexões, o que precisamos fazer é organizar os campos no ADOQuery e no ClientDataSet para que fiquem com as mesmas posições, ou seja, campo[0] do ADOQuery equivale ao campo[0] no ClientDataSet, assim como os demais, campo[1], campo[2], etc.

Organizados os campos, o seguinte código seria suficiente para transferir os dados entre as tabelas:

//código do botão "Transferir"
var
  c: integer;
begin
  //abre a tabela Destino
  ClientDataSet1.Open;
  //abre a tabela Origem
  ADOQuery1.Open;
  //enquanto não chegar ao fim da origem
  while not ADOQuery1.EOF do
  begin
    //abre um novo registro no destino
    ClientDataSet1.Append;
    //para cada campo da tabela destino
    for c := 0 to ClientDataSet1.FieldCount-1 do
      //preenche cada campo com seu valor respectivo da origem
      //ClientDataSet1.Fields[c].Value := ClientDataSet1.Fields[c].Value;
      //Corrigido em 16/07/2009 15:45
      ClientDataSet1.Fields[c].Value := ADOQuery1.Fields[c].Value;
    //grava o registro na tabela destino (em memória)
    ClientDataSet1.Post;
    //confirma as alterações no banco de dados
    //(desnecessário se não for um ClientDataSet)
    ClientDataSet1.ApplyUpdates(0);
    //vai para o próximo registro da origem
    ADOQuery1.Next;
  end;
  //fecha a origem
  ADOQuery1.Close;
  //fecha o destino
  ClientDataSet1.Close;
end;

Backup com MySQL e Delphi


Mesmo que saibamos tudo sobre o MySQL Server 5.0, comandos, sintaxe, recursos entre outras coisas, tudo ficará perdido se um vírus ou outra praga digital invadir o computador e acabar com os nossos dados. Por isso é bom fazer backups da base de dados

O MySQL Server 5.0 tem um recurso chamado mysqldump, que ajuda a fazer backups da base de dados, mas, o problema é que tudo por meio de linhas de comando, o que um usuário final (na maioria dos casos) não saberá fazer.

Para contornar essa barreira, podemos utilizar os arquivos bat, automatizando o processo de backup, ou melhor, do mysqldump! Veja um exemplo:

  cd C:\Arquivos de programas\MySQL\MySQL Server 5.0\bin
  mysqldump nome_da_base_de_dados > caminho_onde_ficara_salvo_o_bakup
  -u Nome_do_usuario_do_mysql -p senha_do_mysql -x -e -a -v
  exit

Essa é a sintaxe do comando que deve conter o arquivo bat, e pronto!

Para executar o bat de uma aplicação em Delphi, use a seguinte linha de comando:

  WinExec(Pchar('Caminho onde esta salvo o arquivo bat'), SW_SHOWNORMAL);

Bom pessoal, espero que tenham gostado da dica.

Segue um link para baixar um pequeno programa que fiz para demonstrar como fazer a conexão com MySQL Server 5.0 e com o exemplo de arquivo bat para o backup: exemplo_backup_mysql.zip

Um lembrete: para compilar o exemplo, copie-o para o seu C:\

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Consulta entre datas Usando SQL

Essa é minha primeira dica aqui. Antes de mais nada, gostaria de agradecer muito ao Planeta Delphi, que com suas dicas tem me ajudado a aprender a programar no Delphi. Bom, eu sou iniciante ainda, apesar de estar no meu terceiro programa, que possui uso real em um escritório, estou contente pois estou aprendendo "na raça", sem curso e nem nada, apenas com as dicas daqui e o help do Delphi.

Bom, essa dica se destina a quem estiver tendo problemas na hora de fazer consultas SQL entre datas.

Quem nunca recebeu a mensagem "EDataBase Error: Unassigned Code" quando fez essa pesquisa? O que acontece é que mesmo que utilizemos funções de conversão de data como StrToDate, StrToDateTime e similares, ainda assim não estaremos no mesmo formato de data utilizado nos SGBDs (eu uso o Interbase 7.5).

Acontece que mesmo para os campos de data simples "Date", quando vamos nos relacionar com esses dados devemos estar no tipo primário do BD, que é SqlTimeStamp. Assim sendo, devemos incluir na cláusula "uses" da nossa unit que contém a consulta a unit "SqlTimSt", que nos proporcionará o uso do tipo de dados referido acima.

Devemos então realizar duas conversões:

1 - Converter o tipo de dados DateTime nativo do Delphi em SqlTimeStamp
2 - Passar esse dado convertido como parâmetro da busca.

Eu utilizei dois DateTimePickers do Delphi, pra quem não conhece é "aquele calendariozinho" utilizado para que o usuário selecione a data como se estivesse acertando a data no calendário do Windows, pois ele já nos fornece os dados no formato DateTime nativo do Delphi e nos poupa linhas de código adicionais para ter informação convertida nesse formato, por[em quem quiser fazer isso a partir de um Edit por exemplo, que fique à vontade.

Bom, segue o código que eu usei e funcionou direitinho:


procedure TForm_Planilha.SpeedButton5Click(Sender: TObject);

var
D1,D2 : TDateTime;

begin
      D1 := DateTimePicker_Inicial.DateTime;
      D2 := DateTimePicker_Final.DateTime;

      DM.Query_Geral.Close;
      DM.Query_Geral.CommandText := 'Select * from GERAL Where DATA_FATURA >= :D1 and DATA_FATURA <= :D2';
      DM.Query_Geral.ParamByName('D1').AsSQLTimeStamp := DateTimeToSQLTimeStamp (D1);
      DM.Query_Geral.ParamByName('D2').AsSQLTimeStamp := DateTimeToSQLTimeStamp (D2);
      DM.Query_Geral.Open;
end;

sábado, 18 de junho de 2011

Como colocar seus "Forms" e "Projetos Modelos" no Repository

Fonte: www.activedelphi.com.br

Acredito que muitos já tentaram colocar seus forms mais usuais ou projetos modelos que são utilizados em várias aplicações no repository do Delphi, mas não tiveram muito sucesso.
Por isso resolvi escrever este artigo demonstrando uma maneira fácil de fazer isso.

O Repository ou "Repositor de objetos" é um conjunto de forms e projetos que podemos usar para criar um programa ou inserir determinados formulários à aplicação, por exemplo o "About".
    Nos rendemos a facilidade de ir no menu "File -> New -> Other..." e escolher os modelos existentes ali para adicionar ao nosso programa, por isso adicionar os nossos próprios modelos de forms e projects ao repository pode nos render facilidade e economia de tempo ao programar.
    Então mãos a obra, digo, ao teclado.
    Os arquivos do Repository, em uma instalação padrão, ficam em: "C:\Arquivos de programas\Borland\DelphiX\Objrepos" onde "X" refere-se a versão do Delphi.
    Aí encontramos diversos diretórios organizando os diferentes tipos de modelos.
    Portanto seus modelos também deverão ser colocados ai, de preferência dentro de um diretório criado por você.     Ex.: "C:\Arquivos de programas\Borland\DelphiX\Objrepos\Adair"
    Importante: Para um form é necessário ter os seguintes arquivos dentro deste diretório:
    "Sobre.dfm" -> Formulário
    "Sobre.pas" -> Código fonte do formulário Sobre
    "Sobre.ico" -> Ícone representativo do formulário Sobre(Irá parecer na lista do Repository)
    Para um project modelo deve-se criar um diretório próprio para o projeto.
    Ex.: "C:\Arquivos de programas\Borland\DelphiX\Objrepos\Adair\Projeto"
    Todos os arquivos do projeto (*.pas, *.dfm, *.res, e os demais) devem estar dentro deste diretório.
    Depois disso devemos alterar as configurações do Delphi para que os nossos modelos apareçam no repository.
    Para isso devemos localizar o arquivo "C:\Arquivos de programas\Borland\DelphiX\Bin\delphi32.dro" que contém as configurações referentes ao repository.
    Devemos editar este arquivo com o bloco de notas do Windows.
    Importante: Este arquivo só pode ser editado por um editor de textos simples, pois não pode conter outras informações a não ser texto, e muito cuidado ao alterar as informações contidas ali, se forem modificadas sem o devido cuidado, o repositoy pode não funcionar direito. Para prevenir, faça uma cópia do arquivo antes de altera-lo.
    Em primeiro lugar devemos localizar a seguinte expressão "[Repository Pages]" (que está bem no final do arquivo) e adicionar "Adair=" (que se refere ao diretório que criamos).
    Para incluir um Form devemos adicionar as seguintes linhas ao arquivo (de preferência já no início do arquivo para faciliar futuras alterações):
    [C:\Arquivos de programas\Borland\Delphi7\Objrepos\Adair\Sobre]
    Type=FormTemplate
    Name=Meu Sobre
    Page=Adair
    Icon=C:\Arquivos de programas\Borland\Delphi7\Objrepos\Adair\Sobre.ICO
    Description=Sobre do meu programa.
    Author=Adair
    DefaultMainForm=0
    DefaultNewForm=0
    Ancestor=
    Designer=dfm
    ATENÇÃO: As opções abaixo não podem ser modificadas:
    Type=FormTemplate
    DefaultMainForm=0
    DefaultNewForm=0
    Ancestor=
    Designer=dfm
  
    Para incluir um Project devemos adicionar as seguintes linhas ao arquivo:
    [C:\Arquivos de programas\Borland\Delphi7\Objrepos\Adair\Projeto\Modelo]
    Type=ProjectTemplate
    Name=Projeto Modelo
    Page=Adair
    Icon=C:\Arquivos de programas\Borland\Delphi7\Objrepos\Adair\Projeto\Modelo.ico
    Description=Meu Projeto Modelo.
    Author=Adair
    DefaultProject=0
    Designer=dfm
  
    Onde "Modelo" é o Delphi Project.
    ATENÇÃO: As opções abaixo não podem ser modificadas:
    Type=ProjectTemplate
    DefaultProject=0
    Designer=dfm
    Depois de adicionado todas as entradas, deve-se salvar e fechar o arquivo.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Acessando o Firebird via ASP

Fonte: www.activedelphi.com.br

Este artigo demonstra como desenvolver uma aplicação web utilizando a linguagem asp, acessando uma base de dados Firebird. Um caso típico para a aplicação disto é a necessidade de disponibilizar na web algum tipo de informação ou funcionalidade de um sistema local/desktop. Muitos fazem isso via php ou com o próprio delphi. Aqui vai uma outra alternativa
O Firebird é usado na maioria das vezes para ser acessado através de um programa executável (exe). Entretanto ele também pode ser utilizado em aplicações para Web, onde atualmente o banco de dados mais utilizado para é o poderoso MySQL. Entretanto o Firebird não deixa nada a desejar quando usado para esta finalidade também.
No nosso exemplo mostrarei como utilizar o ASP para acessar um banco de dados Firebird através de VisualBasicScript, JavaScript e PerlScript. Apesar de não ser minha linguagem favorita, o ASP servirá para ilustrar o exemplo. Note ainda que o ASP utiliza a tecnologia ADO para acesso ao banco de dados. Isto implica em muitas “camadas” para que o acesso ocorra. Naturalmente isso pode deixar o acesso um pouco lento, mas não é o objeto de estudo deste artigo. Também pressupõe-se que o leitor conheça um pouco da tecnologia ASP.
Nos três casos utilizaresmos os códigos como scripts dentro da página ASP. O Perl entretanto pode ainda ser utilizado como script a parte nos famosos “cgi-bin”. A estrutura básica da conexão será a seguinte:
ASP(asp.dll) -> VBS(vbscript.dll) | JS(jscript.dll) | Perl(PerlSE.dll) -> Oledb(oledb32.dll) -> ODBC(odbc32.dll) -> ODBCfb(odbcfb.dll) -> fbclient(fbclient.dll)
Precisaremos instalar o Microsoft Internet Information Services (IIS - servidor web), o Firebird, o Firebird ODBC Driver e o ActiveState Perl.
Para instalar o IIS:
1.Vá até o Painel de Controle,
2.Adicionar ou Remover Programas,
3.Adicionar ou Remover Componentes do Windows,
4.Marque a opção Internet Information Services (IIS),
5.Coloque o CD do Windows no Drive e click em avançar.
Para instalar o Firebird, faça download do programa na página official do Firebird e proceda a instalação padrão (superserver).
Para instalar o Firebird ODBC Driver, faça download do programa no site da IBPhoenix e proceda a instalação com as opções padrão.
Para instalar o ActiveState Perl, faça download do programa no site da ActiveState e proceda a instalação com as opções padrão.
Antes de criar a página, precisamos configurar a conexão:
1.Vá até o Painel de controle,
2.Ferramentas administrativas,
3.Fontes de dados (ODBC),
4.Fontes de Dados do Sistema e click em adicionar.
5.Selecione o driver “Firebird/InterBase(r) driver” e click em concluir.
6.Preencha os campos com os dados abaixo:

DSN
: examples
Database
: C:\Arquivos de programas\Firebird\Firebird_2_1\examples\empbuild\EMPLOYEE.FDB
Client
: C:\Arquivos de programas\Firebird\Firebird_2_1\bin\fbclient.dll
Database Account
: sysdba
Password
: masterkey
Transaction
: nowait
Se utilizar uma versão diferente de 2.1, o nome do banco de dados e DLL cliente podem alterar. Caso tenha mudado a senha do sysdba, também lembre-se de colocar a correta. Você pode clicar no botão “Testar Conexão” para se certificar de que tudo deu certo.
Digite o conteúdo abaixo e salve em C:\Inetpub\wwwroot\firebird.vbs.asp:
<% @LANGUAGE = VBScript %>
<%
Dim oConn, oRs, i
Set oConn = Server.CreateObject("ADODB.Connection")
oConn.Open "Driver=Firebird/InterBase(r) driver;Data Source=examples"
Set oRs = oConn.Execute("SELECT * FROM PHONE_LIST")
Response.Write("")
Do while (Not oRs.eof)
 Response.Write("")
 For i = 0 to (oRs.fields.count - 1)
  Response.Write("")
 Next
 Response.Write("")
 oRs.MoveNext 
Loop
Response.Write("
" & oRs(i) & "
") oRs.close oConn.close %>
Digite o conteúdo abaixo e salve em C:\Inetpub\wwwroot\firebird.js.asp:
<% @LANGUAGE = JavaScript %>
<%
var oConn, oRs, i
oConn = Server.CreateObject("ADODB.Connection");
oConn.Open("Driver=Firebird/InterBase(r) driver;Data Source=examples");
oRs = oConn.Execute("SELECT * FROM PHONE_LIST");
Response.Write("");
while (!oRs.eof) {
 Response.Write("");
 for (i = 0; i <= oRs.fields.count - 1; i++) {
  Response.Write("");
 }
 Response.Write("");
 oRs.MoveNext;
} 
Response.Write("
" + oRs(i) + "
"); oRs.close(); oConn.close(); %>
Digite o conteúdo abaixo e salve em C:\Inetpub\wwwroot\firebird.pl.asp:
<% @LANGUAGE = PerlScript %>
<%
use OLE;
$objConn = CreateObject OLE "ADODB.Connection";
$objConn->Open("Driver=Firebird/InterBase(r) driver;Data Source=examples");
$objRS = $objConn->Execute("SELECT * FROM PHONE_LIST;");
$Response->Write("\n");
while (!$objRS->EOF) {
 $Response->Write("\n");
 for ($i = 0; $i <= $objRS->Fields->Count - 1; $i++) {
  $Response->Write("\n");
 }
 $Response->Write("\n");
 $objRS->MoveNext;
}
$objConn->Close;
$objRS->Close;
$Response->Write("
" . $objRS->Fields($i)->value . "
"); %>
Os códigos acima instanciam o ADO, criam uma conexão com o ODBC, executam o comando e preenchem o resultado na tela. São utilizados um objeto Connection e um RecordSet para isso.
Abra seu navegador web e nele abra três guias. Na 1ª digite: http://localhost/firebird.vbs.asp; na 2ª http://localhost/firebird.js.asp e na 3ª http://localhost/firebird.pl.asp. Você verá o resultado sendo preenchido nas respectivas páginas.
Caso queira confirmar, utilize o FlameRobin para acessar a View e comparar o resultado. Apesar de ser um exemplo simples, ele ilustra o problema.

sábado, 11 de junho de 2011

Comandos básicos SQL (inserir / alterar / deletar)


Crie uma tabela com o nome de teste.db, e coloque os seguintes campos:
COD = auto_increment
NOME = alpha = 255 caracteres
Neste artigo irei mostrar de forma fácil e rápida, os comandos básicos para: (inserir,alterar,deletar).
Primeiramente vamos aos comandos:

Para inserir dados, com comandos SQL
('insert into tabela (nome_capo) values ('+''''+edit.Text+''''+');

Para selecionar dados, com comandos SQL
('select * from tablea where = campo "'+edit.Text+'"');

Para deletar dados, com comandos SQL
('delete from tabela where campo = '+''''+edit.Text+''''+'');

Para atualizar dados, com comandos SQL
('update tabela set campo = '+''''+edit.Text+''''+' where campo = '+''''+edit1.Text+''''+'');

Agora vamos passo a passo:
Primeiramenta crie um novo aplicativo em: File >New >Application

Após ter criado, coloque no form os componentes: 3 componentes "TButton", 1 componente "TEdit", 1 "TDBGrid", 1 "TDataSource", 1 "TSQLQuery".

No componente, TDataSource, na propriedade DataSet, coloque o valor "query1".
Pronto, as configurações dos componentes já foram feitas, agora vamos colocar os comandos no projeto.

Você colocou 3 componentes "TButton".
Faça as seguintes configurações nas propriedades do 3 "TButton".

Button1: Caption = Inserir
Name = btn_inserir
Button2: Caption = Alterar
Name = btn_alterar
Button3: Caption = Deletar
Name = btn_deletar

Agora de um duplo clique sobre o Botão "Inserir","btn_inserir".
Irá aparecer o editor do delphi, onde serão colocados os comandos.
Neste botão "Inserir", você coloca o seguinte comando:

query1.Active := False;
query1.SQL.Clear;
query1.SQL.Add('insert into teste (nome) values ('+''''+edit1.Text+''''+') ');
query1.ExecSQL;

Bom, estas linhas de comando acima irá inserir o dado em uma tabela.

Agora no botão "Alterar", você coloca as seguinte linhas de comandos:

query1.Active := False;
query1.SQL.Clear;
query1.SQL.Add('update teste set nome = '+''''+edit1.Text+''''+' where = COD');
query1.ExecSQL;

As linhas de comandos acima irão fazer com que altere um certo dado, este é o comando básico.

Agora no botão "Deletar", você coloca as seguintes linhas de comandos:

if MessageDlg('AVISO: Confirma Exclusão?', mtInformation, [mbYES, mbNO], 0) = mrYES then
begin
query1.Active := False;
query1.SQL.Clear;
query1.SQL.Add('delete from teste where COD = '+''''+edit1.Text+''''+'');
query1.ExecSQL;
end

Bom ai está, como inserir, aletrar e deletar dados de uma tabela, com comandos básicos. 

Objetos Distribuídos


Um dos maiores paradigmas da indústria de informática, nos dias de hoje, é o novo conceito de processamento cliente/servidor, onde existe...
uma mudança das aplicações codificadas em segmentos, partes ou componentes. Estas aplicações são separadas logicamente em três camadas: usuário, regras de negócio e dados.

A aplicação está dividida ao longo de linhas locais/remotas de dados, o que torna a infra-estrutura de redes das empresas um dos grandes fatores críticos de sucesso no desenvolvimento e implantação de um sistema. O cliente, tipicamente um PC, fornece a interface gráfica enquanto os servidores fornecem um conjunto de serviços.


Esses componentes, conhecidos como objetos, são distribuídos nas redes gerando um novo paradigma dentro de um já existente: a revolução do cliente/servidor. O resultado final é a quebra das aplicações em componentes, onde a reutilização e o baixo custo de implementação são os grandes benefícios obtidos.


Um objeto é essencialmente um componente com inteligência que opera entre sistemas operacionais heterogêneos, desenvolvido em várias linguagens de programação. Na área de desenvolvimento de sistemas, o conceito de objetos está alterando totalmente a arquitetura, desenvolvimento, empacotamento, distribuição e manutenção de software.


Então, qual a diferença entre um objeto clássico e um objeto distribuído? Um objeto clássico possui propriedades e métodos e é gerado através de uma linguagem de programação como Delphi, C++, VB, entre outras.


Esses objetos fornecem reusabilidade de código através de herança, encapsulamento e polimorfismo, propriedades fundamentais da teoria orientada a objetos. Contudo, esses objetos só vivem dentro de um programa; apenas o compilador que os criou conhece a sua existência.


O mundo externo os desconhece e não tem formas de acessá-los. Um objeto distribuído também é uma classe que pode publicar (tornar disponível) tanto suas propriedades quanto seus métodos, mas a linguagem e o compilador usados para criar objetos distribuídos são totalmente transparentes para a implementação desses. Esses objetos têm uma interface definida onde os compiladores geram um código a mais para serem acessados por outros objetos de forma totalmente transparente, isto é, o invocador desconhece o local do objeto invocado, o sistema operacional que esse executa, podendo estar fisicamente na mesma máquina (processo) ou em alguma máquina remota.


Um dos fatores críticos para a implementação de um sistema com componentes distribuídos é a transparência da sua localização física, podendo operar num processador local, num processo diferente ou num processador remoto. Porém, um componente não pode operar no vácuo, e por isso precisa de uma base denominada "barramento" de objetos distribuídos (ORB - Object Request Broker). Esse barramento oferece serviços que permitem a interligação entre os diversos componentes nas diferentes plataformas. É necessário utilizar esse serviço porque a interação entre componentes é requisito básico para a construção de uma aplicação de negócio. Os componentes estão sempre adicionando novos serviços, que são herdados durante sua compilação ou execução e alcançam altos níveis de colaboração entre si.


Nos dias de hoje, existem na indústria dois grandes padrões para desenvolvimento de objetos distribuídos que separam a interface de um objeto de sua implementação: DCOM (Distributed Component Object Model) e CORBA (Common Object Request Broker Architecture).


Os elementos principais da especificação CORBA são a linguagem de definição das interfaces dos objetos que serão criados e colocados à disposição na rede (IDL - Interface Definition Language) e um repositório (IR - Interface Repository) que representa as interfaces (ou classes) de todos os objetos disponíveis no sistema distribuído.


Como criarmos objetos para CORBA e/ou DCOM? Ambos têm o objetivo de fornecer uma transparência de localização de objetos e sua implementação, o que exige definição de interface entre os componentes. Essa interface deve ser publicada (tornada pública) e serve como mecanismo de ligação e acionamento entre esses componentes. A interface dos componentes é especificada em IDL, uma linguagem puramente declarativa que não define nada sobre a implementação desses componentes.

DCOM, além de separar a interface de um objeto de sua implementação, é uma extensão de COM (Component Object Model), parte da família Windows de sistemas operacionais, baseada na infra-estrutura de OLE e Active X. COM/DCOM é um framework baseado na construção de objetos para desenvolvimento que usa uma variedade de linguagens e ferramentas totalmente independentes de linguagem de programação, sendo parte implícita dos sistemas operacionais da Microsoft Windws NT e Windows 95.

Os fatores para uma comparação entre DCOM e CORBA são suporte para plataforma e linguagem, custo e integração.


Com relação à integração é importante a construção de "pontes" entre CORBA e DCOM, que permitirá distribuir objetos entre servidores e estações na Internet/intranet. O OMG definiu os mapeamentos entre COM e CORBA de tal forma que objetos COM podem invocar objetos CORBA e objetos CORBA invocam objetos COM.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Obter caminho de qualquer aplicação Delphi


Saudações, caros delphianos! Quando estamos desenvolvendo uma aplicação executável (.EXE) e necessitamos obter o caminho completo da mesma, costumamos utilizar o método ExtractFilePath, da biblioteca SysUtils, passando por parâmetro o nome do executável de nossa aplicação, como segue

  strPath := ExtractFilePath(Application.ExeName);

Pois bem, mas e se precisarmos fazer o mesmo em uma aplicação ISAPI (.DLL), como IntraWeb ou WebBroker?

Na biblioteca SwSystem, podemos encontrar a variável gsAppPath que contém o caminho da DLL da aplicação. O melhor disso tudo é que podemos utilizar esta variável em qualquer tipo de aplicação, inclusive executáveis!

IBX & Firebird - Out of Memory em relatório com muitos registros


Olá amigos! Certo dia me deparei com um belo "Out of Memory" em uma máquina de 4GB de RAM e uma base de 500MB. O erro aparecia quando o cliente tentava tirar um relatório de vendas de 01/01/2009 à 31/12/2009. Cheguei a pensar que pudesser ser configuração do FB, mas fiz os testes por fora do sistema e não tive problemas com o select. Sendo assim, o problema estava no programa em trazer muitos registros pra ele.

Pensei: se é um relatório, uma vez impresso o registro, pra que armazena-lo em memória? Então fiz o teste com a propriedade "Unidirectional = True" no IBQuery e adivinha?! "Adios" out ouf memory!

Essa semana um amigo me procurou para dizer que teve o mesmo problema e encontrou a dica no site da lista de discussão da firebase, onde a postei originalmente. Então decidi publica-la aqui também para que possa ajudar mais pessoas com este problema.

terça-feira, 24 de maio de 2011

CRM - Compreendendo o assunto


Ouve-se muito falar em CRM. Mas, o que é CRM? Uma técnologia? Um conceito? Uma ferramenta? Veja neste material e esclareça suas dúvidas!
Prezados amigos desenvolvedores, já faz um tempo desde o primeiro artigo, fiquei muito atarefado com a implantação do projeto 2.0 da NF-e.
Um amigo me perguntou um dia desses: “Bruno, ouço falar tanto de CRM, como faço para integrar essa tecnologia nos meus sistemas?”

Primeiro vamos entender o cenário:
O mundo passou por profundas e importantes transformações, sobretudo nos últimos anos, impulsionadas pelo crescimento da Internet. Ao ganhar mais um poderoso canal de comercialização e de comunicação, o setor corporativo precisou rever conceitos e se reestruturar.
Na era digital, tudo é muito rápido. O concorrente está a um simples clique no mouse. Não basta mais oferecer somente um produto ou um serviço de qualidade.
O Customer Relationship Management (CRM), que em Português significa Gerenciamento da Relação com o Cliente, é um sistema integrado de gestão da interação com o cliente, constituído por um conjunto de procedimentos e de processos organizados e integrados a BPM (Business Process Management, ou modelo de gestão de negócios). “Lembrando que quando falo em sistema não necessariamente quero me referir a softwares”.
Os processos e os sistemas de gestão de relacionamento com o cliente permitem que se tenha controle e conhecimento de todas as suas informações de maneira integrada, principalmente com o acompanhamento e registro de todas as interações com a empresa, que ficam disponíveis a todos os setores que necessitem dessa informação. O produto final irá guiar as tomadas de decisões.
A gestão do relacionamento com o cliente permite o registro em tempo real de todos os contatos realizados por ele com a companhia, de forma centralizada. Esses registros independem do canal de comunicação usado (voz, fax, e-mail, chat, SMS, MMS, entre outros) e servem para reunir informações úteis e catalogáveis. Qualquer informação relevante para as tomadas de decisões pode ser registrada e analisada periodicamente, para que sejam produzidos relatórios gerenciais dos mais diversos interesses.

CRM não é tecnologia
Como a implementação de sistemas de CRM requer o emprego de tecnologias, o mercado, no primeiro momento, passou a interpretar o CRM como se fosse uma. Desde que o conceito ganhou as atenções da mídia, o segmento tecnológico de soluções especializadas movimentou-se com força e rapidamente. Atualmente, existe uma infinidade de pacotes vendidos como CRM, mas que, na verdade, contemplam apenas uma parte dele. CRM é muito mais do que um conjunto de software. É um processo contínuo que compreende, além do uso da tecnologia, uma estratégia de negócios e uma mudança de cultura dentro da organização. Pela complexidade, não se implementa CRM de uma única vez e nem de forma padronizada. Assim como os clientes são diferentes, também cada empresa difere das demais.
Um exemplo do uso do CRM bem aplicado aconteceu comigo no dia 21 do mês passado (data do meu aniversário). Recebi um e-mail da Americanas.com contendo um cartão virtual me parabenizando e me dando R$ 15,00 de desconto no total de qualquer compra naquele dia. Resultado: acabei comprando... rsrs
Em resumo, nós podemos desenvolver e integrar nossas soluções, baseadas no conceito CRM, porém precisamos do envolvimento das empresas no que diz respeito a alimentação e gerenciamento das informações.

Parâmetros de instalação para o Firebird 2.5


Meus caros, após muito procurar, localizei no código fonte do Firebird 2.5, junto ao script do Inno Setup, um documento de texto que mais tarde vim a saber por ele mesmo que há como exibi-lo chamando o arquivo de instalação Firebird-1.5.6.5026-0-Win32.exe com o parâmetro /HELP, o que seria super intuitivo se eu não tivesse já tentado isso e deparado com uma caixa de seleção de idioma e cancelado crendo que não teria efeito algum.

Todo este material é transcrição do documento em inglês, cujo não achei referência em local algum até agora, seja nos sites especializados com firebird ou mesmo o portal da HK-Software, desenvolvedora do nosso querido IBExpert. Este documento que encontrei estava em inglês, fiz a interpretação do mesmo em português e testei  parâmetro por parâmetro e aqui está o resultado.

De cara já digo que meus parâmetros padrões são: /FORCE /VERYSILENT /NORESTART /LOG="C:\LOGFB.TXT" /SAVEINF="C:\SAVEINF.TXT" /NOCANCEL

Configuro o Inno Setup para executar o Firebird-1.5.6.5026-0-Win32.exe com estes parâmetros e voilà, o firebird está instalado no ponto de bala sem exibir mensagem alguma ao usuário, sem pedir configuração alguma e finaliza no jeito para que minha aplicação acesse o banco usando o servidor recém instalado.

Mas vamos ao que interessa, os..

Parâmetros de instalação do firebird 2.5

/SP-
Retira a confirmação "This will install... Do you wish to continue?" iniciando diretamente a instalação.

/SILENT
Não exibe o assistente de instalação, porém exibe o progresso.

/VERYSILENT
Não exibe o assistente nem o progresso de instalação.

/SUPPRESSMSGBOXES

Instrui a instalação para não questionar o usuário, mas só possui efeito quando combinado com SILENT ou VERYSILENT, a resposta padrão nas seguintes situações são:

Sim para "Keep newer file?" - Manter os arquivos mais recentes
Não para "File existis, confirm overwrite." - Confirme sobrescrever arquivo existente.
Abort em situações "Abort/Retry"
Cancel em "Retry/Cancel"
Sim (=continue) para "DiskSpaceWarning / DirExists / DirDoesntExist  / NoUninstallWarning / ExitSetupMessage / ConfirmUninstall situation.
Sim (=restart)  para "FinishedRestartMessage/UninstalledAndNeedsRestart"

Cinco mensagens não são suportadas:

     "About Setup"
     "Exit Setup?"
     "FileNotInDir2" exibida quando o seup requer um novo disco a ser inserido e o disco não é encontrado.
     Qualquer mensagem de erro exibida antes da instalação ou desinstalação
     Qualquer mensagem exibida pelo suporte a [Code] do script de instalação.

/LOG

Cria um arquivo de log no diretório TEMP detalhando a instlação dos arquivos e as ações Run do processo de instalação. Isso pode ser uma ajuda de depuração úteis. Por exemplo, se você suspeitar quee um arquivo não está sendo substituído quando você acreditar que deveria ser (ou vice-versa), o arquivo de log vai dizer se o arquivo foi realmente ignorada, e por quê. O arquivo de log é criado com um nome único baseado na data atual e não vai substituir ou incrementar arquivos existentes.

As informações contidas no arquivo de log é de natureza técnica e portanto, não se destina a ser compreensível pelos usuários finais. Também não é projetado para ser analisável por programação, o formato do arquivo sofre alterações constantes.

/LOG="filename"

Igual ao log, exceto pelo fato de poder especificar um caminho e nome do arquivo para o arquivo de log. Caso o arquivo indicado já exista ele é substituído. Se o arquivo não puder ser criado, a instalação será abortada com uma mensagem de erro.

/NOCANCEL

Desabilita o botão de cancelar, faz efeito somente com /SILENT.

/NORESTART

Instrui a instalação a não reiniciar mesmo que isso seja necessário.

/RESTARTEXITCODE=exit code

Especifica o código de saída personalizado que a instalação irá retornar quando uma reinicialização é necessária. Use juntamente com '/ NORESTART.

Veja mais adiante "Setup Exit Codes".

/LOADINF="filename"

Encarrega instalação para carregar as configurações do arquivo especificado. Este arquivo pode ser preparado utilizando o '/ SAVEINF' que é explicado abaixo.

/SAVEINF="filename"

Instrui à instalação para salvar as configurações da instalação para o arquivo especificado.
Use "aspas" se possuir espaços no nome do arquivo.

/LANG=language

Indica o idioma a ser utilizado. Quando um parâmetro válido é informado, a caixa de seleção de idioma que aparece no início da instalação é suprimida. Os parâmetros para linguagem aceitas pelo instalador do firebird 2.5 são: en, ba, fr, de, es, hu, it, pl, pt e ru. Respectivos de inglês, bósnio, francês, alemão, espanhol, hungraniano, italiano, polonês, português e russo.

/DIR="x:\dirname"

Sobrescreve o caminho padrão exibido no formulário de selecionar diretório no assistente. O caminho completo do diretório deve ser informado.

/GROUP="folder name"

Sobrescreve o nome do grupo do menu iniciar exibido no assistente da instalação.

/NOICONS

Instrui a instalação a checar a opção "Não criar nenhuma pasta do Menu Iniciar".

Os parâmetros exibidos até aqui, servem para qualquer instalação criada pelo Inno Setup, que é o caso do firebird. A partir de agora, veremos as opções que valem somente para o instalador do firebird:

/COMPONENTS="lista de componentes separados por ;"

Escolhas:

    ServerComponent\SuperServerComponent,
    ServerComponent\ClassicServerComponent,
    ServerComponent,
    DevAdminComponent and
    ClientComponent

Este comando substitui os componentes das configurações padrão. Usando este parâmetro estará usando um tipo personalizado da instalação, um completo exige a combinação de componentes, por exemplo:
   /COMPONENTS="ServerComponent\SuperServerComponent,ServerComponent,DevAdminComponent,ClientComponent"

/TASKS="lista de tarefas separadas por ;"

Escolhas:

    UseGuardianTask
    UseApplicationTask
    UseServiceTask
    AutoStartTask
    InstallCPLAppletTask
    MenuGroupTask
    CopyFbClientToSysTask
    CopyFbClientAsGds32Task

Ao usar este comando somente as tarefas especificadas serão aplicadas, desabilitando os demais, o que torna o uso combinado deste parâmetro com /NOCPL, NOGDS32 ou /COPYFBCLIENT conflitantes.

/MERGETASKS="lista de tarefas separadas por ;"

É como o parâmetro /TASKS, porém indicar uma tarefa ou mais não indica que as tarefas checadas por default serão desmarcadas. Na prática, marca a tarefa indicada e as demais permanecem como são em default.
/FORCE

O instalador ignora a sua análise do atual de ambiente. Ele tentará instalar e configurar o Firebird como se nenhuma versão anterior do Firebird ou InterBase foi instalado. Isto pode ser útil se você tiver uma instalação corrompida que não é possível desinstalar.

/NOCPL

Não instala o applet de painel de controle. Útil para evitar exigir reiniciar a instalação em alguns sistemas operacionais.

/NOGDS32

Não instala a biblioteca de cliente para o diretório do sistema, mesmo que a isntalação queira copiar.

/COPYFBCLIENT

Copia o fbclient.dll ao diretório do sistema. Isto é recomendado para a instalação do cliente, se tiver certeza de que você só vai ser acesso a uma versão de servidor único. Se os pedidos de seus clientes são suscetíveis de tirar proveito de acessar as versões de servidor diferente desta não é recomendado.

Setup Exit Codes

O setup irá retornar um destes códigos de saída:

      0 - Sucesso na execução.
      1 - Falhou ao inicializar.
      2 - Usuário cancelou inciar a instalação.
      3 - Erro fatal preparando para a próxima fase da instalação, por falta de memória ou falha de recursos do windows.
      4 - Erro fatal durante o processo de instalação atual, gera diálogo Abort-Retry-Ignore.
      5 - Usuário clicou em cancel durante o processo de instalação ou abor em mensagem referenciada no código de saída 4.
      6 - Setup finalizado de maneira forçada pelo debugger. Run | Terminate usado em IDE



Comandos suportados pelo unistall.exe

/SILENT, /VERYSILENT

O desinstalador não irá pedir ao usuário confirmações ou exibir que a instalação foi concluída.
Arquivso compartilhados que não estão mais em uso serão excluídos sem confirmação.
Todas as mensagens de erro crítico ainda serão exibidas na tela.
Quando especificado /VERYSILENT a janela de progresso de desinstalação não será exibida.
Se a reinicialização for necessária e o comando /NORESTART não for usado e /VERYSILENT for especificado, o desinstalador irá reiniciar sem pedir.

/SUPPRESSMSGBOXES

Suprime as caixas de mensagens. Só tem um efeito quando combinado com /SILENT e /verysilent.
Consulte /SUPPRESSMSGBOXES dos comandos de instalação para mais detalhes.

/LOG

Cria arquivo de log da desinstalação com nome baseado na data e hora atual, não sobrescreve nem incrementa arquivo existente. É extremamente técnico e a estrutura das linhas podem ser modificadas sem aviso de uma instalação para outra.
/LOG="filename"

Igual ao log, exceto pelo fato de poder especificar um caminho e nome do arquivo para o arquivo de log. Caso o arquivo indicado já exista ele é substituído. Se o arquivo não puder ser criado, a desinstalação será abortada com uma mensagem de erro.

/NORESTART

Nada haver com a bandinha emo meia boca, somente instrui a instalação a não reiniciar mesmo que isso seja necessário.


Comando próprio de desinstalação do firebird

/CLEAN

Remove os arquivos: firebird.conf, aliases.conf, firebird.log e security2.fdb

Unistaller Exit Codes

Retorna diferente de 0 se for abortado por cancelamento ou erro fatal.

Microsoft, Skype e Delphi


Como você certamente sabe, a Microsoft anunciou na última semana a compra do Skype, uma das maiores da história da companhia. De fato, pagaram 8.5 bilhões de dólares para a empresa de telefonia virtual conhecida mundialmente. Aqui eu não entrar em detalhes na questão financeira ou comentar sobre o preço (bastante algo, pelo que vejo, mas possivelmente bom para posicionar a Microsoft além de seus negócios tradicionais).

O que me interessa, ao invés disso, é focar em um detalhe, não menos importante. O cliente do Skype para Windows, de longe mais utilizado e de maior sucesso é escrito em Delphi. Alguém poderia perguntar se uma aplicação feita em Delphi vale 8 bilhões, quanto vale o Delphi? Mas isso não seria realista. Certamente é um bom anúncio para o Delphi, espero que o marketing da Embarcadero possa tirar proveito disso.

Usar Delphi foi bom para o Skype?

Da perspectiva de desenvolvedor, o real e mais importante é tentar descobrir o quanto a decisão de usar o Delphi foi boa para o Skype em primeiro lugar, se isso contribuiu para o sucesso do produto e da companhia, e se eles tivessem escolhido uma ferramenta diferente. Eu acho que a resposta para esta questão destaca alguns aspectos positivos do Delphi para ISVs (independent software vendor – fornecedor de software independente) que querem fazer a distribuição de suas aplicações facilmente.

De fato, a não necessidade de um ambiente de execução (como Java ou .NET) torna a distribuição de um programa em Delphi significativamente mais simples do que uma aplicação C# ou Java. Também, torna possível suportar um grande número de versões de Windows de um único executável. No momento o download do Skype é bem alto, mas costumava ser menor antigamente, quando a banda era mais limitada. Ainda, não requerer dúzias, quando não centenas, de megabytes de bibliotecas torna a distribuição ainda menor do que de aplicações gerenciadas. Além de não necessitar bibliotecas, não existe componente COM ou outras bibliotecas de configuração específica em Windows, novamente fazendo o processo de distribuição e instalação bem simples.

De outro lado, embora eu não conheça muito sobre como é o Skype internamente, a alta qualidade da integração de aplicações Delphi para Windows, o suporte a múltiplas bibliotecas de Socket e conjuntos de componentes visuais, permitem ajudar a criar mais facilmente um clone do Skype do que com outra de ferramentas de desenvolvimento não gerenciadas, como o Microsoft Visual C++.

Skype e Delphi

Sendo assim, acho que o Delphi contribuiu para o sucesso do Skype, embora é difícil dizer o quanto. Agora, pode o Skype contribuir para o sucesso do Delphi? Possivelmente... você não usaria uma ferramenta que lhe permite criar uma empresa de 8 bilhões? Piadas a parte, deixemos que todos saibam que o cliente do Skype para Windows é feito em Delphi e é uma ótima maneira de alavancar a ferramenta de desenvolvimento da Embarcadero. Mas o Skype não esta sozinho, veja o Show Case para uma maior gama de aplicações feitas em Delphi.

domingo, 22 de maio de 2011

Delphi.Net - Evitando o re-envio das informações no Refresh


Olá todos! Segue aqui uma dica para o pessoal que desenvolve para .net com delphi (BDS 2006). Como demorei para encontrar essa solução, resolvi compartilhá-la para ajudar os demais usuários de delphi.net

O problema é o seguinte: desenvolvi uma página em asp.net web forms do delphi que faz insert em um banco de dados SQL Server. Tudo funcionou OK, porém quando o usuário clicava no refresh do browser, este executava o último request feito ao servidor web e, se no caso fosse um insert por exemplo, ele efetuava o insert dinovo, ou seja. "PAU" rsrs !!! Desenvolvi uma solução simples implementando o evento page_prerender e page_load do lado do servidor.

Observação: a procedure Page_PreRender(sender: System.Object; e: System.EventArgs); não é iniciada pelo delphi quando vc cria um novo asp.net web form, portanto, sua declaração, implementação e inicialização tem que ser feita manualmente.

Segue abaixo o código:

unit WebForm1;

interface

uses
  System.Collections, System.ComponentModel,
  System.Data, System.Drawing, System.Web, System.Web.SessionState,
  System.Web.UI, System.Web.UI.WebControls, System.Web.UI.HtmlControls;

type
  TWebForm1 = class(System.Web.UI.Page)
  {$REGION 'Designer Managed Code'}
  strict private
    procedure InitializeComponent;
    procedure Button1_Click(sender: System.Object; e: System.EventArgs);
  {$ENDREGION}
  strict private
    procedure Page_Load(sender: System.Object; e: System.EventArgs);
    procedure Page_PreRender(sender: System.Object; e: System.EventArgs);
  strict protected
    Button1: System.Web.UI.WebControls.Button;
    TextBox1: System.Web.UI.WebControls.TextBox;
    procedure OnInit(e: EventArgs); override;
  private
    { Private Declarations }
  public
    { Public Declarations }
  end;

implementation

{$REGION 'Designer Managed Code'}
///

/// Required method for Designer support -- do not modify
/// the contents of this method with the code editor.
/// By Reinaldo Holanda Carlos
/// Diferenciar postback de um controle em relação ao refresh ... para que o refresh não execute
/// o último request repetidamente , isso pode evitar erros pois se o seu último request foi um insert
/// ele vai executar de novo esse insert clicando no refresh do browser ou com a tecla f5
/// com esse código identifico quando é um postback de um controle e quando é um postback do refresh do browser.
///

procedure TWebForm1.InitializeComponent;
begin
  Include(Self.Button1.Click, Self.Button1_Click);
  Include(Self.Load, Self.Page_Load);
  include(self.PreRender, self.Page_PreRender);
end;
{$ENDREGION}

procedure TWebForm1.Page_Load(sender: System.Object; e: System.EventArgs);
begin
  // TODO: Put user code to initialize the page here
  if not (IsPostBack) then //na primeira vez coloca data
  begin
    Session['CheckRefresh'] := Server.UrlDecode(System.DateTime.Now.ToString());
  end;
end;

procedure TWebForm1.Page_PreRender(sender: TObject; e: System.EventArgs);
begin
  ViewState['CheckRefresh'] := Session['CheckRefresh'];
end;

procedure TWebForm1.OnInit(e: EventArgs);
begin
  //
  // Required for Designer support
  //
  InitializeComponent;
  inherited OnInit(e);
end;

procedure TWebForm1.Button1_Click(sender: System.Object; e: System.EventArgs);
begin
    if (Session['CheckRefresh'].ToString() =
       ViewState['CheckRefresh'].ToString())  then
    begin
      Response.Write('

Request disparado por um CONTROLE

>'+'
');
      Response.Write(Session['CheckRefresh'].ToString()+' - '+ViewState['CheckRefresh'].ToString());
      Session['CheckRefresh'] := Server.UrlDecode(System.DateTime.Now.ToString());
    end
    else
    begin
      Response.Write('

Request disparado por um refresh do Browser: ' + request.Browser.Browser + '


');
      Response.Write(Session['CheckRefresh'].ToString()+' - '+ViewState['CheckRefresh'].ToString());
    end;
end;

end.

Ordenando registros via SQL pelo título das colunas do DBGrid


Esta dica vem para mostrar como fazer a ordenação dos registros do DBGrid ao se clicar no título das colunas, para quem não utiliza o ClientDataSet e precisa fazer a ordenação via SQL.

Caso você utilize o CDS, leia a dica "ClientDataSet - Clicando no Título das Colunas do DBGrid para Ordenar".

Primeiramente, crie um variável global ou pública (no meu caso eu criei com o nome "ordena") do tipo Boolean.

Depois inicialize ela quando abre o formulário, no evento onCreate, passando ela para True.

procedure TfrmLista_Grupo.FormCreate(Sender: TObject);
begin
  Ordena := True;
end;

Depois no evento DBGrid1TitleClick, faça o seguinte código:

procedure TfrmLista_Grupo.DBGrid1TitleClick(Column: TColumn);
var
  i : integer;
  coluna : String;
begin
  //para todas as colunas
  for i := 0 to DBGrid1.Columns.count-1 do
  begin
    DBGrid1.Columns[i].Title.Color := clBtnFace; //fundo padrão
    DBGrid1.Columns[i].Title.Font.Color := clBlack; //texto preto
    DBGrid1.Columns[i].Title.Font.Style := []; //sem efeito
  end;

  coluna := Column.FieldName;
  Column.Title.color := clInfoBk; //quando clicado ele muda a cor do titulo,fonte
  Column.Title.Font.Color := clBlue;
  Column.Title.Font.Style := [fsBold, fsItalic];
  if (Ordena) then
  begin
    IBDataSet.Active := false;
    IBDataSet.SelectSQL.Clear;
    IBDataSet.SelectSQL.Add('SELECT * FROM NOME_DA_TABELA ORDER BY ' + coluna);
    IBDataSet.Active := True;
    Ordena := False;
  end
  else
  begin
    IBDataSet.Active := false;
    IBDataSet.SelectSQL.Clear;
    IBDataSet.SelectSQL.Add('SELECT * FROM NOME_DA_TABELA ORDER BY ' + coluna + ' DESC');
    IBDataSet.Active := True;
    Ordena := True;
  end;
end;

Arredondamento Matemático


Veja nesta dica uma função que faz o arredondamento matemático de um número, assim como é feito pela calculadora

// <--- Faz arredondamento de forma matemática igual da calculadora
function TdmVendas.Arredondamento(Valor: Extended; Decimais: integer): Extended;
var
  Factor, Fraction, Arred : Extended;
  i : integer;
  vFraction : string;
  vlrFrac : Variant;
begin
  Factor := IntPower(10, Decimais);
  Valor := StrToFloat(FloatToStr(Valor * Factor));
  Result := Int(Valor);
  Fraction := Frac(Valor);
  vFraction := floattostr(Fraction);
  for i := 0 to Length(vFraction) do
  begin
      vlrFrac := Copy(vFraction,(Length(vFraction)-i),1);
      if vlrFrac = ',' then
      begin
         if Arred > 0 then
            Result := Result + 1;
         Result := Result / Factor;
         exit;
      end;
      vlrFrac := vlrFrac + Arred;
      Arred  := 0;
      if vlrFrac > 5 then
         Arred := 1;
  end;
end;

Antes de compilar, não esqueça de declarar ao uses a unit Math.

Recompilando as bibliotecas RTL no Delphi 7 - Adequação ao XP SP3


Com a última atualização do windows em vigor (Service Pack 3) percebi que meu Delphi 7 estava produzindo executáveis que estavam sendo bloqueados pelos Antivirus mais populares (como o AVG e o Avast), acusando-os de contaminados

Após muitas pesquisas, baseado na suposição de que a razão do fenômeno seria o SP3, experimentei a recompilação das bibliotecas RTL, o que resultou em solução do problema.

Para tanto, segue abaixo o procedimento:

    Ir para o diretório Delphi7 e fazer um backup do diretório 'lib';
    Ir para o diretório Delphi7\Source\Rtl. Neste local deve haver o arquivo 'makefile';
    Neste local, deve-se criar um subdiretório '\lib';
    Entrar no command-line e digitar 'MAKE';
    Serão produzidos arquivos 'dcu' no diretório 'lib' criado no passo 3;
    Sobrescrever estes arquivos no diretório lib original do Delphi7;

Pronto. RTL re-compilada.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Retornar o mês por extenso, usando array

Nesta dica, vamos criar uma função para retornar o mês por extenso, somente informando o número do mês.

Programando:

interface

uses
Windows, Messages, SysUtils, Classes, Graphics, Controls, Forms, Dialogs,StdCtrls;

type
TForm1 = class(TForm)
Button1: TButton;
Label1: TLabel;
procedure Button1Click(Sender: TObject);
function MesExtenso( Mes:Word ) : string;
private
{ Private declarations }
public
{ Public declarations }
end;

var
Form1: TForm1;

implementation

{$R *.DFM}

function TForm1.MesExtenso( Mês:Word ) : string; const meses : array[0..11] of PChar = ('Janeiro', 'Fevereiro', 'Março', 'Abril', 'Maio', 'Junho', 'Julho', 'Agosto', 'Setembro','Outubro', 'Novembro', 'Dezembro');
begin
result := meses[mes-1];
End;

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
begin
label1.Caption := MesExtenso(3);
end;

end.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Usando MessageBox

Para que as mensagens apareçam em portugues (na lingua no sistema) não é necessário a tradução das units.

Invés de usar a função messagedlg eh melhor usar a função MessageBox

Sintax:

MessageBox (Handle, Messagem, Caption, Botoes)
onde

Handle : Endereço do form na memória ; Sempre usu Application.Handle
Messagem : A messagem a ser mostrada
Caption : O titulo da messagem
Botoes : Os Botoes que irao ser mostrados. Na lingua do sistema

MB_ABORTRETRYIGNORE A messagem mostra os tres botoes: Abort, Retry, and Ignore.
MB_OK A messagem mostra um botoao: OK. This is the default.
MB_OKCANCEL A messagem mostra os dois botoes: OK and Cancel.
MB_RETRYCANCEL A messagem mostra os dois botoes: Retry and Cancel.
MB_YESNO A messagem mostra os dois botoes: Yes and No.
MB_YESNOCANCEL A messagem mostra os tres botoes: Yes, No, and Cancel.
Sons
MB_ICONEXCLAMATION, MB_ICONWARNING: Mostra o icone de exclamação e som conrrespondente. Analo aos demais
MB_ICONINFORMATION, MB_ICONASTERISK
MB_ICONQUESTION
MB_ICONSTOP,
MB_ICONERROR,
MB_ICONHAND
Botoes padrao
MB_DEFBUTTON1: Padrao nao precisa ser colocado.
MB_DEFBUTTON2: Coloca o segundo botao como padrao
MB_DEFBUTTON3: Coloca o terceiro botao como padrao
MB_DEFBUTTON4: Coloca o quarto botao como padrao
Respostas
IDABORT
IDCANCEL
IDIGNORE
IDNO
IDOK
IDRETRY
IDYES

Exemplo:

Case MessageBox (Application.Handle, Pchar ('Deseja excluir o arquivo' + #13 + Label1.caption), 'Exclusao de arquivo', MB_YESNOCANCEL+MB_EXCLAMATION+MB_DEFBUTTON2) of
idYes: Procedimento
idNo: Procedimento
idCancel: Procedimento
end;

O que fazer quando o StrToIntDef gera uma exceção

Quando utilizamos a função StrToInt e a string original não é um inteiro, o programa gera uma exceção. Para evitar isto, podemos utilizar a função StrToIntDef, que insere um valor predeterminado (default) caso a string não possa ser convertida em inteiro.

Veja o exemplo:

procedure TForm1.Button1Click(Sender: TObject);
var
    NumberString: string;
    Number: Integer;
begin
    NumberString := Edit1.Text;
    Number := StrToIntDef(NumberString, 1000);
    Edit2.Text := IntToStr(Number);
end;

Para que servem OnGetEditMask, OnGetEditText e OnSetEditText do TStringGrid

O evento OnGetEditMask ocorre quando entramos no modo de edição. Neste momento podemos verificar em qual linha/coluna se encontra o cursor e então, se quiser, poderá especificar uma máscara de edição. Exemplo:

procedure TForm1.StringGrid1GetEditMask(Sender: TObject; ACol, ARow: Integer; var Value: String);
begin
  if (ARow = 1) and (ACol = 1) then
  Value := '(999) 999-9999;1;_'; // Telefone
end;
O evento OnGetEditText ocorre também quando entramos no modo de edição. Neste momento podemos manipularmos o texto da célula atual (linha/coluna) e então podemos simular algo tal como uma tabela onde opções podem ser digitadas através de números. Exemplo:

procedure TForm1.StringGrid1GetEditText(Sender: TObject; ACol, ARow: Integer; var Value: String);
begin
  if (ARow = 1) and (ACol = 2) then begin
  if StringGrid1.Cells[ACol, ARow] = 'Ótimo' then
  Value := '1'
  else if StringGrid1.Cells[ACol, ARow] = 'Regular' then
  Value := '2'
  else if StringGrid1.Cells[ACol, ARow] = 'Ruim' then
  Value := '3';
  end;
end;

O evento evento OnSetEditText ocorre quando saímos do modo de edição. Neste momento podemos manipular a entrada e trocar por um texto equivalente. Normalmente usamos este evento em conjunto com o evento OnGetEditText. Exemplo:

procedure TForm1.StringGrid1SetEditText(Sender: TObject; ACol, ARow: Integer; const Value: String);
begin
  if (ARow = 1) and (ACol = 2) then begin
  if Value = '1' then
  StringGrid1.Cells[ACol, ARow] := 'Ótimo'
  else if Value = '2' then
  StringGrid1.Cells[ACol, ARow] := 'Regular'
  else if Value = '3' then
  StringGrid1.Cells[ACol, ARow] := 'Ruim'
  end;
end;
Observações

Para testar o exemplo anterior crie um novo projeto e coloque no Form1 um TStringGrid. Mude os três eventos mencionados conforme os exemplos. Execute e experimente digitar nas céluas 1 e 2 da primeira linha (na parte não fixada).